Manual de ceromônias do ministro cristão.

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MANUAL DO MINISTRO

ÍNDICE (clique no tópico para acessar diretamente):
01. Cerimônia de casamento
02. O batismo
03. Recepção de novos membros
04. A Santa Ceia
05. Dedicação de crianças
06. Ação de graças por aniversário de quinze anos
07. Ministério aos enfermos
08. O culto fúnebre
09. Dedicação de templo
10. Apresentação de obreiros da igreja local
11. Ordenação de ministros
12. Bodas de prata
13. Bodas de ouro

CERIMÔNIA DE CASAMENTO

O casamento é uma instituição civil e religiosa, estando, portanto, sujeito a regulamentos jurídicos.
O pastor deve familiarizar-se com as leis do Estado e da Nação onde estiver celebrando esta cerimônia, pois só assim manterá sua consciência tranqüila, sabendo que está cumprindo os requisitos da lei. Além disto, deve manter um registro no qual fará constar os casamentos realizados em sua igreja, com todos os dados necessários, e a assinatura dos cônjuges, das testemunhas e do ministro oficiante.
A cerimônia pode ser celebrada no templo, ou em uma casa particular, mas sempre na presença de testemunhas.
Convém que o pastor e os cônjuges ensaiem antecipadamente a ordem do programa da cerimônia para evitar confusões. O pastor deve orientar e participar de um ensaio com as pessoas envolvidas, mostrando como se deve entrar e sair durante uma cerimônia nupcial.
Nota: Em algumas cidades brasileiras, o pastor, antes de realizar a cerimônia religiosa, exige dos nubentes a certidão de casamento civil. Porém, em outras cidades, o pastor realiza o Casamento Religioso para Efeitos Civis. Nesse último caso, antes de realizar a cerimônia, o pastor exige dos noivos a certidão de habilitação para eles poderem se casar. Essa certidão é requerida junto ao cartório do distrito de residên­cia de um dos nubentes. De posse desse documento, o pastor realiza o Casamento Religioso para Efeitos Civis.
Na semana seguinte à cerimônia, o casal ou um de seus familiares, encaminha ao cartório o Termo de Casamento Religioso para Efeitos Civis, comprovando a realização da cerimônia religiosa, e solicitando a Certidão de Casamento, devidamente registrada. Pastores que exigem antecipadamen­te a apresentação da certidão de casamento civil estão, inad­vertidamente e sem necessidade, colocando-se em uma posi­ção inferior a da autoridade civil.

CERIMÔNIA 1

Instituição do casamento

Os noivos estarão juntos, de pé, diante do ministro, o noivo à direita da noiva. Dirigindo-se à igreja, o ministro dirá:

“Estamos reunidos na presença de Deus e destas testemu­nhas para solenizar diante do Todo-poderoso o casamento deste homem e desta mulher.

“O casamento é um estado honroso estabelecido por Deus, e santificado pela presença de nosso Senhor nas bodas de Cana da Galiléia. As Sagradas Escrituras nos dizem que dig­no de honra entre todos é o casamento, e o consagram como símbolo da união mística entre Cristo e sua Igreja.

“O casamento deve ser contraído com reverência e no te­mor de Deus, considerando-se os fins para os quais ele foi ordenado, isto é, para o companheirismo, o apoio e o consolo que os esposos devem proporcionar um ao outro enquanto viverem.

“O casamento foi ordenado para dar continuidade à sa­grada instituição da família, e para que os filhos, que são he­rança do Senhor, sejam criados em retidão e respeito às coi­sas de Deus. O casamento contribui também para o bem-es­tar da sociedade e para transmitir – mediante a boa ordem familiar -, a pureza, a santidade e a verdade de geração em geração.

“No jardim do Éden, Deus instituiu essa união à partir do primeiro casal humano, a fim de tornar feliz toda a hu­manidade. Desde então os seres humanos o têm praticado e, para dar-lhe consistência, o têm legalizado. Pode-se dizer que o casamento é o contrato jurídico de uma união espiri­tual.

“A Palavra de Deus expressa que o casamento deve ser ‘dig­no de honra entre todos’ (Hebreus 13:4). Aqueles que se casam decidiram aceitar este estado honroso.”

Oração
“Nosso Pai e Deus, nenhum dos nossos prazeres será per­feito se tu não o tomares completo. Faltará algo sublime em nossas horas mais felizes se tu não nos acompanhares com tua bênção. Suplicamos-te, pois, que assim como o Senhor Jesus Cristo esteve presente nas bodas de Cana da Galiléia, assim também nós possamos desfrutar do gozo de tua divina presença agora, durante esta cerimônia.
“Pedimos que a bênção de tua presença seja uma realidade na vida deste homem e desta mulher, que vão fazer um jura­mento solene diante de ti e destas testemunhas, de modo que a lembrança desta hora santa os fortaleça e os console em meio a todas as provas e mudanças que o futuro lhes trouxer. Que a plenitude de tua presença seja uma realidade em todas essas situações, ó Senhor, e manifesta a tua sabedoria, o teu amor e a tua direção neste casamento. Amém.”

Leitura bíblica

Dirigindo-se aos noivos, o ministro dirá:
“Vocês vieram a mim, ministro de Cristo, para serem uni­dos diante de Deus, pelos santos laços do matrimônio. Isto re­presenta um passo sério e solene, onde um assume perante o outro o compromisso de enfrentar as circunstâncias que se lhes apresentarem, sejam elas de riqueza ou de pobreza, de alegria ou de tristeza, de saúde ou de enfermidade, e compartilharem tudo o que a vida dá e tudo o que ela tira, mantendo a fidelida­de um para com o outro, como esposo e esposa, conforme o que foi ordenado por Deus, até que a morte os separe.

“Ouçam, pois, a Palavra de Deus, escrita para a instrução de vocês, e para que vocês tenham luz em seu caminho.”

O ministro lera as seguintes passagens bíblicas:
“Vós, maridos, amai a vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela, para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela pala­vra, a fim de apresentá-la a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível. Assim devem os maridos amar a suas próprias mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mu­lher, ama-se a si mesmo. Afinal de contas, nunca ninguém odiou a sua própria carne, antes a alimenta e sustenta, como também o Senhor à igreja; pois somos membros do seu cor­po. Por isso deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e se unirá a sua mulher, e serão os dois uma só carne. Grande é este mistério, mas eu me refiro a Cristo e à igreja. Assim também vós, cada um em particular, ame a sua própria mulher como a si mesmo, e a mulher respeite a seu marido” (Efésios 5:25-33).
“Igualmente, vós, maridos, vivei com elas com entendi­mento, dando honra à mulher, como vaso mais frágil, e como sendo elas herdeiras convosco da graça da vida, para que não sejam impedidas as vossas orações” (1 Pedro 3:7).

“Vós, mulheres, submetei-vos a vossos maridos, como ao Senhor. Pois o marido é o cabeça da mulher, como tam­bém Cristo é o cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo. De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres o sejam em tudo a seus maridos” (Efésios 5:22-24).

“Semelhantemente, vós, mulheres, sede submissas a vossos próprios maridos, para que também, se alguns deles não obedecem à palavra, pelo procedimento de suas mulhe­res sejam ganhos sem palavra” (1 Pedro 3:1).

Votos:

Dirigindo-se ao noivo, o ministro perguntará:
“__________________(nome do noivo), você promete, diante de Deus e destas testemunhas, receber __________________(nome da noiva), como sua legítima esposa para viver com ela, conforme o que foi ordenado por Deus, na santa instituição do casamento? Promete amá-la, honrá-la, consolá-la e protegê-la na enfermidade ou na saú­de, na prosperidade ou na adversidade, e manter-se fiel a ela enquanto os dois viverem?”

O noivo responderá: “Sim, prometo.”

Dirigindo-se à noiva, o ministro perguntará:
“__________________(nome da noiva), você promete, diante de Deus e destas testemunhas, receber __________________ (nome do noivo) como seu legítimo esposo, para viver com ele, conforme o que foi ordenado por Deus, na santa instituição do casamento? Promete amá-lo, honrá-lo, respeitá-lo, ajudá-lo e cuidar dele na enfermidade ou na saúde, na prosperidade ou na adversidade, e manter-se fiel a ele enquanto os dois viverem?”

A noiva responderá: “Sim, prometo.”

Entrega das alianças

No caso da cerimônia incluir entrega de alianças, o ministro dirá ao noivo:

“__________________(nome do noivo), que penhor você dará a __________________(nome da noiva) como teste­munho de suas promessas?”
O noivo porá a aliança sobre a Bíblia do ministro, e o ministro, segurando a aliança, dirá ao noivo que repita as seguintes palavras:
“Usando esta aliança como símbolo de nossa união, eu me caso contigo, unindo a ti o meu coração e a minha vida, e tornando-te participante de todos os meus bens.”

Entregando a aliança ao noivo para que ele a coloque no dedo anular da noiva, o ministro dirá ao noivo:

“Que esta aliança seja o símbolo puro e imutável do seu amor.”

Em seguida, o ministro dirá à noiva:

“__________________(nome da noiva), que penhor você dará a __________________{nome do noivo) como teste­munho de suas promessas?”
A noiva colocará a aliança sobre a Bíblia do ministro, e este, segurando a aliança, dirá à noiva que repita as seguintes palavras:
“Usando esta aliança como símbolo de nossa união, eu me caso contigo, unindo a ti o meu coração e a minha vida, e tornando-te participante de todos os meus bens.”

Entregando a aliança à noiva para que ela a ponha no dedo anular do noivo, o ministro dirá à noiva:

“Que esta aliança seja o símbolo puro e imutável do seu amor.”

Oração

Em seguida os noivos se ajoelharão, e se o ministro achar conveniente, ele dirá:

“Como sinal de fidelidade às promessas que vocês fize­ram um ao outro, segurem agora a mão um do outro.”

O ministro colocará a mão direita sobre as mãos unidas dos noivos e orará, fazendo a Deus os seguintes pedidos:

“Deus eterno, Criador e Consolador do gênero humano, Doador de toda a graça espiritual, e Autor da vida eterna: Abençoa este homem e esta mulher, a quem abençoamos em Teu nome, a fim de que eles vivam sempre em paz e em amor, conforme teus santos mandamentos, e conduzindo o lar e a vida deles de acordo com tua Santa Palavra, através de nosso Senhor Jesus Cristo.

“Rogamos-te, ó Deus Todo-poderoso, que continues a ser Salvador e guia de suas almas imortais, para que, mediante a redenção de nosso Senhor Jesus Cristo, alcancem a glória eterna. Amém.”

Pronunciamento
Dirigindo-se à igreja, o ministro dirá:
“Visto que __________________________(nome dos noivos) consentiram ambos em ingressar no estado de ma­trimônio, diante de Deus e destas testemunhas, havendo ambos dado e empenhado sua fé e palavra um ao outro, o que manifestaram pela união das mãos, eu os declaro mari­do e mulher, casados em nome do Pai, do Filho e do Espíri­to Santo. Amém.”
“Aqueles aos quais Deus uniu, nenhum homem os separe.”

Bênção pastoral

O ministro colocará a mão direita sobre as mãos dos noivos e dirá:

“Que o Deus Todo-poderoso, Pai, Filho, e Espírito Santo vos abençoe, vos guarde e vos mantenha firmes. Que o Se­nhor, em sua misericórdia, volte para vós seus olhos de har­monia e vitória, e de tal maneira vos encha de sua graça e bênçãos espirituais, que possais viver neste mundo em seu santo temor, e no mundo vindouro possais gozar da vida celestial e eterna. Amém.”

CERIMÔNIA 2

Instituição do casamento

Dirigindo-se à igreja, o ministro dirá:

“Amados irmãos e amigos, estamos reunidos na presença de. Deus e destas testemunhas para unir este homem e esta mulher no santo matrimônio, que é um estado honroso, e por­tanto não deve ser contraído como se fosse algo sem muita significação, mas com reverência, discrição e no temor de Deus.
“Este estado santo foi instituído por Deus quando o ho­mem ainda era inocente. Disse o Senhor: ‘Não é bom que o homem esteja só, far-lhe-ei uma companheira que lhe seja idônea.’ Desta forma foram celebrados os primeiros laços des­te sagrado pacto de matrimônio, pronunciando Deus estas pa­lavras: ‘Portanto, deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e se unirá à sua mulher, e ambos serão uma só carne.’
“Cristo, nosso Salvador, honrou com sua presença e trans­formou com seu poder divino as bodas de Cana da Galiléia, realizando ali seu primeiro milagre. Deste modo ele realçou uma reunião terrena com uma manifestação sobrenatural.
“O apóstolo Paulo nos faz ver o aspecto transcendental da união de um homem com uma mulher quando compara esse amor com o amor de Cristo para com sua Igreja. João nos faz ver que a Igreja é a noiva de Cristo, a escolhida entre todos os seres humanos, e que depois do arrebatamento da Igreja, as bodas mais gloriosas que jamais foram vistas serão celebra­das: As Bodas do Cordeiro.”

Leitura bíblica

Dirigindo-se aos noivos, o ministro dirá:
“Ouçam, pois, a Palavra de Deus através de Paulo, escrita para a instrução de vocês a respeito desse passo tão impor­tante que vocês estão para dar. O apóstolo Paulo disse aos ‘v’esposos: ‘Vós, maridos, amai a vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela, para a santificar… Assim devem os maridos amar a suas próprias mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo. ‘

“Pedro dá estas palavras de conselho aos esposos: ‘Igualmente, vós maridos, vivei com elas com entendimento, dando honra a mulher, com vaso mais frágil, e como sendo elas herdeiras convosco da graça da vida, para que não sejam impedidas as vossas orações.’

“Da mesma forma, ouçam o que dizem as Sagradas Es­crituras às esposas: ‘Vós, mulheres, submetei-vos a vossos maridos, como ao Senhor Pois o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja… De sorte que assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres o sejam em tudo a seus maridos.’

“Semelhantemente, vós, mulheres, sede submissas a VOSSOS próprios maridos A beleza das esposas não seja o enfeite exterior, como o frisado de cabelos, o uso de jóias de ouro, ou o luxo dos vestidos, mas a beleza interi­or, no incorruptível traje de um espírito manso e tranqüilo, que é precioso diante de Deus.'”

Oração

Entrega da noiva

Dirigindo-se à igreja, o ministro perguntará:

“Quem entrega esta mulher para que ela se case com este homem?

O pai da noiva ou outro parente responderá: “Eu a entrego.”

Votos

Dirigindo-se ao noivo, o ministro perguntará:

“__________________(nome do noivo), você recebe esta mulher como sua legítima esposa, para viver com ela no san­to estado do matrimônio, segundo o que foi ordenado por Deus? Você promete amá-la, honrá-la e cuidar dela na enfermidade ou na saúde, e, rejeitando todas as demais mulheres, ser fiel a ela enquanto os dois viverem?”

O noivo responderá: “Sim, prometo.”

