Louvor e adoração

LOUVOR E ADORAÇÃO

Introdução: Qual o objetivo principal das reuniões das Igrejas? Por que vamos aos domingos ao Templo? O que vamos fazer lá? Muitos, com muita simplicidade, responderiam espontaneamente: “Ouvir o sermão do pregador.”

Esse tipo de resposta acontece comumente, pela falta de informação bíblica sobre o propósito de Deus para o homem: Ser criado para o louvor da Sua glória (Ef 1:6). Devemos apresentar a Deus um culto racional (Rm 12:1).

– Muitas vezes, nossa intenção nos cultos não é apresentar-nos a Deus, mas sim, esperarmos que Deus se apresente a nós através da oração, leitura bíblica, mensagem, músicas apresentadas e hinos que cantamos. É evidente que Deus se utiliza de todas essas formas para falar aos corações e nos levar a tomarmos atitudes. Mas Ele quer que nos apresentemos, para que, OFEREÇAMOS LOUVOR e não, simplesmente, para que RECEBAMOS ALGO.

– Com o passar dos anos, o materialismo, existencialismo e outras influências que recebemos da modernidade afastaram dos momentos de adoração a CONTEMPLAÇÃO. Esta era anteriormente praticada, com freqüência, no meio do povo judeu, no período bíblico.

É tempo de resgatar a verdadeira adoração. Deus espera de nós uma maior intimidade com Ele, através do louvor.

1. Definição

De forma geral, os dicionários dizem que “cultuar” ou “adorar” significa “uma atribuição de honra e glória a quem ou ao que o adorador considera de valor supremo”. Como cristãos, diríamos que “é a veneração ou devoção expressa ao Deus Trino, em público ou pessoalmente.”

2. Formas De Culto

De forma geral, os dicionários dizem que “cultuar” ou “adorar” significa “uma atribuição de honra e glória a quem ou ao que o adorador considera de valor supremo”. Como cristãos, diríamos que “é a veneração ou devoção expressa ao Deus Trino, em público ou pessoalmente.”

a) O culto carismático – com manifestações emocionais, sonoras, visíveis, mostrando atitude dos adoradores em relação a Deus. É a livre participação dos que cultuam, através de gestos, movimentos corporais. gritos de aleluia e cânticos espirituais. Ex.: Este tipo é, principalmente, identificado em igrejas carismáticas pentecostais.

b) O culto didático e pedagógico – exercício pela pregação, ensino e exortação. Ex.: Muitas vezes é praticado por batistas e presbiterianos.

c) O culto eucarístico – valoriza o culto por meio da Ceia do Senhor. A Eucaristia representa o cerne da aproximação entre Deus e o cultuante. Ex.: Igrejas luteranas, anglicanas e católicas, principalmente.

d) O culto kerigmático – (vocábulo grego “kerigma” quer dizer: proclamação). Focaliza a atenção sobre a evangelização dos não convertidos. As diversas partes do culto são direcionadas aos perdidos, para se entregarem a Jesus.

e) O culto diakonal – Deus é visto no irmão necessitado. As boas obras, a caridade, os atos de compaixão em favor dos que sofrem, passam a ser expressão de culto ao Senhor.

f) O culto koinoniático (do grego “koinonia”, que quer dizer: comunhão). O culto concentra-se na comunhão uns com os outros.

2.1 – Perigos

O culto cristão tem sido ameaçado por dois perigos:

a) o formalismo – que sacramenta o modo de adorar a Deus, anulando um contato vital com Deus.
Ex.: Igreja de Éfeso – Perdeu o primeiro amor, caiu no formalismo.
b) uma espontaneidade excessiva – que encoraja a liberdade, desprezando qualquer forma, criando confusão e desordem.
Ex.: Igreja de Corinto – Amando a liberdade, perdeu a santificação

2.2 – Veículo

A forma do culto deve ser o veículo adequado para conduzir o adorador a um encontro real com Deus. O ideal é juntar a forma com a expressão interna do coração, coadunando isto ao máximo, com a verdade revelada na Bíblia, sobre a pessoa de Deus.

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