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ToggleDescubra como que aprender a programar pode impactar a sociedade e o desenvolvimento das pessoas.
“Todo mundo deveria aprender a programar um computador porque isso ensina você a pensar”. A frase de Steve Jobs sobre programação, que ficou conhecida em 2013 pela campanha da Code.org, resume bem a importância que aprender a programar tem para a sociedade e para o próprio desenvolvimento das pessoas. Não é à toa que instituições como a Code incentivam o ensino da ciência da computação desde a infância. Para diversos especialistas, a programação é a nova alfabetização. Só nessas poucas linhas você já tem explícitos pelo menos dois ótimos motivos para aprender a programar, mesmo que você não queira se tornar um programador. Se você ainda não se convenceu, confira a seguir nove razões para entrar de vez no universo da programação:
1. Faça a diferença no mercado de trabalho hoje e garanta a sua presença nele amanhã
A razão mais óbvia para aprender a linguagem dos computadores é estar preparado para o mercado de trabalho, seja para atuar como programador atendendo a uma demanda crescente por este profissional, com salários que vão de 2 mil a quase 9 mil reais, seja para atuar em outras áreas, segundo o site Love Mondays – uma comunidade online de carreiras. Os softwares já estão em toda parte e a expectativa para um futuro próximo é que a tecnologia esteja ainda mais presente, por meio de chips programáveis, do conceito de internet das coisas (IoT) e inteligência artificial. A digitalização e a robotização devem eliminar várias profissões que existem hoje. Segundo a consultoria Ernst & Young, serão pelo menos 10 até 2025. E mesmo as que permanecerem serão profundamente modificadas, pois todas as áreas farão uso de tecnologia. Ou seja, os profissionais que a dominarem se destacarão. Aliás, eles já se destacam, pois a falta de profissionais capacitados para o digital é uma realidade, como mostra a pesquisa “The Digital Talent Gap Are Companies Doing Enough?”, feita em nove países.
2. Aprender a programar te ajuda a pensar
Assim como Steve Jobs afirmou, para João Vilhete, professor e pesquisador da Unicamp, ensinar programação é o mesmo que ensinar a pensar. Ele se dedica há anos à robótica pedagógica, tendo inserido em escolas ambientes de aprendizagem baseados em dispositivos robóticos que permitem a construção do conhecimento nas diferentes áreas das ciências. Na transição da era da informação para a era do conhecimento, “aprender a aprender” é um diferencial. Com tantas informações disponíveis facilmente e em tempo real, os modelos de aprendizagem pautados na simples transmissão de conhecimento já não fazem mais sentido, especialmente para as gerações que nasceram conectadas. O conhecimento passa a ser construído e saber pensar é o caminho para se tornar um autodidata, o que, com certeza, faz toda a diferença.
3. Programação é a nova alfabetização
Você pode não querer virar um escritor profissional, ainda assim, deve achar essencial aprender a ler e a escrever. Essa deve ser a nova lógica para o aprendizado da linguagem de programação. Por isso, a disciplina tida como uma das habilidades essenciais do século 21 já é vista como a nova alfabetização ou o novo inglês. Segundo Resnick, nesta entrevista publicada no Portal Exame, “em um mundo repleto de tecnologia, quem não aprender a programar será programado”. A falta de letramento digital também é preocupante. Para Ali Partrovi, um dos criados do Code.org, é uma questão de sobrevivência, uma necessidade para continuarmos conectados ao mundo. “Tudo o que fazemos responde a um algoritmo. É hora de que todos entendam como e por quê”, disse em entrevista ao jornal El País. Ou seja, a programação não é, necessariamente, um fim, mas, com certeza é um meio.
4. Aprenda várias disciplinas ao mesmo tempo
Aprender programação é se desenvolver multidisciplinarmente, já que requer colocar em prática uma série de teorias ensinadas em física, matemática e química, alguns idiomas, como o inglês, além de várias linguagens de programação. Há até quem chame essa forma específica de raciocinar de “pensamento computacional”, que atribui os fundamentos da computação nas mais diversas áreas do conhecimento, combinando matemática, lógica e algoritmos, em uma nova forma de pensar sobre o mundo.
5. Desenvolve a habilidade de resolver problemas
O pensamento computacional traz, inclusive, a metodologia para solucionar problemas, que parte da divisão da questão em uma sequência de partes menores. Afinal, não tem como fugir: tomar decisões e resolver problemas são ações quase que obrigatórias em nossas vidas (ainda que não sejam sempre lá muito bem vindas!). E programar é, no fundo, exatamente isso. O processo de aprendizagem tem mais a ver com o processo de superar problemas do que criar algoritmos complicados. Aliás, a própria definição de algoritmos mostra essa relação, já que eles são uma série de instruções que buscam resolver um problema e gerar um resultado. É também a busca por soluções que viabiliza a criação de recursos que facilitam o dia a dia das pessoas, como o DropBox, criado a partir do problema de seu criador, Drew Houston, que sempre esquecia o pendrive.
6. Não é só uma questão de máquinas, nem números, tem a ver com humanidade
É difícil imaginarmos a vida sem uma série de facilidades que a tecnologia nos trouxe. Aprender a programar é ter nas mãos o “poder” de melhorar ou facilitar a vida das pessoas, por meio da criação de softwares e aplicativos que possam resolver problemas reais da sociedade e tornar o mundo um lugar melhor para se viver. “É a coisa mais próxima que existe de ter superpoderes”, como citou Houston. Nas palavras de Gabe Newell, criador da Valve, “os programadores são os magos do futuro”.
7. Trabalha a persistência e a capacidade de superação
Se a sensação de criar uma solução que pode estar disponível para bilhões de pessoas é a de superpoderes, o processo criativo, por outro lado, não tem nada de mágico. Como qualquer habilidade, são precisos muito treino, dedicação e persistência. Antes de chegar à resolução de cada problema, há uma sequência de erros e tentativas, muito mais presentes até que os acertos.
8. Estimula a criatividade
Para Resnick “programar estimula você a praticar sua criatividade e a desenvolver novas formas de se expressar”. É dar vida às ideias, a universos até então inexistentes, a soluções até então impensáveis. Como acreditava Albert Einsten, a imaginação é mais importante que o conhecimento. E a programação é um dos meios possíveis de transformá-la em realidade e fazer a diferença no mundo.
9. Todo mundo é capaz de aprender
Assim como não precisa ser um gênio para aprender a ler e a escrever, também não precisa ser um gênio para aprender a programar. Agora, se você quer ir ainda mais longe nesse universo da programação faça um de nossos cursos Ead gratuitos de programação.