Dirigindo-se à noiva, o ministro perguntará:

“__________________(nome da noiva), você recebe este homem como seu legítimo esposo, para viver com ele no santo estado do matrimônio, segundo o que foi ordenado por Deus? Promete amá-lo, honrá-lo, obedecer a ele e cuidar dele na enfermidade e na saúde, e, rejeitando todos os demais ho­mens, ser-lhe fiel enquanto os dois viverem?

A noiva responderá: “Sim, prometo.”

Dirigindo-se aos dois, o ministro dirá:

“Segurem um na mão do outro, e repita cada um comigo:

O noivo repetirá estas palavras do ministro:

“Eu,__________________(nome do noivo), recebo você, __________________(nome da noiva), como minha legíti­ma esposa, para que nós dois sejamos um só, deste dia em diante, para os dias bons e para os dias maus, em riqueza ou em pobreza, em prosperidade ou em adversidade, para cuidar de você e lhe amar, até que a morte nos separe.”

A noiva repetirá estas palavras do ministro:

“Eu, ___________________ (nome da noiva), recebo você, __________________(nome do noivo), como meu legítimo esposo, para que os dois sejamos um só, deste dia em diante, para os dias bons e para os dias maus, em riqueza ou em pobreza, em prosperidade ou em adversidade, para cuidar de você e lhe amar, até que a morte nos separe.”

Entrega da aliança

Dirigindo-se aos dois, o ministro perguntará:

“O que vocês entregarão um ao outro como penhor destes votos?

O noivo dará a aliança ao ministro, que dirá:

“A Bíblia diz que quando Deus fez um pacto com Noé, colocou no céu um arco-íris como sinal do pacto, e disse: ‘E eu o verei para me lembrar da aliança eterna.'”
“Da mesma forma, é bom termos um sinal que nos lem­bre a realização deste solene ato nupcial. Vocês escolheram estas alianças como sinal de seu matrimônio.
“A aliança é feita de metal precioso, que representa os vínculos que unem esposos e esposas. É uma circunferência sem fim, simbolizando a perpétua união de vocês.”

Dirigindo-se ao noivo, o ministro dirá:

“__________________(nome do noivo), tome esta ali­ança, coloque-a no dedo anular de sua noiva e repita comigo: ‘Com esta aliança eu me caso com você, e lhe faço dona tam­bém dos meus bens terrenos, e por este ato declaro diante de Deus e das testemunhas que a recebo como minha esposa, e que lhe serei fiel esposo.'”

Dirigindo-se à noiva, o ministro pedirá que ela repita as seguintes palavras:

“Recebo esta aliança de suas mãos, e declaro, portanto, diante de Deus e destas testemunhas que lhe serei fiel tanto na alegria como na tristeza.
“Com esta aliança selamos duplamente nossos votos, e você partilhará comigo o símbolo de nosso casamento.”

Dirigindo-se aos dois, o ministro dirá:

“Visto que vocês já declararam sinceramente o desejo de unirem-se em matrimônio, diante de Deus, e confirmaram o mesmo ao dar e receber as alianças, agora eu os declaro mari­do e mulher em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo. Aqueles aos quais Deus uniu, que nenhum homem os separe.

“Eu lhes exorto a serem fiéis aos votos que vocês fizeram aqui. Com este casamento, vocês iniciam uma vida nova com maiores responsabilidades. Só encontrarão a verdadeira felici­dade se cumprirem com as obrigações que acabam de assumir.

“___________________(nome do noivo), proteja esta mulher que agora se submete ao seu cuidado, e esforce-se por viver no amor de Deus, de tal maneira que nenhuma ação ou palavra sua lance amargura sobre seu rosto, nem encham os seus olhos de lágrimas.

“__________(nome da noiva), esforce-se por conservar com suas virtudes o coração que você conquistou com sua graça.
“Aos dois eu digo: ‘Não permitam que na voz de vocês se apaguem os tons ternos de carinho, nem que os olhos de vocês percam o brilho que os fazia resplandecer durante o noivado. Porém, e acima de tudo, esforcem-se para que Deus ocupe sempre o trono do lar que vocês estão iniciando agora.”

Bênção pastoral

O ministro dirá aos noivos que se ajoelhem, e orará assim:

“O Senhor os abençoe e os guarde. O Senhor faça res­plandecer o seu rosto sobre vocês e tenha misericórdia de vocês. O Senhor sobre vocês levante o seu rosto e lhes dê a paz.”

CERIMÔNIA 3

Instituição do casamento

Dirigindo-se à igreja, o ministro dirá:

“Quando Jesus foi chamado com seus discípulos a uma festa de casamento, de boa vontade aceitou o convite, e ali deu início ao seu ministério e às suas obras de poder. É por isso que também hoje nos reunimos aqui, como testemunhas perante Deus, das promessas que este ho­mem e esta mulher vão fazer um ao outro.

Dirigindo-se aos noivos, o ministro dirá:

“Esta cerimônia matrimonial que está sendo celebra­da agora para unir vocês com os sagrados laços religio­sos, é a mais antiga cerimônia da história da humanida­de. Foi celebrada no começo do mundo perante o próprio Criador como única testemunha, convidado e ministro, e o que aconteceu antes está acontecendo agora. O matri­mônio nunca deixou de existir, pois sobreviveu no para­íso, e tem sido mantido pelo próprio Deus, para aliviar as dores e consolar as tristezas do nosso coração quebrantado. Assim será a cada um de vocês, caso seus corações abriguem o desejo de embelezá-lo e suavizá-lo mediante o constante cuidado, mesmo nas mínimas coisas, medi­ante a paciência e o sacrifício em favor do outro. Tudo isto colocamos diante de vocês, e convocamos aqui Deus como testemunha, lembrando-lhes sempre que a oração constante lhes permitirá cumprir fielmente estas promes­sas. Segurem agora a mão um do outro.”

Votos

Dirigindo-se ao noivo, o ministro perguntará:

“__________________(nome do noivo), você aceita receber esta mulher, cuja mão você está segurando agora, como sua legítima esposa?

O noivo responderá: “Sim, aceito.”

“Você promete solenemente, diante de Deus e destas tes­temunhas, cuidar dela, amá-la e defendê-la, e ser-lhe fiel en­quanto Deus lhe conceder vida?”

O noivo responderá: “Sim, prometo.”

Dirigindo-se à noiva, o ministro perguntará:

“____________________(nome da noiva), você aceita receber este homem, cuja mão você está segurando agora, como seu legitimo esposo?”

A noiva responderá: “Sim, aceito.”

“Você promete solenemente, diante de Deus e destas tes­temunhas, unir-se a ele à fim de amá-lo e ser-lhe fiel durante toda a vida, sob qualquer circunstância, até que a morte os separe?”

A noiva responderá: “Sim, prometo.”

Entrega das alianças

Preparando-se para passar a aliança às mãos do noivo, o ministro dirá:

“Visto que agora, como esposo, você é a cabeça da espo­sa, a quem está dando o seu nome e a quem está recebendo para cuidar dela e prover-lhe as necessidades, entrego-lhe esta aliança para que você a coloque no dedo desta mulher, como sinal de que a está recebendo como esposa.”

O ministro esperará que o noivo coloque a aliança no dedo anular da noiva, e dirá:

“Assim, pois, você cuidará da sua esposa com a força de seu vigor e com seu amor protetor.
“Vocês usarão estas alianças como um vínculo de reve­rência e fé profunda, completando ambos o círculo perfeito do dever que os torna uma só pessoa.”

Pronunciamento
“Em nome de Jesus Cristo e diante destas testemunhas, eu os declaro marido e mulher, em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo. Aqueles a quem Deus uniu, que nenhum homem os separe.”

Oração e bênção pastoral

O ministro pedirá a Deus que abençoe o novo lar, e pronunciará a seguinte bênção pastoral:

“E agora, que aquele que caminhou em íntima comunhão com o primeiro casal humano nos dias da inocência, aquele Va­rão de dores cujo ministério milagroso produziu grande regozijo na festa das bodas, aquele que vivendo no coração de vocês, pode fazer do lar que vocês estão iniciando uma morada de amor e paz – o Pai, o Filho e o Espírito Santo – sejam com vocês para sempre. Amém.”

CERIMÔNIA 4
A ordem do programa é deixada a critério do ministro. Uns começam com a leitura de partes selecionadas das Sagradas Escrituras, outros com oração, e ainda outros com reminiscências oportunas de exemplos bíblicos. Há quem omita tudo isso no princípio e o reserve para o final. Uns oram no princípio e também no final. O melhor é que cada ministro determine desde o princípio a forma de cerimônia que vai empregar, de acordo com o que os noivos preferirem. Antes de realizar a cerimônia religiosa, o ministro deve verificar se os noivos já cumpriram com os requisitos da lei civil.

O Pai Nosso (opcional)

Instituição do casamento

Os noivos (o homem e a mulher) permanecerão de pé perante o ministro e as testemunhas.

Dirigindo-se à igreja, o ministro dirá:

“A Bíblia declara que o matrimônio é um estado honroso, instituído por Deus quando o homem ainda era inocente, an­tes que pecasse contra o seu Criador e fosse expulso do Para­íso. A instituição do casamento por Deus foi uma concessão sábia e benéfica para guardar a ordem social e transmitir -mediante a boa ordem familiar -, a pureza, a santidade e a verdade, de geração em geração.
“Cristo aprovou o matrimônio quando fez seu primeiro milagre, e santificou as bodas de Cana da Galiléia com sua presença. Paulo afirma que o casamento é digno de honra entre todos. Portanto, ele deve ser realizado com reverência e no temor de Deus.”

Votos

Dirigindo-se aos noivos, o ministro dirá:

“Como sinal de sua união como esposo e esposa, segu­rem na mão um do outro.”
Dirigindo-se à noiva, o ministro perguntará:

“__________________(nome do noivo), você aceita esta mulher, cuja mão você está segurando, como sua legítima esposa? Promete solenemente, diante de Deus e destas teste­munhas, amá-la, honrá-la e consolá-la, mantendo-se fiel a ela, e cumprindo com todos os deveres de um esposo para com sua esposa, enquanto Deus lhe conceder vida?”

O noivo responderá: “Sim, aceito e prometo.”

Dirigindo-se à noiva, o ministro perguntará:

“__________________(nome da noiva), você aceita este homem, cuja mão você está segurando, como seu legítimo esposo? Promete solenemente diante de Deus e destas teste­munhas amá-lo, honrá-lo e consolá-lo, mantendo-se fiel a ele e cumprindo com todos os deveres de uma esposa para com seu esposo, enquanto Deus lhe conceder vida?”

A noiva responderá: “Sim, aceito e prometo.”

Se o noivo vai entregar uma aliança à noiva, o ministro a receberá antecipadamente da mão do noivo. Dirigindo-se a ele, o ministro lhe perguntará:

“__________________(nome do noivo), você entrega esta aliança a __________________(nome da noiva), como pe­nhor e prova de que a está recebendo como sua legítima es­posa, como sinal de amor puro e sincero de que você a amara e cumprirá fielmente os votos sagrados que você fez a ela?’
O noivo responderá: “Sim.”

Dirigindo-se à noiva, o ministro perguntará:

“__________________(nome da noiva), você aceita esta aliança da parte de__________________ (nome do noivo), a quem está recebendo como seu legítimo esposo, como prova e penhor de amor verdadeiro, e de que cumprirá fielmente os votos sagrados que você fez a ele?”

A noiva responderá: “Sim.”

O ministro devolverá a aliança ao noivo, solicitando que ele a coloque no dedo da noiva, e dirá aos dois:
“Seja este o selo de sua fidelidade mútua, do amor que vocês sentem um pelo outro, da lembrança desta sagrada ce­lebração e dos sacrossantos laços matrimoniais pelos quais vocês estão se unindo em matrimônio, até que a morte os separe.”

Pronunciamento
“Visto que este homem e esta mulher solenemente diante de Deus e destas testemunhas, têm empenhado sua fé e pala­vra um ao outro, e solenizado esse compromisso com a união das mãos, agora eu os declaro marido e mulher em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. Amém. Aqueles a quem Deus uniu, que nenhum homem os separe.”

Oração e bênção pastoral

O ministro dirá aos noivos que se ajoelhem, e concluirá com a seguinte oração e bênção pastoral:

“Deus eterno, Criador e Soberano do gênero humano, Doador de toda graça espiritual, Autor da vida eterna: Aben­çoa este homem e esta mulher. Ajuda-lhes dia após dia a for­marem o seu lar do qual Tu serás o cabeça e o hóspede invisível. Ajuda-lhes a cumprirem e guardarem sempre os votos e promessas que fizeram neste memorável dia.
“Que Deus o Pai, Deus o Filho, e Deus o Espírito Santo os abençoe, os guarde e os mantenha firmes; que o Senhor, em sua misericórdia, volte para vocês seu rosto a fim de abençoá-los rica e abundantemente, e os encha do seu santo amor, e que no mundo futuro vocês possam desfrutar da vida eterna. Amém.”

Passagens bíblicas
O ministro selecionará algumas das seguintes passagens para ler durante a cerimônia, de acordo com a ordem do programa, estabelecida antecipadamente:

“Disse o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só. Far-lhe-ei uma adjutora que lhe corresponda. Havendo, pois, o Senhor Deus formado da terra todos os animais do campo e todas as aves do céu, trouxe-os ao homem, para ver como lhes chamaria; e tudo o que o homem chamou a todo ser vivente, isso foi o seu nome. Assim o homem deu nome a todos os animais domésticos, às aves do céu e a todos os ani­mais do campo. Mas para o homem não se achava adjutora que lhe correspondesse. Então o Senhor Deus fez cair um sono pesado sobre o homem, e este adormeceu; tomou, en­tão, uma de suas costelas, e fechou a carne em seu lugar. En­tão da costela que o Senhor Deus tomou do homem, formou a mulher, e a trouxe ao homem. Disse o homem: Esta é agora osso dos meus ossos, e carne da minha carne; ela será chama­da mulher, pois do homem foi tomada. Portanto deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e unir-se-á à sua mulher, e serão os dois uma só carne.” (Gênesis 2:18-24).
“Quero, pois, que os homens orem em todo lugar, levan­tando mãos santas, sem ira nem contenda. Quero que, do mesmo modo, as mulheres se ataviem com traje decoroso, com modéstia e sobriedade, não com trancas, ou com ouro, ou pérolas, ou vestidos dispendiosos, mas (como convém a mulheres que fazem profissão de servir a Deus) com boas obras… Quero, pois, que as mais novas se casem, tenham fi­lhos, sejam boas donas de casa e não dêem ocasião ao adver­sário de maldizer.” (1 Timóteo 2:8-10; 5:14).
“Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula, pois aos devassos e adúlteros Deus os julgará.” (Hebreus 13:4).
“Vós, mulheres, sede submissas a vossos próprios mari­dos, como convém no Senhor. Vós, maridos, amai a vossas mulheres, e não as trateis asperamente.” (Colossenses 3:18-19).
“Goza a vida com a mulher que amas, todos os dias de vida da tua vaidade, os quais Deus te deu debaixo do sol, todos os dias da tua vaidade. Porque esta é a tua porção nesta vida, e do teu trabalho, que tu fazes debaixo do sol.” (Eclesiastes 9:9).

