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Tendo uma vida em comum
“Todos os que creram estavam juntos e tinham tudo em comum”. (At 2.44)
A vida foi feita para ser partilhada.
O propósito de Deus para o homem é que ele viva em grupo e compartilhe das necessidades do mesmo.
A comunhão proposta por Deus perdeu muito seu significado, pois, a comunhão hoje se resume em pequenos e rápidos encontros, uma atividade social ou diversão e comida.
A verdadeira comunhão não é apenas comparecer nos cultos ou participar da Santa Ceia. Ter comunhão é ter uma vida em comum, é participar das alegrias ou tristezas do irmão, é cumprir os mandamentos recíprocos (Rm 12.15).
Ter uma vida em comum, participando das atividades do grupo é mais perceptível em grupos pequenos, não que ela não possa ser compartilhada em grupos grandes.
Jesus ministrou a um pequeno grupo de discípulos, mas também ministrou às multidões.
É importante que dentro da igreja haja os pequenos grupos compartilhando entre si e que cada pessoa participe de um pequeno grupo. Porém, estes grupos não podem ser fechados e se isolarem dentro do grupo maior – a igreja.
A IMPORTÂNCIA DA VERDADEIRA COMUNHÃO
Na verdadeira comunhão há a autenticidade
Na comunhão autêntica há profundidade de relacionamentos, não apenas contatos superficiais. Ela é genuína. Compartilha intimidades, verdades, mágoas e dúvidas.
“Ela ocorre quando as pessoas são verdadeiras sobre quem são e sobre o que está acontecendo em sua vida.” (Warren 2003, pág 122)
Há uma necessidade urgente de autenticidade nas igrejas de hoje para que não haja uma conversa fingida, representada, superficial ou frívola. Para experimentarmos a real comunhão precisamos ser abertos sobre nossas vidas e autênticos no nosso proceder (1 Jo 1.7 e 8)
Na verdadeira comunhão há reciprocidade
“Reciprocidade é a arte de dar e receber. É depender um do outro”. (Warren 2003, pág 123)
A mutualidade é o coração da comunhão; é edificar relacionamentos, dividir responsabilidades, ajudar uns aos outros (1 Co 12.15; Rm 1.12).
Nossa fé cresce a medida em que caminhamos com outras pessoas e compartilhamos nossas experiências.
Não podemos e nem devemos ser responsáveis por todos no corpo, mas somos responsáveis para com eles. Deus espera o seu melhor para cooperar no desenvolvimento do corpo (Rm 14.19).
Na verdadeira comunhão há compaixão
Ter compaixão é participar dos sofrimentos alheios. Não é apenas dar conselhos ou oferecer ajuda rápida, é penetrar e partilhar a dor dos outros (Cl 3.12)
Na compaixão o homem tem pelo menos duas necessidades que devem ser supridas: a necessidade de ser compreendido e a necessidade de ter seus sentimentos confirmados.
Podemos ver três níveis da comunhão:
Nível de colaboração e de estudo da Palavra de Deus em grupos;
Nível de serviço;
Nível de compaixão ou sofrimento.
É nos momentos de crise, tristezas ou dúvidas que as pessoas precisam umas das outras (Jó 6.14).
Na verdadeira comunhão há o perdão
A graça opera onde se pratica a verdadeira comunhão. Os erros são apagados, os pecados perdoados.
Sem perdão a comunhão fica prejudicada. A ordem de Deus é que assim como Ele perdoou, nós devemos perdoar (Cl 3.13)
Sempre que magoarmos alguém voluntariamente ou sem querer, precisamos pedir perdão e reatar a comunhão.
Deus foi misericordioso para conosco e nos perdoou, assim também nós precisamos fazer.
A verdadeira comunhão traz muitos benefícios para aqueles que a praticam.
PENSANDO SOBRE O PROPÓSITO DE MINHA VIDA
Um tema para reflexão: Preciso de outras pessoas em minha vida.
Um versículo para memorizar: “Da multidão dos que creram era um o coração e a alma. E ninguém considerava exclusivamente sua nem uma das coisas que possuía; tudo, porém, lhes era comum”.(At 4.32)
Uma pergunta para meditar: O que me falta para ter comunhão íntima e verdadeira com os irmãos?