Estudo biblico para a quinta feira. Tema: Entendendo Minha Identidade de Filho

Entendendo Minha Identidade de Filho

Nos quatro Evangelhos o ministério, propósito e as obras de Jesus são reveladas segundo a descrição de escritores que, inspirados pelo Espírito Santo, constroem a narrativa dos feitos e ações de Cristo. Através destas narrativas a nossa fé é fortalecida, nossos valores são estabelecidos e nossas ações são guiadas. Jesus é apresentado como referencial em muitas áreas, mas hoje nosso foco será estabelecido na filiação, em como Ele desfrutava da paternidade, em Deus. Jesus é a nossa referência maior no desfrutar da paternidade de Deus, e por isso vamos aprender com Ele três verdades poderosas para aplicarmos em nosso dia a dia.

Como filhos amados…

1. Somos ALVOS do AMOR do Pai. “Então uma voz dos céus disse: Este é o meu Filho amado…” (Mateus 3.17). “Este é o meu filho amado” é o estabelecer de Deus como Pai e de Jesus como alvo do amor, sendo Filho. Sem dúvida se torna especial perceber isso: que o aparecimento público de Jesus, em seu ministério terreno, registrado em Mateus se inicia diante da validação do Pai. E de fato isso é transformador para mentalidade da época, diante da cultura dos Judeus, que só viam Deus como Senhor e nunca tão próximo e perto como Pai. Em todos os momentos, em cada oração, nos ensinos públicos ou nas conversas com os discípulos, Jesus está sempre revelando o desejo de Deus de nos ter como filhos, alvos do amor do Pai. A paternidade divina nunca esteve tão afetada ou distorcida, mas a filiação humana é onde o problema estava arraigado, por consequência do pecado. Mas a cruz consumou o preço do resgate da nossa identidade de filho amado e nos deu o direito de acessar nossa filiação diante da paternidade de Deus (João 1.12).

2. Fomos ALCANÇADOS pela GRAÇA do Pai“Então uma voz dos céus disse: Este é o meu Filho amado, em quem me agrado.” (Mateus 3.17). É natural, na maioria das vezes, validarmos pessoas segundo o que elas fazem de bom. Validamos boas práticas, nos agradamos de boas condutas e isso não está errado. Quem sabe para muitos de nós seria fácil validar Jesus depois de todos os milagres, sinais e prodígios, porém a validação do Pai não ocorre no final do ministério de Cristo depois de já ter feito tudo e vivido em obediência, mas no início de tudo, ainda antes de grandes obras ou feitos. Isso nos permite perceber que eu não faço coisas boas para ser aceito como filho e alvo do amor do Pai, pelo contrário, eu sou um filho amado, por meio da graça, e por isso minhas ações precisam ser coerentes com a validação de amor e de paternidade que eu já recebi por meio da obra de Jesus na cruz.

3. NÃO DUVIDAMOS do que o pai DIZ SOBRE NÓS“Então Jesus foi levado pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo. Depois de jejuar quarenta dias e quarenta noites, teve fome. O tentador aproximou-se dele e disse: Se você é o Filho de Deus, mande que estas pedras se transformem em pães.” (Mateus 4.1-3). O que Deus diz sobre nós é suficiente. Nesta ocasião, Jesus após jejuar quarenta dias e quarenta noites, é tentado pelo diabo que o interroga usando a expressão “se você é filho de Deus.” Ele poderia ter dito: “se você opera milagres”, ou “se você é poderoso”, mas não foi isso que ele usou para confrontar Jesus. Quantas vezes o diabo quer nos fazer duvidar do que Deus disse? O diabo sabe quem Jesus é (Marcos 5.7;Mateus 8.29), mas tentou fazer Jesus duvidar de sua identidade. Quantas vezes o diabo, da mesma forma, nos tenta afim de duvidarmos do que Deus já disse a nosso respeito? A resposta que Jesus dá ao diabo deixa claro que precisamos viver pautados e conduzidos pelas palavras que Deus diz sobre nós, sem duvidar da identidade que temos no Pai (Mateus 4.4).

• Para reflexão: “Jesus respondeu: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus.” (Mateus 4.4)

• Para oração: Busque, em seu tempo de oração, ouvir a voz do Pai e meditar no que Ele diz sobre a sua identidade nEle.

• Para aplicação: A maneira como construímos nossa identidade determina nosso posicionamento diante dos desafios da vida. Jesus era filho e se portava como filho, ensinava como filho, orava como filho e vivia como filho. Que possamos não somente entender que somos filhos, mas viver como filhos de Deus.

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