Outras passagens pertinentes
Provérbios 7:6-27; 12:4; 31:10-12.14,20.23; 31:10-31
Mateus 19:3-12:22:30
Romanos 7:2-3
1 Coríntios6:16
1 Coríntios 7:29-31
1 Coríntios 11:8-9,11-12
2 Coríntios 6:14-18 Tito 2:3-5
1 Pedro 3:1-7

O BATISMO

Os sacramentos

O cristianismo neotestamentário não é uma religião de ritos, e sim um relacionamento íntimo entre o ser humano e Deus, ou seja, o contato direto que o Criador mantém com sua criatura, através do Espírito Santo. Portanto, não estabelece um sistema rígido de culto, mas proporciona-lhe um espaço amplo, que é a Igreja, dentro da qual ele possa render culto a Deus.

Há, porém, duas cerimônias que são essenciais, já que foram devidamente ordenadas: o batismo e a Santa Ceia. Em virtude de seu caráter sagrado, estas cerimônias são descritas às vezes como sacramentos, ou seja, coisas sagradas. Também são chamadas ordenanças, porque são cerimônias ordenadas pelo Senhor Jesus Cristo.

A palavra “batizar”, empregada na forma do batismo, significa literalmente “submergir”. Esta interpretação está confirmada por estudiosos do idioma grego e historiadores eclesiásticos. O batismo por imersão está de acordo com o significado simbólico do batismo, ou seja, morte, sepultamento e ressurreição (Romanos 6:1-14).

Preparação dos candidatos
Só devem ser batizadas as pessoas que tiverem reconhecido seu pecado, tiverem se arrependido e aceitado Jesus Cristo como seu Salvador pessoal. O ministro ensinará a estas pessoas as doutrinas cristãs, acompanhando o texto bíblico com um manual de doutrinas cristãs. Quando estiver convencido da conversão genuína destes candidatos, ele lhes instruirá sobre a necessidade do batismo em água. Aos que desejarem dar este importante passo, convém interrogá-los quanto às suas convicções cristãs, para evitar batizar os que não deram ainda provas de verdadeira conversão.

Antes da cerimônia, o ministro se reunirá com os candidatos aprovados a fim de prepará-los física e espiritualmente para o batismo, e assegurar deste modo a solenidade da cerimônia. Quanto ao físico, poderá mostrar aos candidatos como cruzar as mãos sobre o peito no momento antes da imersão na água. Quanto ao espiritual, poderá pedir-lhes que assumam o seguinte compromisso que ele lhes lera:

“Mediante o sofrimento expiatório do Senhor Jesus Cris­to, temos estabelecido um relacionamento com Deus, relaci­onamento que se chama novo pacto, segundo o qual recebe­mos o perdão dos pecados e a vida eterna.

“Esta cerimônia de batismo nos lembra nossas obrigações para com Deus e para com os demais. Portanto, aproveitare­mos a oportunidade para nos consagrar de novo e renovar nossas promessas. Nós nos comprometemos a trabalhar pelo progresso da igreja no conhecimento e santidade, para pro­mover sua espiritualidade e para nos mantermos firmes em seu culto, disciplina e doutrina.

“Como administradores do que Deus nos confiou, nós nos comprometemos a contribuir com alegria e regularmente para o sustento do ministério, para os gastos da igreja, para o auxí­lio dos pobres e a expansão do evangelho por todo o mundo.

“Quanto ao nosso lar, nós nos comprometemos a manter o culto doméstico e a oração em casa, a criar os nossos filhos no temor do Senhor, e a buscar a salvação dos nossos entes queridos e de nossos conhecidos.

“Em virtude de nosso chamado como crentes, e pelo amor as pessoas não-convertidas por quem Jesus Cristo também morreu, nós nos comprometemos a andar com prudência e discrição diante do mundo, evitando a pecaminosidade e o que é reprovável. Nós nos comprometemos a ser justos em nosso relacionamento com os demais, fiéis em nossos com­promissos, e exemplares em nossa conduta. Nós nos com­prometemos a evitar as murmurações, as fofocas e a ira, e a ser fervorosos em nossos esforços por expandir o reino de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

“Em virtude de termos um só Senhor que nos une como irmãos em uma só fé, nós nos comprometemos a velar uns pelos outros em amor fraternal, a orar uns pelos outros, a nos ajudarmos em tempos de enfermidades e dificuldades, a ser­mos corteses em nossa maneira de falar, a não ofendermos por nada, e a estarmos sempre dispostos a procurar recon­ciliação segundo os ensinamentos de nosso Senhor.

O ministro perguntará aos candidatos:

“Vocês assumem este compromisso?”

Os candidatos em uníssono responderão: “Sim, nós o assumimos, e pela graça de Deus o cumpriremos.”

Instruções para o ministro

É costume celebrar um breve culto devocional antes da cerimônia do batismo. Se o culto for realizado em um lugar público onde estarão reunidas pessoas não-convertidas, é ideal explicar o plano da salvação e o significado maravilhoso do batismo em água. Tanto perante crentes como não-crentes, é proveitoso estabelecer a base bíblica do batismo, mediante a leitura de uma das passagens que aparecem no final deste capítulo.

Se o batismo é realizado em batistério, o ministro descerá primeiro e ajudará os candidatos a descerem, para evitar que escorreguem ou tropecem. Se o batismo é realizado em um rio, o ministro deverá batizar contra a corrente, de modo que a força da corrente o ajude a levantar da água a pessoa batizada. Em qualquer caso, procurará estar de frente para o público, a fim de que todos possam ver o ato do batismo.

O ministro orará pelos candidatos e, à medida que tiver dado a cada um a oportunidade de testificar de sua fé no Senhor Jesus Cristo e de sua firme e fiel determinação de perseverar até o fim, os irá batizando um por um, empregando uma das seguintes fórmulas:

“Irmão(ã)__________________(nome do candidato), devido ao fato de você já ter crido no nosso Senhor Jesus Cristo, e o aceitado como seu Salvador pessoal, eu o (a) bati­zo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.”

“Em obediência à grande comissão, e segundo sua profis­são de fé no Senhor Jesus Cristo, eu batizo __________________(nome do candidato) em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.”

“Diante de sua confissão de fé em Jesus Cristo, o Filho de Deus e o seu Salvador, eu o (a) batizo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.”

Com uma mão o ministro segurará as mãos cruzadas do candidato, e com a outra o apoiará debaixo da nuca a fim de levantá-lo com segurança da água. Em seguida o submergirá e o levantará, evitando qualquer atitude que quebre a solenidade ou provoque risos.

Depois que todos tiverem sido batizados, o ministro orará por eles e despedirá a igreja, a não ser que o batismo esteja sendo celebrado durante uma das partes preliminares do culto.

Passagens bíblicas
“Naqueles dias apareceu João Batista pregando no deserto da Judéia, e dizendo: Arrependei-vos, pois está próximo o reino dos céus. Este é aquele de quem o profeta Isaías falou, ao dizer: Voz do que clama no deserto, preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas. As vestes de João eram feitas de pêlos de camelo, e ele trazia um cinto de couro na cintura. Seu alimento era gafanhotos e mel silvestre. Então iam ter com ele Jerusalém, toda a Judéia e toda a região circunvizinha ao Jordão. Confessando os seus pecados, eram batizados por ele no rio Jordão. Mas, vendo ele muitos dos fariseus e dos saduceus, que vinham ao batismo, disse-lhes: Raça de víboras! Quem vos ensinou a fugir da ira futura? Produzi frutos dignos de arrependimento. E não penseis que basta dizer: Temos por pai a Abraão. Eu vos digo que destas pedras Deus pode suscitar filhos a Abraão. O machado já está posto à raiz das árvores, e toda árvore que não produz bom fruto, será cortada e lançada ao fogo. Eu vos batizo com água, para arrependimento. Mas após mim vem aquele que é mais poderoso do que eu, cujas sandálias não sou digno de levar. Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo. Na mão ele tem a pá, e limpará a sua eira, recolhendo o trigo no seu celeiro e queimando a palha com fogo que nunca se apagará. Então veio Jesus da Galiléia ter com João junto do Jordão, para ser batizado por ele. Mas João tentava dissuadi-lo, di­zendo: Eu preciso ser batizado por ti, e vens tu a mim? Mas Jesus lhe respondeu: Deixa por agora, pois assim nos con­vém cumprir toda a justiça. Então João consentiu. Assim que Jesus foi batizado, saiu logo da água. Nesse instante abriram-se-lhe os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pom­ba e pousando sobre ele. E uma voz dos céus disse: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo.” (Mateus 3:1-17).

“Princípio do evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus. Como está escrito no profeta Isaías: Eu envio o meu anjo diante da tua face, o qual preparará o teu caminho. Voz do que clama no de­serto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas. Apareceu João batizando no deserto, e pregando o batismo de arrependimento, para remissão dos pecados. Toda a província da Judéia e os de Jerusalém iam ter com ele e, confessando os seus pecados, eram batizados por ele no rio Jordão. João andava vestido de pêlos de camelo, trazia um cinto de couro e comia gafanhotos e mel silvestre. E pregava, dizendo: Após mim vem aquele que é mais forte do que eu, do qual não sou digno de, abaixando-me, desatar a correia das suas sandálias. Eu, em ver­dade, vos batizei com água, mas ele vos batizará com o Espírito Santo. Naqueles dias veio Jesus de Nazaré, na Galiléia, e foi batizado por João no Jordão. Logo que saiu da água viu os céus abertos, e o Espírito que, como pomba, descia sobre ele. Então ouviu-se esta voz dos céus: Tu és o meu Filho amado em quem me comprazo.” (Marcos 1:1-11).

“Chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra. Portanto, ide e fazei discípulos de todos os povos, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado. E certamente estou convosco todos os dias, até à consumação do século.” (Mateus 28:18-20).

“Mais tarde Jesus apareceu aos onze, estando eles à mesa, e lançou-lhes em rosto a incredulidade e dureza de coração, porque não acreditaram nos que o tinham visto já ressuscita­do. E disse-lhes: Ide por todo o mundo, e pregai o evangelho a toda a criatura. Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado.” (Marcos 16:14-16).

“Disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados. E recebereis o dom do Espírito Santo. A promessa diz respeito a vós, a vossos filhos, e a todos os que estão longe – a tantos quantos Deus nosso Senhor chamar. Com muitas outras pala­vras dava testemunho, e os exortava, dizendo: Salvai-vos des­ta geração perversa. Os que de bom grado receberam a sua palavra foram batizados, e naquele dia agregaram-se quase três mil almas. E perseveravam na doutrina dos apóstolos, na co­munhão, e no partir do pão e nas orações.” (Atos 2:38-42).

“Ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em Cristo Jesus fomos batizados na sua morte? De sorte que fo­mos sepultados com ele pelo batismo na morte, para que, como Cristo ressurgiu dentre os mortos, pela glória do Pai, assim andemos em novidade de vida.” (Romanos 6:3-4).

“…pois todos vós que fostes batizados em Cristo, vos revestistes de Cristo.” (Gálatas 3:27).

“…tendo sido sepultados com ele no batismo, nele tam­bém ressurgistes pela fé no poder de Deus, que o ressuscitou dentre os mortos.” (Colossenses 2:12).

Veja também Atos 8:26-39, 10:44-48 e 16:25-34.

“Irmãos, vocês já fizeram profissão pública de sua fé em Cristo, foram batizados no nome do Pai, e do Filho e do Espí­rito Santo, e foram recomendados pelo corpo oficial da igreja para serem admitidos como membros. Vocês prometem ago­ra viver uma vida santa como fiéis seguidores de Cristo, e contribuir para a paz, a prosperidade e a unidade da igreja?”

Os candidatos em uníssono responderão: “Sim, prometemos.”

O ministro dirá:

“Visto que vocês já fizeram profissão de sua fé no Senhor Jesus Cristo, nós os recebemos como membros desta igreja, com os privilégios e deveres próprios de nossa família espiritual.”

O ministro dará as boas-vindas a cada um dos novos membros, apertando-lhes a mão direita, e concluirá com a seguinte bênção pastoral:

“Que Deus o Pai, Deus o Filho e Deus o Espírito Santo os abençoe e os guarde agora e para sempre. Amém.”
“Ora, o Deus da paz, que pelo sangue da aliança eterna tornou a trazer dentre os mortos a nosso Senhor Jesus, o grande pastor das ovelhas, vos aperfeiçoe em toda boa obra, para fazerdes a sua vontade, operando em vós o que perante ele é agradável por meio de Jesus Cristo, ao qual seja a glória para todo o sempre. Amém.” (Hebreus 13:20-21).

RECEPÇÃO DE NOVOS MEMBROS

Os candidatos se apresentarão diante da igreja, à qual o ministro dirá:

“Amados irmãos, as Escrituras nos ensinam que a igreja é um corpo e um exército, que tem por cabeça e capitão a Jesus Cristo. O plano de Deus consiste em ajuntar em um mesmo rebanho a todos os nascidos de novo, a fim de manter firmes os crentes e pregar o evangelho aos que ainda não creram em Cristo.”

“E dever dos membros procurar a paz e a unidade da igre­ja, levando as cargas uns dos outros, socorrendo-se mutua­mente, sendo fiéis à igreja e contribuindo para o sustento dela e suas atividades.”

Dirigindo-se aos candidatos, o ministro dirá:

“Irmãos, vocês já fizeram profissão pública de sua fé em Cristo, foram batizados no nome do Pai, e do Filho e do Espí­rito Santo, e foram recomendados pelo corpo oficial da igreja para serem admitidos como membros. Vocês prometem ago­ra viver uma vida santa como fiéis seguidores de Cristo, e contribuir para a paz, a prosperidade e a unidade da igreja?”

Os candidatos em uníssono responderão: “Sim, prometemos.”

O ministro dirá:

“Visto que vocês já fizeram profissão de sua fé no Senhor Jesus Cristo, nós os recebemos como membros desta igreja, com os privilégios e deveres próprios de nossa família espiri­tual.”

O ministro dará as boas-vindas a cada um dos novos membros, apertando-lhes a mão direita, e concluirá com a seguinte bênção pastoral:

“Que Deus o Pai, Deus o Filho e Deus o Espírito Santo os abençoe e os guarde agora e para sempre. Amém.”

“Ora, o Deus da paz, que pelo sangue da aliança eterna tornou a trazer dentre os mortos a nosso Senhor Jesus, o grande pastor das ovelhas, vos aperfeiçoe em toda boa obra, para fazerdes a sua vontade, operando em vós o que perante ele é agradável por meio de Jesus Cristo, ao qual seja a glória para todo o sempre. Amém.” (Hebreus 13:20-21).

A SANTA CEIA

O pastor deve anunciar com a devida antecedência o culto de Santa Ceia, exortar os crentes a atentarem para a preparação espiritual, e avisar aos não-convertidos acerca do perigo de tomá-la sem estarem devidamente preparados. É importante que os membros entendam que só deve ir à mesa do Senhor aquele que estiver com o coração limpo e sem pecado (1 Coríntios 11:27-32). Por isso todo o que desejar participar da Ceia do Senhor deve preparar o coração. O que tiver caído em pecado deve arrepender-se e procurar o perdão. Em caso de haver rancores e desgostos entre alguns dos membros, estes devem reconciliar-se antes de aproximarem-se da mesa do Senhor.

O pastor também deve anunciar que tanto ele como os demais obreiros estão dispostos a ajudar espiritualmente a quem lhes pedir. Depois da exortação, convém que todos se entreguem à oração e à meditação diante de Deus.

Geralmente a Santa Ceia é celebrada no término do culto do dia do Senhor, no primeiro domingo do mês, pela manhã ou à noite.

Não se deve apressar esta cerimônia. Ela é um ato solene e deve-se esperar que os participantes recebam ricas bênçãos da parte do Espírito Santo ao permanecerem em sua presença durante a cerimônia.

Devido ao fato de esta cerimônia ser estritamente de caráter espiritual e exclusivamente para os crentes, deve ser celebrada de preferência em um culto quando todos os irmãos estiverem reunidos, e não em um encontro comum de evangelização. Deste modo haverá maior liberdade para se entrar em íntima comunhão com o Senhor.

O pastor deve explicar antecipadamente a ordem do culto àqueles que o tiverem ajudando a repartir o pão e o vinho.

O convite para participar da Ceia deve ser extensivo a todos os presentes que forem membros em plena comunhão de alguma igreja evangélica.

CERIMÔNIA 1
Para dar início à celebração da Santa Ceia, o ministro se aproximará da mesa preparada antecipadamente, pedirá aos diáconos ou às pessoas designadas para esta solenidade, que venham juntar-se a ele diante da mesa.
Depois que o ministro tiver se aproximado da mesa e os seus auxiliares estiverem ao seu lado, ele fará a Deus uma oração, pedindo a sua bênção sobre o pão e o vinho. Em seguida, os irmãos que ali estão designados para reparti-los distribuirão o pão, e em seguida o vinho, entre as demais pessoas que ali estão reunidas, participando desta santa solenidade.

Antes de comer o pão, o ministro lera:
“Pois eu recebi do Senhor o que também vos ensinei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão, e, tendo dado graças, o partiu e disse: Isto é o meu corpo que é entregue por vós; fazei isto em memória de mim.” (1 Coríntios 11:23-24).

E dirá:

“Comamos todos o pão.”

Da mesma maneira lera:
“Semelhantemente, depois de cear, tomou o cálice, dizen­do: Este cálice é a Nova Aliança no meu sangue; fazei isto todas as vezes que beberdes, em memória de mim. Pois todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciais a morte do Senhor, até que ele venha.” (1 Coríntios 11:25-26).

E dirá:

“Bebamos todos o vinho.”

Após ter bebido o vinho e ter tido um momento de meditação e adoração ao Senhor, o ministro lera:

“Pois todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciais a morte do Senhor, até que ele venha.” (1 Coríntios 11:26).
“A Palavra de Deus diz que depois que Cristo e os seus discípulos comeram do pão e beberam do vinho, celebraram assim a primeira Ceia do Senhor, e cantaram um hino antes de retirar-se do aposento alto.” (Mateus 26:30; Marcos 14:26).

Para finalizar, será cantado um hino ou um corinho.

Nota: Algumas igrejas costumam recolher uma oferta para as pessoas pobres no final da Ceia.

CERIMÔNIA 2
Antes dos participantes se aproximarem do altar, o ministro lera uma das seguintes passagens, dando preferência à primeira delas: 1 Coríntios 11:23-26; Mateus 26:17-20,26-29; Marcos 14:12-17,22-25; Lucas 22:7-20.
O ministro e os diáconos ou pessoas designadas se posicionarão diante da mesa, sobre a qual colocaram o pão e o vinho. Depois de orar, o ministro lera outra vez os versículos que dizem respeito ao pão, o partirá e o entregará aos seus ajudantes, que o distribuirão entre os participantes. Um hino poderá ser cantado ou alguns corinhos durante a distribuição.
Quando todos já tiverem sido servidos, o pastor servirá aos auxiliares, e finalmente um dos auxiliares o servirá.
Todos unidos comerão em silêncio.
Da mesma maneira, o vinho será servido, e no final será cantado um hino ou corinho de louvor a Jesus Cristo.

Nota: O pastor tem plena liberdade de pedir que cantem alguns hinos ou corinhos, ou pode convocar a igreja para um momento de oração durante o culto, conforme o Espírito Santo o guiar.

DEDICAÇÃO DE CRIANÇAS

Nas Sagradas Escrituras não há nenhum ensinamento 0u exemplos que autorizem o batismo de crianças. Conforme ensinamento do Novo Testamento, o candidato ao batismo deve ter se arrependido de seus pecados (Atos 2:38), e ter crido em Jesus Cristo (Atos 8:37). Aqueles que ainda não podem fazer o uso completo da razão, não estão em condições de cumprir esses dois requisitos. As crianças estão nesta condição.
Por outro lado, as Escrituras ensinam acerca da apresentação pública das crianças a Deus, durante a qual pedimos ao Senhor que abençoe as crianças e a vida que elas terão pela frente.
Quando assim procedemos, estamos seguindo a prática admitida pela Igreja de todos os tempos. Não é o batismo em água, e sim uma apresentação de crianças a Deus, uma ação de graças e de fé, uma súplica pela bênção divina.

CERIMÔNIA 1

Hino ou corinho

Os pais trarão a criança à frente enquanto se canta um hino ou um corinho apropriado.

Leitura bíblica

O ministro fará a leitura das seguintes passagens:

“Traziam-lhe crianças para que as tocasse, mas os discí­pulos os repreendiam. Jesus, porém, vendo isto, indignou-se, e disse-lhes: Deixai vir a mim as criancinhas, e não as impeçais, pois das tais é o reino de Deus. Em verdade vos digo que quem não receber o reino de Deus como criança, de maneira nenhuma entrará nele. E tornando-as nos braços e impondo-lhes as mãos, as abençoou.” (Marcos 10:13-16).
“Trouxeram-lhe então algumas crianças, para que lhes impusesse as mãos, e orasse. Mas os discípulos os repreendi­am. Jesus, porém, disse: Deixai os pequeninos, e não os impeçais de vir a mim, pois dos tais é o reino dos céus. E, tendo-lhes imposto as mãos, partiu dali.” (Mateus 19:13-15).
“Ouve, ó Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de toda a tua força. Estas palavras que hoje te ordeno estarão no teu coração. Tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, andando pelo caminho, deitando-te e levantando-te. Também as atarás na tua mão por sinal, e te serão por faixa entre os teus olhos. E as escreverás nos umbrais da casa, e nas portas.” (Deuteronômio 6:4-9).
“Assim também não é da vontade de vosso Pai que está nos céus que um destes pequeninos se perca.” (Mateus 18:14).

Exortação à igreja:

Dirigindo-se à igreja, o ministro dirá:

“Meus amados irmãos e amigos, Deus ordenou a família como uma instituição divina desde o começo da humanida­de. Os filhos são herança que o Senhor tem confiado ao cuidado de seus pais. Portanto, os pais têm perante Deus e a sociedade a responsabilidade de velar pelos seus filhos. Damos testemunho de que Cristo é Rei e Senhor sobre nos­sa vida e a vida de nossos filhos.
“Nós nos comprometemos, enquanto nos for possível, a instruir este menino (ou esta menina, ou estas crianças), em sua lei e em sua santa vontade. A Bíblia nos oferece muitos exemplos disto.
“Joquebede instruiu ao seu filho Moisés depois de tê-lo entregue ao Senhor. Ana reconheceu que seu filho Samuel pertenceria a Jeová. Maria levou seu filho ao templo para dedicá-lo a Deus.
“Os pais deste menino (ou desta menina) reconhecem sua responsabilidade de educar, ensinar e exortar a esta criatura no temor e obediência da Palavra de Deus desde seus primei­ros anos de vida.
“Trazemos à presença de Deus as crianças que ele nos tem confiado, as dedicamos a ele e suplicamos que ele as abençoe.”

Pacto

O ministro pedirá aos pais que assumam um compromisso com relação à criança, fazendo-lhes as seguintes perguntas:

Ministro: “Diante de Deus e destas testemunhas, vocês pro­metem criar esta criança no temor do Senhor?”

Os pais responderão: “Sim, prometemos.”

Ministro: Vocês prometem, além disto, guiá-la diariamente no pleno conhecimento do caminho do Senhor?”

Os pais: “Sim, prometemos.”

Ministro: “Vocês prometem instruí-la para que conheça a Cristo como seu Salvador pessoal?”

Os pais: “Sim, prometemos.”

Ministro: “Prometem, enquanto estiver sob o controle de vocês, dar a esta criatura um exemplo sólido e piedoso da vida cristã?”

Os pais: “Sim, prometemos.”

Ministro: “Vocês apresentam este menino (ou esta menina) em solene e sincera dedicação a Deus?”

Os pais: “Sim, apresentamos.”

Ministro: “Vocês prometem dedicar-se a criar este menino (ou esta menina) na doutrina e nos ensinamentos da santa Palavra de Deus?”

Os pais: “Sim, prometemos.”

Ministro: “Prometem criar este menino (ou esta menina) na prática diária da oração, e ajudar-lhe a formar o caráter cristão, e a fazer tudo que estiver ao alcance de vocês para criá-lo em seu lar, em um ambiente de devoção a Deus?”

Os pais: “Sim, prometemos.”

Ministro: “Baseando-me no fato de vocês terem prometido diante de Deus e desta congregação dedicar esta criança a Deus, e o terem afirmado com suas próprias palavras, eu os exorto a se dedicarem a esta sagrada obrigação com sabedoria, perseverança e esforço.”

Dedicação

Tomando a criança nos braços (se não houver inconveniente) e colocando as mãos sobre ela, o ministro dirá:

“____________________(nome da criança), nós dedicamos você ao Deus Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Que o Senhor lhe fortaleça todos os dias de sua vida.”

Oração dedicatória
“Agora, Pai, Criador do céu e da terra, nós te rogamos pelo bem-estar desta criança. Livra-a das cadeias do pecado e das enfermidades do corpo. Que à medida que ela for crescendo em idade e estatura, cresça também na graça e no co­nhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Dá aos seus pais sabedoria para que a criem em seus caminhos. Nós a dedicamos a tua honra e ao teu serviço, em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. Amém.”

Hino ou corinho final
Uma vez que o ministro tenha orado, um hino ou um corinho será cantado. Enquanto a igreja canta, os pais volta­rão aos seus assentos e o ministro voltará ao púlpito para se despedir da congregação.

CERIMÔNIA 2

Hino ou corinho

Enquanto os pais caminham até a frente com o menino (ou a menina), um hino ou corinho apropriado será cantado.

Leitura bíblica

O ministro descerá do púlpito para encontrar-se com os pais da criança, e fará a seguinte leitura bíblica:

“Passado algum tempo, Ana concebeu e deu à luz um fi­lho. Chamou-o Samuel, dizendo: Tenho-o pedido ao Senhor… Havendo-o desmamado, tomou-o consigo, com um novilho, de três anos, um efa de farinha e um odre de vinho, e o levou à casa do Senhor, em Silo. Era o menino ainda muito crian­ça… Pelo que também agora eu o entrego ao Senhor. Por to­dos os dias que viver pertencerá ao Senhor. E adoraram ali ao Senhor… Crescia Samuel, e o Senhor era com ele, e nenhuma de todas as suas palavras deixou cair em terra.” (1 Samuel 1:20,24-28:3:19).

Em seguida comentará:
“No Novo Testamento lemos a respeito de Cristo, que, ao completar oito dias de nascido, ‘segundo a lei de Moisés, levaram-no a Jerusalém para o apresentar ao Senhor… Ha­via em Jerusalém um homem cujo nome era Simeão; este homem, justo e temente a Deus, esperava a consolação de Israel, e o Espírito Santo estava sobre ele… ele então o to­mou nos braços, e louvou a Deus, dizendo: Agora, Senhor, despede em paz o teu servo, segundo a tua palavra, pois os meus olhos já viram a tua salvação… O pai e a mãe do me­nino admiraram-se das coisas que dele se diziam… E o me­nino crescia, e se fortalecia, enchendo-se de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele.'” (Lucas 2:22,25,28-30,33,40).
“O Antigo Testamento também nos dá sábios conselhos a respeito da educação de crianças:
‘Instrui o menino no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele.’ (Provérbios 22:6).
‘Disse o Senhor: Ocultarei eu a Abraão o que faço…? Pois eu o escolhi para que ordene a seus filhos e a sua casa depois dele, para que guardem o caminho do Senhor, para que prati­quem a justiça e o juízo, a fim de que o Senhor faça vir sobre Abraão o que acerca dele tem falado.’ (Gênesis 18:17,19).
‘Estas palavras que hoje te ordeno estarão no teu coração. Tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, andando pelo caminho, deitando-te e levantando-te.’ (Deuteronômio 6:6-7).”

Pacto

Dirigindo-se aos pais, o ministro dirá:

“Irmãos, estamos aqui reunidos neste momento solene e de muita felicidade. Da mesma forma como Maria e Ana nos tempos bíblicos, vocês trouxeram esta criança ao templo para apresentá-la a Deus. Vocês já conhecem as palavras do Mes­tre: Deixai os pequeninos, e não os impeçais de vir a mim, pois dos tais é o reino dos céus.’
“É correto que vocês tragam esta criança com poucos dias de nascida. O mistério e a maravilha desta nova vida os faz vir com temor reverente perante o Pai de toda a vida, para que ele lhes dê uma nova mensagem referente à dignidade da vida e a responsabilidade da paternidade.
“O propósito deste ato é ajudá-los, como pais, a apreciar a responsabilidade de instruir a este menino (ou a esta meni­na) nos caminhos do Senhor, para que quando estiver fazen­do uso da razão, escolha o bem sobre o mal e aceite a Jesus Cristo como seu Salvador e Mestre. Deus tem um propósito para a vida desta criança. Encontrar este propósito e executa-Io significará o êxito; rejeitá-lo ou ignorá-lo significará fra­casso, não importa quanto nos considere e aplauda o mundo. E seu privilégio e dever guiar o seu filho (ou sua filha) dentro da vontade perfeita de Deus para sua vida.
“Neste empenho, vocês devem consagrar-se hoje mesmo; para isto vocês hoje estão dedicando seu filho (ou sua filha) a Deus.”
“De acordo com o propósito para o qual vocês vieram aqui, devem responder as seguintes perguntas.”

Ministro: “Vocês estão apresentando esta criança perante Deus para dedicá-la solenemente ao serviço do Senhor?”

Os pais: “Sim.”

Ministro: “Vocês se dedicarão, como pais desta criança, a ins­truí-la nos caminhos do Senhor?”

Os pais: “Sim.”

Ministro: “Prometem instruí-la nos ensinamentos de Jesus Cristo, e guiá-la no desenvolvimento de um caráter cris­tão?”

Os pais: “Sim.”

Ministro: “Prometem modelar até onde for possível a vida desta criança, mediante uma exemplar conduta domésti­ca, tanto pela palavra como pelo exemplo, para que na idade apropriada ela aceite a Jesus Cristo, participe da comunhão dos crentes e realize serviços para a Igreja de nosso Senhor Jesus Cristo?”

Os pais: “Sim.”

Ministro: “Visto que vocês prometeram diante de Deus e desta congregação dedicar esta criança a Deus, e o têm afirmado com suas próprias palavras, eu os exorto a se dedica­rem a esta sagrada responsabilidade com sabedoria, per­severança e santa devoção.”

Oração dedicatória
“Agora, ó Pai, Criador dos céus e da terra, eu rogo-te pelo bem-estar deste menino (ou desta menina). Livra-o (a) das ciladas do pecado e das enfermidades do corpo. Que à medi­da que ele (a) for crescendo em idade e em estatura, cresça também na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Sal­vador Jesus Cristo. Conceda sabedoria a seus pais para que a criem em seus caminhos, dedicando esta criança a tua honra e ao teu serviço, em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. Amém.”

Bênção pastoral
“O Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti e tenha misericórdia de ti. O Senhor sobre ti levante o seu rosto, e te dê a paz.”

Hino ou corinho final
Uma vez que o ministro tenha terminado de pronunciar estas palavras, a igreja cantará um hino ou um corinho apropriado.

AÇÃO DE GRAÇAS POR ANIVERSÁRIO DE QUINZE ANOS

É muito importante para uma jovem chegar à idade de quinze anos. É como se ela dissesse ao mundo que já é uma mocinha. Essa idade proporciona à jovem, aos seus pais e à igreja uma incomparável oportunidade de testemunhar de sua fé em Cristo.

Entrada do cortejo
Uma música instrumental suave será executada.
O ministro conduzirá pelo braço a mãe da aniversariante, e a deixará em um dos lados da plataforma. Ele se situará ao lado direito da cadeira colocada para a aniversariante, e ali permanecerá de pé durante toda a cerimônia.
A seguir desfilarão 14 pares de moças e rapazes.
Cada rapaz conduzirá uma moça pelo braço esquerdo. Cada uma das moças terá uma flor na mão (podem ser usados cravos ou açucenas). À medida que forem entrando, os casais se posicionarão em ambos os lados da cadeira destinada a aniversariante, ao longo da plataforma, o rapaz de um lado e a moça de outro, Cada fileira terá, alternadamente, um rapaz e uma moça.

Entrada da aniversariante
Outra música apropriada será executada.
A aniversariante entrará segurando o braço de seu pai (ou, em substituição, o braço de quem ela escolher), caminhará lentamente até a plataforma, e se sentará na cadeira especialmente decorada para a ocasião.

Dirigindo-se aos presentes, o ministro dirá:
“Amados irmãos e amigos, é para mim um privilégio dar-lhes as boas-vindas em nome de Jesus Cristo por ocasião desta cerimônia de ação de graças pelos 15 anos de vida de __________________(nome da aniversariante), filha de __________________(nomes e sobrenomes dos pais). Com grande alegria invocamos a presença de Deus para este ato e sobre a vida desta jovem. Oremos.”

Oração

“Pai amado, nós nos aproximamos de ti neste momento para agradecer-te pela vida de_________________ (nome da aniversariante). Damos-te graças porque tu a tens aben­çoado até esta formosa idade de 15 anos. Imploramos-te que 3 teu Santo Espírito continue a guardá-la e a proteja durante todos os dias de sua vida. Em nome de Jesus Cristo, nós te pedimos. Amém.”

Entrega de flores e leitura bíblica

Nesse momento outra música de fundo será executada.
Cada moça – começando pela última que entrou – caminhará até a cadeira onde se encontra a aniversariante, lhe entregará a flor e lerá para ela em uma Bíblia – na qual estão marcados os 14 textos que não de ser lidos – o texto bíblico que lhe corresponde, de modo que todos possam ouvir. (A primeira moça, que entrou com a Bíblia, após ler seu texto, a entregará à segunda, e a segunda à terceira, e assim sucessivamente).

Moça 1: “Como purificará o jovem o seu caminho? Observando-o segundo a tua palavra.” (Salmo 119:9).

Moça 2: “Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocida­de, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais venhas a dizer: Não tenho neles contentamen­to.” (Eclesiastes 12:1).

Moça 3: “Ninguém despreze a tua mocidade, mas sê exem­plo dos fiéis, na palavra, no trato, no amor, no espírito, na fé, na pureza.” (1 Timóteo 4:12).

Moça 4: “Alegra-te, jovem, na tua juventude, e recreie-se o teu coração nos dias da tua mocidade. Anda pelos cami­nhos do teu coração, e pela vista dos teus olhos, mas sabe que por todas estas coisas te trará Deus a juízo.” (Eclesiastes 11:9).

Moça 5: “Exorta semelhantemente os moços a que sejam moderados. Em tudo te dá por exemplo de boas obras. Na doutrina mostra integridade, reverência…” (Tito 2:6,7).

Moça 6: “Foge também dos desejos da mocidade; e segue a justiça, a fé, o amor, e a paz com os que, com um coração puro, invocam o Senhor.” (2 Timóteo 2:22).

Moça 7: “Mulher virtuosa, quem a achará? O seu valor muito excede o de rubis.” (Provérbios 31:10).

Moça 8: “Aquele, pois, que sabe o bem que deve fazer e não o faz, comete pecado.” (Tiago 4:7).

Moça 9: “Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, man­sidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei.” (Gálatas 5:22,23).

Moça 10: “Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, pois dele procedem as saídas da vida.” (Provér­bios 4:23).

Moça 11: “Bem-aventurados os puros de coração, porque eles verão a Deus.” (Mateus 5:8).

Moça 12: “Vós sois a luz do mundo. Não se pode escon­der uma cidade edificada sobre um monte.” (Mateus 5:14).

Moça 13: “Quando disseste: Buscai o meu rosto; o meu cora­ção te disse: O teu rosto, Senhor, buscarei.” (Salmo 27:8).

Moça 14: “O mesmo Deus de paz vos santifique completa­mente. E todo o vosso espírito, alma e corpo, sejam ple­namente conservados irrepreensíveis para a vinda de nos­so Senhor Jesus Cristo.” (1 Tessalonicenses 5:23).

Entrega da Bíblia e coroação

Quando todas as moças tiverem entregado as flores e lido o texto bíblico diante da aniversariante, entrará o líder dos jovens da igreja ou a esposa do ministro, receberá a Bíblia das mãos da última moça, se colocará ao lado da jovem e dirá:

“Permita o Senhor que você guarde em seu coração, como um ramo de flores que nunca murchará, os sábios conselhos que a Palavra de Deus tem-lhe dado. Se você se­guir com fidelidade a vontade de Deus, receberá no final a coroa da vida.”

Em seguida a pessoa que pronunciar estas palavras entregará à aniversariante a Bíblia na qual foram lidos os 14 textos antecipadamente marcados, e colocará ;obre sua cabeça uma coroa que estava mantendo segura na outra mão.

Intervenção dos pais

O pai da aniversariante falará brevemente sobre algum fato destacado na vida de sua filha, lambem a mãe falará alguns minutos acerca dela.
(Um dos dois poderá revelar os objetivos da aniversariante.)

Oração

O ministro convidará toda a igreja a colocar-se de pé, e orará assim:

“Soberano Deus, nós te louvamos nesta hora, e uma vez mais pedimos tua bênção em favor de___________ (nome da jovem). Faz com que tua Palavra sempre dê fruto abun­dante em sua vida. Em nome de Jesus Cristo nós te pedimos. Amém.”

Saída do cortejo e da aniversariante

Uma música suave e majestosa será executada nesse momento enquanto os participantes se preparam para sair.
Os casais começarão a sair da plataforma para a porta, na ordem inversa da que entraram.
Por último, sairá a aniversariante.

Nota: Se não for possível formar 14 casais, poderão ser formados 7 – ou 14 moças sozinhas, caso não haja suficientes rapazes para acompanhá-las. O importante é que o total das pessoas some 15. Antes da oração do ministro, a aniversariante poderá ter a oportunidade de dizer algumas palavras de reconhecimento a seus pais, seus líderes espirituais e aos irmãos da igreja. Se ela desejar, poderá cantar nesse momento.

MINISTÉRIO AOS ENFERMOS

Quando estão enfermos, os crentes esperam que seus pastores os visitem. A seguir, ofereceremos dados e conselhos referentes a este importante ministério.
O Senhor requer com amor que seus ministros visitem os enfermos, demonstrando-lhes compaixão e oferecendo-lhes a ajuda espiritual de que necessitam. O pastor indiferente à dor alheia não é digno representante daquele que levou nossas enfermidades sobre si, e olha para nós com compaixão eterna (João 21:15-17; 1 João 3:11-16; 4:7-21).
O serviço de Deus é também o do ministro como embaixador do grande Rei (2 Coríntios 5:20). O ministro deve ajudar o enfermo a aproximar-se de Deus (Salmos 34:18; 145:18).
O ministro deve ajudar o enfermo a aprender a lição que Deus procura lhe ensinar através da enfermidade. Talvez Deus queira dar-lhe uma lição de disciplina ou mostrar-lhe sua fidelidade na prova (Jó 23:10; Daniel 3:19-28).
O ministro não deve censurar os enfermos de sua congregação que consultam os médicos, mas deve sempre ensinar-lhes a confiar no Médico divino.
Depois de instruir o enfermo e prepará-lo para receber por fé a cura divina, deve orar confiando que Deus o curará. É conveniente que as pessoas de fé unam-se para orar pelos enfermos. É bom manter esse ambiente de fé depois da cura, até que o enfermo se fortaleça na experiência que teve.
O ministro deve visitar os enfermos e aflitos (Tiago 1:27), e ler para eles passagens bíblicas que certamente o Espírito Santo usará para confortá-los e fortalecê-los.
A leitura da Palavra de Deus e os testemunhos de quem foi curado pelo Senhor aumentam a fé do enfermo e prepara o seu coração para a oração de fé que será feita em favor dele. Os passos seguintes são os mais claros e positivos dos muitos que Deus deixou por escrito em sua Palavra.

Passagens sobre a cura divina
“Então Moisés clamou ao Senhor, e o Senhor lhe mostrou uma árvore. Lançou-a Moisés nas águas, e as águas se torna­ram doces. Ali Deus lhes deu estatutos e uma ordenança, e ali os provou. Disse ele: Se ouvires atentamente a voz do Senhor teu Deus, e fizeres o que é reto diante dos seus olhos, e inclinares os teus ouvidos aos seus mandamentos, e guardares todos os seus estatutos, nenhuma enfermidade virá sobre ti, das que enviei sobre os egípcios, pois eu sou o Senhor que te sara.” (Êxodo 15:25-26).
“Servireis ao Senhor vosso Deus, e ele abençoará o vosso pão e a vossa água. Tirarei do meio de vós as enfermida­des…” (Êxodo 23:25).
“O Senhor desviará de ti toda enfermidade. Ele não te afligirá com as terríveis doenças que conheceste no Egito, antes as porá sobre todos os que te odeiam.” (Deuteronômio 7:15).
“E ele quem perdoa todas as tuas iniqüidades, e sara todas as tuas enfermidades…” (Salmo 103:3).
“Loucos, por causa do seu caminho de rebeldia, e por causa das suas iniqüidades, foram afligidos. A sua alma aborreceu toda a comida, e já chegavam às portas da morte. Então cla­maram ao Senhor na sua angústia, e ele os livrou das suas aflições. Enviou a sua palavra, e os sarou; livrou-os da des­truição. Dêem graças ao Senhor pelo seu constante amor, e pelas suas maravilhas para com os filhos dos homens.” (Sal­mo 107:17-25).
“Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermi­dades, e as nossas dores levou sobre si; contudo, nós o consi­deramos como aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões, e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pe­las suas pisaduras fomos sarados.” (Isaías 53:4-5).
“Cura-me, ó Senhor, e serei curado; salva-me, e serei sal­vo, pois tu és o meu louvor.” (Jeremias 17:14).
“Chegada a tarde, trouxeram-lhe muitos endemoninhados, e ele com sua palavra expulsou deles os espíritos e curou a todos os enfermos. Isto aconteceu para que se cumprisse o que fora dito por intermédio do profeta Isaías: Ele tomou so­bre si as nossas enfermidades e levou as nossas doenças.” (Mateus 8:16-17).
“Curai os enfermos, limpai os leprosos, ressuscitai os mortos, expulsai os demônios. De graça recebestes, de graça dai.” (Mateus 10:8).
“Jesus, sabendo isso, retirou-se dali. Acompanhou-o uma grande multidão, e ele curou a todos…” (Mateus 12:15).
“Onde quer que ele entrava, em cidades, aldeias ou cam­pos, colocavam os enfermos nas praças. Rogavam-lhe que ao menos os deixasse tocar na orla da sua veste, e todos os que a tocavam saravam-se.” (Marcos 6:56).
“Estes sinais hão de seguir os que crerem: Em meu nome expulsarão demônios; falarão novas línguas; pegarão em ser­pentes; e quando beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará mal algum; imporão as mãos sobre os enfermos, e os curarão.” (Marcos 16:17-18).
“Chegando a Nazaré, onde fora criado, entrou, num dia de sábado, na sinagoga, segundo o seu costume, e levantou-se para ler. Foi-lhe dado o livro do profeta Isaías. Ao abrir o livro, achou o lugar onde estava escrito: O Espírito do Se­nhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar aos pobres. Enviou-me para apregoar liberdade aos cativos, dar vista aos cegos, pôr em liberdade os oprimidos, e anunciar o ano aceitável do Senhor. Fechando o livro, devolveu-o ao assistente, e assentou-se. Os olhos de todos na sinagoga esta­vam fitos nele. Então começou a dizer-lhes: Hoje se cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos.” (Lucas 4:16-21).
“Quando entrardes numa cidade, e vos receberem, comei do que vos oferecerem. Curai os enfermos que nela houver, e dizei-lhes: É chegado a vós o reino de Deus. Voltaram os se­tenta com alegria, dizendo: Senhor, pelo teu nome, até os demônios se nos submetem.” (Lucas 10:8-9,17).
“O ladrão só vem para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância.” (João 10:10).
“Em verdade, em verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço. E as fará maiores do que estas, porque eu vou para o Pai. E farei tudo o que pedirdes em meu nome, para que o Pai seja glorificado no Filho. Se me pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o fa­rei.” (João 14:12-14).
“…como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com poder, o qual andou fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele.” (Atos 10:38).
“Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e orem sobre ele, ungindo-o com óleo em nome do Senhor. E a oração da fé salvará o doente; o Senhor o levan­tará. Se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados. Por­tanto, confessai os vossos pecados uns aos outros, e orai uns pelos outros, para serdes curados. A oração de um justo é poderosa e eficaz.” (Tiago 5:14-16).

A visita
A visita do ministro deve ser breve, de acordo com as circunstâncias e com o critério do ministro. Nos casos em que o paciente está hospitalizado, o ministro deve averiguar no escritório do hospital se é possível visitar o enfermo, já que às vezes não é possível, devido a assuntos relacionados com a enfermidade ou o enfermo.
Ao se aproximar do quarto do enfermo, o ministro deve fazê-lo com muito cuidado e silêncio, com um sorriso e com palavras ternas e carinhosas.
O propósito primordial da visita é estimular a fé do enfermo com a esperança que Jesus Cristo traz ao coração. O ministro manterá sempre uma atitude cordial e afetuosa para com o enfermo.
Deve fazer-lhe poucas perguntas. Os enfermos normalmente estão debilitados e não resistem a visitas demoradas. Se o enfermo desejar fazer perguntas, deve ser permitido que as faça, pois isso o ajudará espiritual e fisicamente.
O ministro não deve dizei nada que dê uma impressão negativa quanto a condição física do enfermo.
Ele lera ao enfermo uma breve passagem da Palavra de Deus, em tom de voz suave. Algumas vezes é muito proveitoso ao enfermo ouvir um hino ou corinho apropriado, cantado em voz baixa.

O CULTO FÚNEBRE

Instruções para o ministro

Tão logo o ministro receba a notícia da morte de um membro de sua igreja, deverá ir imediatamente ao lar do falecido para oferecer sua ajuda e consolo espiritual aos parentes.
O ministro averiguará discretamente os planos da família para o sepultamento, e ajudará em tudo o que for possível. Pode fazer qualquer sugestão que lhe pareça pertinente, sempre com total cuidado em agir com tato e sensibilidade.
Um detalhe que deve ficar bem claro é o lugar e a hora do sepultamento, e se a cerimônia vai ser realizada na igreja, no lar ou em uma capela mortuária.
Se o ministro conhece bem a família, evitará a todo o custo que eles tenham gastos excessivos, como acontecem com freqüência quando as emoções intensas tomam conta do coração e dos sentidos.
O culto fúnebre é uma oportunidade digna da maior consideração e meditação, ideal para se levar a um público heterogêneo a mensagem de esperança e salvação no Senhor Jesus Cristo. Mas isto deve ser feito com a sensibilidade que a ocasião requer, e não como uma campanha evangelística.
Portanto, a mensagem deve ser breve, simples e fácil de ser compreendida, para não se perder seu objetivo primordial: consolar a família do falecido, e levar os assistentes a um momento de meditação sobre o futuro encontro com Deus.
Para o culto em casa ou na igreja, o ministro chegará na hora indicada, e não começará a cerimônia até receber autorização da família. O ministro deverá ter preparado antecipadamente o programa do culto.

Temas e textos para mensagens

Das trevas para a luz

“Procurai o que faz o Sete-estrelo, e o Orion, e torna a sombra da noite em manhã, e escurece o dia como a noite; o que chama as águas do mar, e as derrama sobre a terra; o Senhor é o seu nome.” (Amos 5:8).

Coragem para viver e fé para morrer

“Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constan­tes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão.” (1 Coríntios 15:58).

Tudo posso em Cristo

“Posso todas as coisas naquele que me fortalece.” (Filipenses 4:13).

Ancorados na rocha

“Pois no dia da adversidade ele me esconderá no seu pa­vilhão; no oculto do seu tabernáculo me esconderá, e pôr-me-á sobre uma rocha.” (Salmo 27:5).

A terra prometida

“Deus enxugará de seus olhos toda a lágrima. Não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor, pois já as primei­ras coisas são passadas.” (Apocalipse 21:4).

Que é a vida?

“Ora, não sabeis o que acontecerá amanhã. O que é a vos­sa vida? E um vapor que aparece por um pouco, e logo se desvanece.” (Tiago 4:14).

Nele está a vida

“Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens.” (João 1:4).

O consolo do Cristo

“Sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos da parte de Deus um edifí­cio, uma casa não feita por mãos, eterna, nos céus. E por isso também gememos, desejando ser revestidos da nossa habitação, que é do céu, porque, estando vestidos, não se­remos achados nus. Pois também nós, os que estamos nes­te tabernáculo, gememos angustiados, não porque quere­mos ser despidos, mas revestidos, para que o mortal seja absorvido pela vida. Ora, quem para isto mesmo nos pre­parou foi Deus, o qual nos deu o penhor do Espírito. Pelo que estamos sempre de bom ânimo, sabendo que, enquan­to estamos presentes no corpo, estamos ausentes do Se­nhor. (Andamos por fé e não por vista). Mas, temos con­fiança, preferindo deixar este corpo e habitar com o Se­nhor.” (2 Coríntios 5:1-8).

Vida em abundância

“O ladrão só vem para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância.” (João 10:10).

O último inimigo

“Ora, o último inimigo que há de ser destruído é a morte.” (1 Coríntios 15:26).

O céu é muito melhor

“Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir e estar com Cristo, o que é muito melhor.” (Filipenses 1:23).

A casa de meu Pai

“Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar.” (João 14:2).

Os mortos bem-aventurados

“Então ouvi uma voz do céu, que dizia: Escreve: Bem-aventurados os mortos que desde agora morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, descansarão dos seus trabalhos, pois as suas obras os acompanharão.” (Apocalipse 14:13).

A despedida de Paulo

“Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Se­nhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda.” (2 Timóteo 4:7-8).

Quando a morte é estimada
“Preciosa é à vista do Senhor a morte de seus santos.” (Salmo 116:15).

Leituras bíblicas

Para uma criança

“Naquela mesma hora os discípulos se aproximaram de Jesus, perguntando: Quem é o maior no reino dos céus? Jesus, chamando uma criança, colocou-a no meio deles, e disse: Em verdade vos digo que se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos céus. Portanto, aquele que se tornar humilde como esta criança, esse é o maior no reino dos céus. E todo aquele que receber, em meu nome, uma criança como esta, recebe a mim. Mas aquele que escandalizar um destes pequeninos que crêem em mim, melhor seria que pendurasse ao pescoço uma grande pedra de moinho, e se precipitasse na profundeza do mar.(…) Vede, não desprezeis a qualquer destes pequeninos. Pois eu vos digo que os seus anjos nos céus sempre vêem a face de meu Pai que está nos céus. O Filho do homem veio salvar o que estava perdido. Que vos parece? Se um homem tiver cem ovelhas, e uma delas se extraviar, não deixará ele as noventa e nove nos montes e irá em busca da que se desgar­rou? E se a acha, em verdade vos digo que maior prazer tem por aquela do que pelas noventa e nove que não se desgar­raram. Assim também não é vontade de vosso Pai que está nos céus que um destes pequeninos se perca.” (Mateus 18:1-6,10-14).
“Traziam-lhe também as crianças, para que ele as tocas­se. Os discípulos, vendo isto, repreendiam-nos. Mas Jesus, chamando-as para si, disse: Deixai vir a mim os pequeninos, e não os impeçais, pois dos tais é o reino de Deus.” (Lucas 18:15-16).
“Espera no Senhor; sê forte; anima-te, e espera no Se­nhor.” (Salmo 27:14).
“O Senhor é bom, uma fortaleza no dia da angústia. Ele conhece os que nele confiam.” (Naum 1:7).
“Como um pai se compadece de seus filhos, assim o Se­nhor se compadece daqueles que o temem; pois ele conhece a nossa estrutura, e se lembra de que somos pó.” (Salmo 103:13-14).

Consolo divino
“Bem-aventurados os que choram, porque eles serão con­solados.” (Mateus 5:4).
“Consolai, consolai o meu povo, diz o vosso Deus.” (Isaías 40:1).
“O Espírito do Senhor Deus está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para pregar as boas novas aos pobres. En­viou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar li­berdade aos cativos, e abertura de prisão aos presos, a apregoar o ano aceitável do Senhor, e o dia da vingança do nosso Deus, a consolar todos os tristes, e ordenar acerca dos tristes de Sião que se lhes dê ornamento por cinza, óleo de alegria por tristeza, veste de louvor por espírito angustiado. Eles se chamarão árvores de justiça, plantação do Senhor, para que ele seja glorificado.” (Isaías 61:1-3).
“Não temas, pois eu sou contigo; não te assombres, pois eu sou o teu Deus. Eu te fortalecerei, e te ajudarei; eu te sustentarei com a destra da minha justiça.” (Isaías 41:10).
“Assim também vós agora, na verdade, tendes tristezas, mas outra vez vos verei, e o vosso coração se alegrará, e a vossa alegria ninguém poderá tirar.” (João 16:22).
“Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou. Não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.” (João 14:27).
“Disse Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá; e todo aquele que vive e crê em mim, nunca morrerá. Crês isto?” (João 11:25-26).
“Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias e o Deus de toda a consolação, que nos consola em toda a nossa tribulação, para que também possa­mos consolar os que estiverem em alguma tribulação, com a consolação com que nós mesmos somos consolados por Deus.” (2 Coríntios 1:3-4).

A soberania de Deus
“Aquietai-vos, e sabei que sou Deus; serei exaltado entre as nações, serei exaltado sobre a terra.” (Salmo 46:10).
“Todos os moradores da terra são reputados em nada; se­gundo a sua vontade ele opera no exército do céu e nos mora­dores da terra. Não há quem lhe possa deter a mão, nem lhe dizer: Que fazes?” (Daniel 4:35).
“Quem guiou o Espírito do Senhor? E que conselheiro o ensinou? Com quem tomou conselho, para que lhe desse en­tendimento, e lhe mostrasse o caminho certo, e lhe ensinasse sabedoria, e lhe fizesse notório o caminho do conhecimento? Certamente as nações são consideradas por ele como a gota de um balde, e como o pó miúdo das balanças; ele pesa as ilhas como se fossem fino pó.(…) Aquém, pois, fareis semelhante a Deus? Com que imagem o comparareis? (…) Ele está assenta­do sobre o círculo da terra, cujos moradores são para ele como gafanhotos. Ele estende os céus como cortina, e os desenrola como tendas para neles habitar.” (Isaías 40:13-15,18,22).
“Qual dentre todas estas coisas não sabe que a mão do Senhor fez isto? Que está na sua mão a alma de tudo o que vive, e o espírito de todo o gênero humano?” (Jó 12:9-10).
“O profundidade das riquezas, tanto da sabedoria como da ciência de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis os seus caminhos! Quem compreendeu a mente do Senhor? Ou quem foi o seu conselheiro? Ou quem lhe deu primeiro a ele, para que lhe seja recompensado? Por­que dele e por ele e para ele são todas as coisas. Glória, pois, a ele eternamente. Amém.” (Romanos 11:33-36).
“No temor do Senhor há firme confiança, e será um refú­gio seguro para os seus filhos.” (Provérbios 14:26).
“Não sabes? Não ouviste? O Senhor é o eterno Deus, o Criador dos fins da terra. Ele não se cansa e nem se fatiga, e não há quem esquadrinhe o seu entendimento. Dá força ao cansado, e multiplica o poder ao que não tem nenhum vigor. Até os jovens se cansam e se fatigam, e os jovens tropeçam e caem, mas os que esperam no Senhor renovarão as suas for­ças. Subirão com asas como águias; correrão e não se cansa­rão, caminharão e não se fatigarão.” (Isaías 40:28-31).

A brevidade da vida
“Senhor, tu tens sido o nosso refúgio de geração em geração. Antes que os montes nascessem, ou que formasses a ter­ra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus. Tu re­duzes o homem ao pó, dizendo: Voltai ao pó, ó filhos dos homens. Pois mil anos aos teus olhos são como o dia de on­tem que passou, e como a vigília da noite. Tu os arrebatas no sono da morte; são como a erva que cresce de madrugada, de madrugada cresce e floresce, e à tarde corta-se e seca. Somos consumidos pela tua ira, e pelo teu furor somos angustiados. Diante de ti puseste as nossas iniqüidades, e os nossos peca­dos ocultos à luz do teu rosto. Todos os nossos dias vão pas­sando na tua indignação; acabam-se os nossos anos como um conto ligeiro. A duração da nossa vida é de setenta anos, e se alguns, pela sua robustez, chegam a oitenta anos, o melhor deles é canseira e enfado, pois passam rapidamente, e nós voamos. Quem conhece o poder da tua ira? Pois a tua cólera é tão grande quanto o temor que te é devido. Ensina-nos a contar os nossos dias de tal maneira que alcancemos coração sábio. Volta-te para nós, ó Senhor! Até quando?Tem compai­xão dos teus servos. Sacia-nos de manhã com o teu constante amor, para que nos regozijemos, e nos alegremos todos os nossos dias. Alegra-nos pelos dias que nos afligiste, e pelos anos em que vimos o mal. Apareça a tua obra aos teus servos, e a tua glória sobre seus filhos. Seja sobre nós a graça do Senhor, nosso Deus; confirma sobre nós a obra das nossas mãos. Sim, confirma a obra das nossas mãos.” (Salmo 90).
“O homem, nascido da mulher, é de bem poucos dias e cheio de dificuldade. Nasce como a flor, e murcha; como uma sombra passageira, não permanece.” (Jó 14:1-2).
“Quanto ao homem, os seus dias são como a erva, e como a flor do campo, assim floresce; passando por ela o vento, logo se vai, e o seu lugar não se conhece mais.” (Salmo 103:15-16).
“Pois nós somos de ontem, e nada sabemos, e nossos dias sobre a terra são como a sombra.” (Jó 8:9).
“Os meus dias são mais velozes do que um correio; fo­gem, e não vêem a alegria. Passam como balsas de papiro; como águia que se lança sobre a presa.” (Jó 9:25-26).
“Senhor, que é o homem, para que o conheças, e o filho do homem, para que o estimes? O homem é semelhante a um sopro; os seus dias são como a sombra que passa.” (Salmo 144:3-4).
“E agora, vós que dizeis: Hoje ou amanhã iremos a tal cidade, lá passaremos um ano, negociaremos e ganharemos. Ora, não sabeis o que acontecerá amanhã. O que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco, e logo se des­vanece. Em lugar disso, devíeis dizer: Se o Senhor quiser, viveremos e faremos isto ou aquilo.” (Tiago 4:13-15).
“Ninguém há que tenha domínio sobre o vento, para o reter; assim também ninguém tem poder sobre o dia da sua morte. Como não há altas em época de guerra, tampouco a impiedade libertará os que a praticam.” (Eclesiastes 8:8).

Recompensas no céu

“Então ouvi uma voz do céu, que dizia: Escreve: Bem-aventurados os mortos que desde agora morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, descansarão dos seus trabalhos, pois as suas obras os acompanharão.” (Apocalipse 14:13).
“Então, aproximando-se o que recebera cinco talentos, entregou-lhe outros cinco talentos, dizendo: Senhor, confias-te-me cinco talentos. Olha, aqui estão outros cinco talentos que ganhei com eles. O seu senhor lhe disse: Bem está servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre o muito te coloca­rei. Entra no gozo do teu senhor. Chegando também o que tinha recebido dois talentos, disse: Senhor, entregaste-me dois talentos; olha, com eles ganhei outros dois. Disse-lhe o seu senhor: Bem está bom e fiel servo. Sobre o pouco foste fiel, sobre o muito te colocarei. Entra no gozo do teu senhor.” (Mateus 25:20-23).
“E ouvi uma grande voz, vinda do trono, que dizia: Agora o tabernáculo de Deus está com os homens. Deus habitará com eles, e eles serão o seu povo, e o próprio Deus estará com eles, e será o seu Deus. Deus enxugará de seus olhos toda a lágrima. Não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor, pois já as primeiras coisas são passadas. E o que estava assentado no trono disse: Faço novas todas as coisas. E disse-me: Escreve, pois estas palavras são verdadeiras e fiéis. Disse-me mais: Está cumprido. Eu sou o Alfa e o Omega, o princípio e o fim. A quem tiver sede, de graça lhe darei da fonte da água da vida. Quem vencer herdará todas as coisas, e eu serei seu Deus, e ele será meu filho.” (Apocalipse 21:3-7).
“E verão a sua face, e na sua testa estará o seu nome. Ali não haverá mais noite. Não necessitarão de luz de lâmpada, nem da luz do sol, pois o Senhor Deus os iluminará. E reina­rão para todo o sempre.” (Apocalipse 22:4-5).

Confiança
“Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia. Pelo que não temeremos, ainda que a terra se mude, e ainda que os montes se transportem para o meio dos mares; ainda que as águas rujam e se perturbem, ainda que os montes se abalem pela sua braveza.” (Salmo 46:1-3).
“Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente descansará. Direi do Senhor: Ele é o meu refú­gio e a minha fortaleza, o meu Deus, em quem confio. Certa­mente ele te livrará do laço do passarinheiro, e da peste perni­ciosa. Ele te cobrirá com as suas penas, e debaixo das suas asas estarás seguro; a sua fidelidade será teu escudo e broquel. Não temerás o terror noturno, nem a seta que voa de dia, nem peste que anda na escuridão, nem a praga que destrói ao meio-dia. Mil cairão ao teu lado, dez mil à tua direita, mas tu não serás atingido. Somente com os teus olhos contemplarás, e verás a recompensa dos ímpios. Se fizeres do Senhor o teu refúgio, e do Altíssimo a tua habitação.” (Salmo 91:1-9).
“Por este motivo sofro também estas coisas, mas não me envergonho; porque eu sei em quem tenho crido, e estou certo de que ele é poderoso para guardar o meu depósito até aquele dia.” (2 Timóteo 1:12).
“O Senhor é o meu pastor; nada me faltará. Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranqüilas, refrigera a minha alma. Guia-me pelas veredas da justiça, por amor do seu nome. Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam. Preparas uma mesa pe­rante mim na presença dos meus inimigos. Unges a minha ca­beça com óleo; o meu cálice transborda. Certamente que a bon­dade e o amor me seguirão todos os dias da minha vida, e habi­tarei na casa do Senhor para sempre.” (Salmo 23).
“Ainda que eu ande no meio da angústia, tu preservarás a minha vida; estenderás a tua mão contra a ira dos meus ini­migos, e a tua destra me salvará.” (Salmo 138:7).
“Eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levanta­rá sobre a terra. E depois de consumida a minha pele, ainda em minha carne verei a Deus.” (Jó 19:25-26).
“Sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos da parte de Deus um edifício, uma casa não feita por mãos, eterna, nos céus. Pelo que estamos sem­pre de bom ânimo, sabendo que, enquanto estamos presentes no corpo, estamos ausentes do Senhor. (Andamos por fé, e não por vista.) Mas temos confiança, preferindo deixar este corpo e habitar com o Senhor.” (2 Coríntios 5:1,6-8).

Ressurreição
“Pois para isto Cristo morreu e tornou a viver, para ser Senhor tanto dos mortos quanto dos vivos.” (Romanos 14:9).
“Disse Jesus: Teu irmão ressurgirá. Respondeu Marta: Eu sei que ressurgirá na ressurreição, no último dia. Disse Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá; e todo aquele que vive e crê em mim, nunca morrerá. Crês isto?” (João 11:23-26).
“Pois a vontade de meu Pai é que todo aquele que vê o filho e nele crê tenha a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia.” (João 6:40).
“Por que é que se julga coisa incrível entre vós que Deus ressuscite os mortos?” (Atos 26:8).
“Mas a nossa pátria está nos céus, de onde esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará o nosso corpo de humilhação, para ser conforme o seu corpo glori­oso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si to­das as coisas.” (Filipenses 3:20-21).
“Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais, como os demais, que não têm esperança. Cremos que Jesus morreu e ressurgiu, assim também cremos que aos que dormem em Jesus, Deus os tornará a trazer com ele. Dizemo-vos isto pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem. Pois o mesmo Senhor descerá do céu com grande brado, à voz do arcanjo, ao som da trombeta de Deus, e os que morreram em Cristo ressurgirão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vi­vos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor. Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras.” (1 Tessalonicenses 4:13-18).
“Vi também tronos, e aos que se assentaram sobre eles foi-lhes dado o poder de julgar. E vi as almas daqueles que foram degolados por causa do testemunho de Jesus e pela palavra de Deus, e que não adoraram a besta, nem a sua imagem, e não receberam o sinal na testa e nem nas mãos. Reviveram, e rei­narão com Cristo durante mil anos. Mas os outros mortos não reviveram, até que os mil anos se completassem. Esta é a pri­meira ressurreição. Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição. Sobre estes não tem poder a segunda morte, mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com ele durante os mil anos.” (Apocalipse 20:4-6).

CERIMÔNIA 1

Na residência ou no templo

Fundo musical

Uma música solene será tocada.

Caminhada do ministro e deslocamento do féretro para diante do púlpito

Se o culto está sendo celebrado na igreja, o ministro deve sair para receber o féretro na porta do templo, ou esperá-lo de pé diante do púlpito.
Depois de recebê-lo na porta, ele caminhará diante do féretro até o púlpito. O féretro será colocado diante do púlpito.

Oração

O ministro, reconhecendo a soberania de Deus, pedirá que ele abençoe o culto que está sendo celebrado.

Leitura de uma passagem bíblica de adoração

Hino ou corinho cantado pela igreja

Leitura bíblica

Poderá ser lida uma ou duas passagens, ou uma seleção de várias das passagens bíblicas que aparecem nas páginas anteriores.

Oração

O ministro recordará nossa esperança de viver eternamente com Cristo, e agradecerá a Deus pela vida exemplar da pessoa falecida. Pedirá ao Senhor que console os familiares, dando-lhes força e conforto durante a angústia e tristeza.

Hino especial
Um solista ou um grupo musical cantará um hino.

Homenagem póstuma
Um ministro, ou um parente, ou um amigo da pessoa falecida falará alguns minutos em memória dela.

O Pai Nosso

Mensagem
De acordo com a ocasião, esta mensagem poderá ser selecionada da seção intitulada Temas e textos para mensagens.

Hino
Poderá ser cantado um hino favorito da pessoa falecida.

Bênção pastoral
“O profundidade das riquezas, tanto da sabedoria como da ciência de Deus. Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis os teus caminhos. Quem compreendeu a mente do Senhor? Ou quem foi o seu conselheiro? Ou quem lhe deu primeiro a ele, para que lhe seja recompensado? Por­que dele e por ele e para ele são todas as coisas. Glória, pois, a ele eternamente. Amém.”

Desfile perante o féretro

No cemitério
É costume, em muitas igrejas evangélicas, o ministro acompanhar os parentes da pessoa falecida até o cemitério. Quando o primeiro culto fúnebre for concluído, o ministro despedirá os presentes sem pronunciar a bênção pastoral, e se dirigirá ao cemitério, onde haverá um breve culto.
Ao chegar ao cemitério, o ministro caminhará à frente dos que conduzem o féretro, sendo seguido pelos familiares e amigos do(a) falecido(a). Chegados ao sepulcro, baixarão o féretro. Antes de sepultá-lo, um culto será realizado.

Oração
Serão invocados o amor e a providência divinos, com a esperança eterna que Deus nos oferece.

Leitura bíblica

O ministro fará a leitura das seguintes passagens:

“O homem, nascido da mulher, é de bem poucos dias e cheio de dificuldade. Nasce como a flor, e murcha; como uma sombra passageira, não permanece.” (Jó 14:1-2).
“Nu saí do ventre de minha mãe, e nu tornarei para lá. O Senhor o deu e o Senhor o tomou; bendito seja o nome do Senhor.” (Jó 1:21).
“E o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu.” (Ec 12:7).

A entrega do corpo à terra

O ministro jogará um punhado de terra (uma só vez) sobre o féretro, enquanto pronuncia as seguintes palavras:

“Porquanto aprouve a Deus, Todo-poderoso, em sua infi­nita providência, separar deste mundo a alma deste irmão, (ou irmã, ou criança, conforme for o caso); portanto, nós en­tregamos o seu corpo à terra. Terra à terra, cinza à cinza, pó ao pó, com a esperança e a certeza da ressurreição para a vida eterna de todos os que dormiram em Cristo.”

Leitura bíblica adicional (opcional)

“Não vos maravilheis disto, pois vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz e sairão: Os que fize­ram o bem sairão para a ressurreição da vida, e os que pratica­ram o mal, para a ressurreição da condenação.” (Jo 5:28-29).
“Mas de fato Cristo ressurgiu dentre os mortos, e foi feito as primícias dos que dormem.” (1 Co 15:20).
“Assim também é a ressurreição dos mortos. Semeia-se o corpo em corrupção, é ressuscitado em incorrupção. Semeia-se em ignomínia, é ressuscitado em glória. Semeia-se em fra­queza, é ressuscitado em poder. Semeia-se corpo animal, é ressuscitado corpo espiritual. Se há corpo animal, há também corpo espiritual.” (1 Co 15:42-44).
“Pois convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade, e que isto que é mortal se revista da imor­talidade. E, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortali­dade, então se cumprirá a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória. Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó morte, a tua vitória?” (1 Co 15:53-55).

Oração

“Nosso Pai celestial, que de acordo com a tua misericór­dia e a tua sabedoria puseste fim aos dias do teu servo (serva ou criança, conforme for o caso), dá-nos o amparo de tua misericórdia infinita, para prosseguirmos nossa peregrinação terrenal e vencermos os sofrimentos, as tentações e os peri­gos que nos esperam, e para finalmente chegarmos ao porto seguro da saúde e da vida eterna através de Jesus Cristo, Se­nhor nosso. Amém.”

Bênção pastoral

“Que a graça, a misericórdia e a paz de nosso Senhor Jesus Cristo sejam com todos vocês, agora e para sempre. Amém.”

CERIMÔNIA 2

Na residência ou no templo

Passagens bíblicas

O ministro se posicionará ao lado do féretro e lera as seguintes passagens:

“Disse Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá; e todo aquele que vive e crê em mim, nunca morrerá. Crês isto?” (Jo 11:25-26).
“Não se turbe o vosso coração. Credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar.” (Jo 14:1-2).
“Eu sei que o meu redentor vive, e que por fim se levanta­rá sobre a terra. E depois de consumida a minha pele, ainda em minha carne verei a Deus.” (Jó 19:25-26).
“Pois assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo. Mas cada um por sua or­dem: Cristo as primícias, depois os que são de Cristo, na sua vinda. Ora, o último inimigo que há de ser destruído é a mor­te.” (1 Co 15:22-23,26).

Oração

O Pai Nosso

Hino

Dados sobre a pessoa falecida e sua família
O ministro fará um rápido resumo da vida da pessoa falecida. Falará do lugar de nascimento, de onde ela veio, de sua família, do seu trabalho e de suas amizades na igreja, assim como de sua devoção a Deus. Deve ter por escrito todos esses dados confirmados pela família.

Mensagem

Se a pessoa falecida era crente em Cristo Jesus, o ministro preparará uma mensagem de conforto e encorajamento baseado na esperança do que morre em Cristo. Não deve falar dos defeitos da pessoa falecida, nem tampouco exagerar suas virtudes. Salmo 103:13-17, Filipenses 1:23 e Salmo 27:5 oferecem parâmetros apropriados para a mensagem.

Se a pessoa falecida não era crente, poderá ser dito o seguinte:

“Por ter cessado sua existência terrena, entregaremos seu corpo à terra. Terra à terra, cinza à cinza, pó ao pó. O espírito, nós o deixamos na mão de Deus. Este é o ponto final de uma vida. No sepulcro não há obras, nem conhecimento, nem sabedoria, e a ele todos nós iremos cedo ou tarde.
“Portanto, consagremo-nos hoje mesmo a meditar sobre a eternidade, e procedamos esforçadamente na realização do máximo daquilo que Deus colocou em nossas mãos. Faça­mos o que é correto e bom.
“Confiemos naquele que diz: ‘Eu sou a ressurreição e a vida; aquele que crê em mim, ainda que esteja morto, viverá. E todo aquele que vive e crê em mim, não morrerá eternamente.'”

Bênção pastoral

Que Deus abençoe a todos nós, e console os nossos cora­ções atribulados por essa tão grande perda. Que Deus faça resplandecer o seu rosto sobre nós, e sua graça esteja sobre nós. Que o Senhor levante o seu rosto sobre nós, e nos dê a paz. E que a graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos nós.”

No cemitério

Entrega do corpo à terra

Estando o féretro colocado sobre a abertura do sepulcro, o ministro espargirá sobre ele um punhado de terra ou de pétalas de rosas, enquanto diz:

“Por ter sido da vontade do Deus Todo-poderoso, em sua infinita providência, separar deste mundo a alma de nosso(a) falecido(a) irmão (irmã), nós entregamos o seu corpo à terra. Terra à terra, cinza à cinza, pó ao pó. Mas nós esperamos a ressurreição universal do último dia, quando a Igreja de Cristo será arrebatada, e os mortos em Cristo res­suscitarão primeiro, na segunda vinda do Senhor, cheio de poder e majestade. A terra e o mar entregarão seus mortos, e os corpos corruptíveis dos que dormiram neles serão trans­formados e tornados semelhantes ao glorioso corpo de Cris­to, conforme a poderosa obra pela qual Ele pôde sujeitar a si todas as coisas.”

Bênção Pastoral

“Bem-aventurados aqueles que morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, pois que descansarão de seus trabalhos.
“A graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a co­munhão do Espírito Santo seja com todos vocês, e com todo seu povo. Amém.”

CERIMÔNIA 3

Esta cerimônia foi preparada para os casos em que só há um culto fúnebre programado, seja ele na residência, na igreja, ou no cemitério. A mensagem que foi incluída como modelo considera que o falecido era crente em Jesus.

Leitura bíblica

Poderá ser lida uma das passagens, ou uma seleção das várias passagens que aparecem na seção de leituras bíblicas.

Oração

O ministro reconhecerá a soberania de Deus e pedirá a sua bênção sobre o culto que celebrará.

Dados sobre a pessoa falecida e sua família

O ministro informará sobre o lugar de nascimento da pessoa falecida, os lugares onde viveu, seus familiares. Estes e outros dados deverão ser confirmados antecipadamente pela família.

Leitura bíblica

O ministro lera um salmo, ou a passagem bíblica favorita da pessoa falecida (por exemplo, o Salmo 23).

Oração

O ministro agradecerá a Deus pelo fortalecimento e o consolo que a Palavra nos dá, e lhe pedirá que esta atue na vida dos seres mais queridos da pessoa falecida.

Hino especial

Um solista ou um grupo musical cantará um hino.

Homenagem póstuma

Um dos membros da família que melhor conhecia a pessoa falecida falará durante alguns minutos sobre as virtudes mais destacadas da pessoa, aquelas que ficaram gravadas na memória de seus amigos.

Mensagem
O ministro escolherá nas Sagradas Escrituras um tema que encoraje, anime e console os presentes, e os faça refletir sobre a vida e a morte.
A mensagem seguinte, incluída aqui como modelo, destaca as virtudes que caracterizavam a pessoa falecida:

“Nosso amigo… dorme”
(João 11:11)

Esta expressão bíblica é muito mais que uma força de expressão. É uma realidade. Não é só uma maneira de suavi­zar a dura realidade da morte. É uma verdade que se encontra na Bíblia, tanto no Antigo como no Novo Testamento.
Por que Jesus se referiu à morte como um “sono”? Por­que ele sabia que é certo o que o salmista diz no Salmo 127:2, que “Ele dá aos seus amados o sono.”

Ao nos referirmos a__________________ (nome da pes­soa falecida) como amigo(a), conseguimos envolver a todos os presentes, porque era amigo(a) íntimo(a) de sua(seu) esposa(o), de seus sogros, de seus filhos e de seus netos, como também amigo(a) de todos os que tiveram a oportunidade de sê-lo. Era um(a) amigo(a) no sentido mais completo da pala­vra, como expressa Provérbios 17:17: “em todo tempo ama o amigo”. Assim era __________________ (nome da pessoa falecida): Amava a todo mundo em todo tempo.

(O ministro relatará alguns episódios que ilustrem o fato da pessoa falecida ter sido um(a) amigo(a) exemplar).

Que significa para__________________ (nome da pes­soa falecida) o estar adormecido?

1. Significa ver a Deus
Em Atos 7:56-60, Estêvão, antes de adormecer, viu o céu aberto e o Filho do homem à direita de Deus Pai. Da mesma forma__________________ (nome da pessoa falecida) verá a Deus, pois em Mateus 5:8 Jesus diz: “Bem-aventurados os puros de coração, porque eles verão a Deus”. __________________(nome da pessoa falecida) adorme­ceu em paz com Deus. Não existe sono mais agradável do que este.

2. Significa reunir-se com amigos que partiram antes dele
Em Atos 13:36 Paulo diz que “tendo Davi no seu tempo servido conforme a vontade de Deus, dormiu e foi posto junto de seus pais”.__________________ (nome da pessoa falecida) acabou de ter a oportunidade de reunir-se com seus amigos ou seus pais, caso estes o tenham antecedido.

3. Significa esperar reunir-se com seus amigos no futuro
Em sua primeira carta aos Tessalonicenses, capítulo 4, versículos 14 a 18, Paulo escreveu estas palavras de suprema esperança e incomparável consolo: “Cremos que Jesus mor­reu e ressurgiu, assim também cremos que aos que dormem em Jesus, Deus os tornará a trazer com ele. Dizemo-vos isto pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem. Pois o mesmo Senhor descerá do céu com grande brado, à voz do arcanjo, ao som da trombeta de Deus, e os que morreram em Cristo ressurgirão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vi­vos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor. Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras.”
Isto nos servirá de consolo e encorajamento, e manterá a certeza de que iremos encontrar ________________ (nome da pessoa falecida) no céu. Mas isso dependerá de nós. Seja nos preparamos devidamente, e se nos mantivermos fiéis a Deus, nós nos encontraremos com ele (ou ela) um dia, certa­mente não muito distante.
Deste modo, ao pensar em nosso(a) amigo(a) __________________(nome da pessoa falecida), lembra­mos que ele(a) adormeceu, e que isto significa que ele(a) des­pertará para viver por toda a eternidade com Cristo. De ma­neira que agora só falta a nós, em tempo muito próximo, nos reunirmos a ele(a) para morarmos juntos “na casa do Senhor, por longos dias”.

Hino cantado pela igreja
Um hino solene será cantado ou um hino favorito da pessoa que faleceu, que seja adequado para a ocasião (por exemplo, Tantos como a areia da praia).

Entrega do corpo à terra

O ministro dirá:
“Estamos reunidos para tornar a lembrar o que é eterna­mente sagrado por ser um dom da parte de Deus. Somos sus­tentados por uma fé mais poderosa que a morte, e temos a certeza de que a vida se estende para além deste lugar, avan­çando por toda a eternidade. Nessa confiança nós nos reuni­mos aqui para deixar a parte mortal de nosso(a) irmão(ã) nes­te lugar de descanso. Estamos rodeados da natureza maravi­lhosa que Deus criou, e estamos convictos de que teremos um lugar de descanso, não feito por mãos humanas, mas pelo próprio Deus eterno.”

Bênção pastoral
“Ao que pode fazer muitíssimo mais que tudo o que pe­dimos ou imaginamos, segundo o seu poder que atua em nós, a ele seja a glória na Igreja e em Cristo Jesus por todas a gerações, pelos séculos dos séculos! Amém.”

DEDICAÇÃO DE TEMPLO

Para a cerimônia de dedicação do templo, devem ser convidados os membros do ministério (os obreiros da igreja), denominado também de presbitério, ou corpo executivo, que possam assistir o culto junto com outros líderes convidados. Eles se sentarão no púlpito junto com o ministro da igreja.
O programa geral poderá incluir hinos e corinhos apropriados, cânticos especiais, a leitura de uma das passagens bíblicas que aparecem a seguir, e, caso seja possível, a apresentação do construtor do templo. Também podem ser feitos anúncios com respeito a obra de construção e de donativos para esta.
A parte principal da cerimônia normalmente consta de uma mensagem entregue por um líder da denominação, ou alguma outra pessoa escolhida para este fim. Depois da mensagem, é celebrada a cerimônia de dedicação.

Passagens bíblicas
“Os trombeteiros e os cantores juntaram-se em uníssono, como uma só voz, para louvar ao Senhor e render-lhe graças. Acompanhados de trombetas, címbalos e outros instrumen­tos, ergueram a voz em louvor ao Senhor e cantaram: Ele é bom, o seu amor dura para sempre. Então a casa do Senhor se encheu de uma nuvem, e os sacerdotes não podiam ter-se em pé, para ministrar, por causa da nuvem, pois a glória do Se­nhor encheu a casa de Deus.” (2 Crônicas 5:13-14).

“Celebrai com júbilo ao Senhor, todos os moradores da terra. Servi ao Senhor com alegria; apresentai-vos a ele com canto. Sabei que o Senhor é Deus. Foi ele, e não nós, que nos fez povo seu e ovelhas do seu pasto. Entrai pelas portas dele com ações de graça, e em seus átrios com louvor; rendei-lhe graças, e louvai o seu nome. Porque o Senhor é bom, e o seu amor dura para sempre; a sua fidelidade estende-se de gera­ção a geração.” (Salmo 100:1-5).

“Alegrei-me quando me disseram: Vamos à casa do Se­nhor. Os nossos pés estão dentro das tuas portas, ó Jerusalém. Jerusalém está edificada como uma cidade compacta, para onde sobem as tribos, as tribos do Senhor, como estatuto de Israel, para darem graças ao nome do Senhor. Pois ali estão os tronos do juízo, os tronos da casa de Davi. Orai pela paz de Jerusalém: Prosperem aqueles que te amam. Haja paz den­tro de teus muros, e prosperidade dentro dos teus palácios. Por causa dos meus irmãos e amigos, direi: Haja paz em ti. Por causa da casa do Senhor, nosso Deus, buscarei o teu bem.” (Salmo 122:1-9).

Cerimônia de dedicação

Dirigindo-se à congregação, o ministro dirá:

“Graças à prosperidade com que o Senhor nos aben­çoou, e tendo completado a construção desta casa de ado­ração mediante sua graça e seu poder, estamos hoje reuni­dos perante sua santa presença para dedicar-lhe este tem­plo, a fim de usá-lo para a glória de seu nome.
“Neste templo será elevado ao Todo-poderoso o incenso do louvor, e serão observadas as ordenanças sagradas da casa de Deus. Aqui brilhará a tocha divina da Palavra, para guiar os peregrinos na noite da vida, até que eles alcancem a luz eterna do lar celestial.
“Este templo oferecerá refúgio aos pecadores e aos afli­tos, protegendo-os da ruína e do desespero. Os crentes en­contrarão aqui um porto seguro onde possam descansar quan­do estiverem sob o açoite do grande vendaval.
“Rogamos ao Altíssimo que nenhuma nota discordante de disputa ou contenda seja ouvida neste lugar sagrado; que nenhum espírito de orgulho ou mundanidade encontre espaço dentro destas paredes.
“É nosso desejo que Deus aceite a oferta deste templo como a expressão sincera de corações agradecidos e mãos dispostas, e que Ele derrame suas ricas bênçãos sobre todos os que estão participando desta dedicação.
“Neste empenho devemos nos consagrar hoje mesmo; para este fim dedicamos este templo a Deus. E agora, de acordo com o propósito para o qual estamos reunidos, devemos fa­zer as seguintes dedicações:

Ministro: “Dedicamos este templo àquele de quem procede toda boa dádiva e todo dom perfeito, Deus nosso Pai, para a honra de Jesus Cristo seu Filho, nosso Senhor e Salva­dor, e para louvor do Espírito “Santo, o Consolador, fonte de luz e vida.”

Igreja: “Dedicamos este templo a Deus o Pai, Deus o Filho e Deus o Espírito Santo.”

Ministro: “Dedicamos este templo à pregação do evangelho, para que os pecadores se arrependam e para que os cren­tes sejam edificados no conhecimento espiritual da ver­dade, e em todas as esferas da vida em Cristo.”

Igreja: “Dedicamos este templo à pregação do evangelho.”

Ministro: “Para adoração de Deus com cânticos e orações, para o ministério da Palavra, e para o santo cumprimento das ordenanças, dedicamos esta casa de oração.”

Igreja: “Dedicamos esta casa de oração para a glória de Deus.”

Ministro: “Para as almas das regiões mais remotas e dos lugares mais próximos; para nossos fiéis missionários que têm saído a fim de resgatá-las; para a salvação das crianças, a preparação dos jovens, o consolo dos anciãos, e a evangelização do mundo inteiro; para ajudar os ne­cessitados; para promover a fraternidade no gênero hu­mano; e finalmente, para a extensão do reino de Deus, dedicamos este santo lugar.”

Igreja: “Dedicamos este santo lugar para a glória de Deus.”

Ministro: “Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo, declaro esta casa separada de todo uso profano, e consa­grada à adoração no serviço do reino de Deus Todo-poderoso, a quem seja a glória e a majestade, o domínio e o poder pelos séculos dos séculos. Amém.”

Leitura bíblica
“Levanta-te, ó Senhor, e vem para o teu repouso, tu e a arca da tua força. Vistam-se os teus sacerdotes de retidão; alegrem-se os teus santos. Por amor de Davi, teu servo, não faças virar o rosto do teu ungido.” (Salmo 132:8-10).

Oferta
O ministro convidará a todos a adorarem a Deus e a expressarem sua gratidão a Ele mediante ofertas.

Oração
A oferta que foi recolhida será dedicada ao Senhor para que ele a abençoe. Em seguida será pronunciada a bênção final.

APRESENTAÇÃO DE LÍDERES DA IGREJA LOCAL

É essencial que os novos líderes e professores compreendam a importância e a seriedade de seu trabalho. Para conseguir este fim, é recomendável que a apresentação e a posse de seus cargos se realizem durante uma cerimônia pública.
Os diáconos, líderes e professores de Escola Dominical, presidentes de grupos e cargos semelhantes estão incluídos neste tipo de cerimônia.

CERIMÔNIA PARA LÍDERES DA ESCOLA DOMINICAL

Leitura bíblica

O pastor lera a seguinte passagem:

“Chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra. Portanto, ide e fazei discípulos de todos os povos, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.” (Mateus 28:18-19).

Mensagem

“Jesus escolheu e confiou a outros o trabalho que Ele ha­via começado. Da mesma maneira, Ele está escolhendo vocês para trabalhar no lugar que Ele lhes tem designado, nesta Escola Dominical. O Senhor tem comissionado homens, não anjos. Que privilégio!
“Considerem o que Cristo tem feito por nós: Ele nos salvou de um mundo de pecado, nos encheu do Espírito Santo, nos tem dado conhecimento de sua Palavra, e tem feito brotar dentro de nós o desejo de sermos bênção para os demais, e nos dado essa oportunidade.
“Considerem o que Cristo espera de nós: Que sejamos verdadeiros pastores, cuidando de suas ovelhas; que os con­sideremos como nossa congregação; e que possamos dizer: ‘nenhum deles se perdeu’ (João 17:12).”

Comissão

Ao concluir sua breve mensagem, o pastor os comissionará com esta pergunta:

“Vocês aceitam de coração esta responsabilidade que têm recebido do Senhor?”

Eles responderão: “Sim, nós a aceitamos.”

Oração dedicatória

O ministro pedirá aos líderes que se ajoelhem diante do altar. Uma oração será então elevada, para que Deus os dirija em seus deveres futuros, e para que eles se mantenham fiéis em cada tarefa.
Em seguida, os líderes se colocarão de pé e se posicionarão em ambos os lados do pastor, enquanto os professores se aproximam do altar. Estes últimos se ajoelharão, e o pastor pedirá ao superintendente da Escola Dominical que ore por eles.
Ao terminar a oração, os líderes apertarão as mãos dos professores, e lhes desejarão as mais ricas bênçãos de Deus.

CERIMÔNIA PARA DIÁCONOS
Os novos diáconos virão à frente quando o ministro ler seus nomes.

Leitura bíblica

Quando todos estiverem posicionados diante do púlpito, o ministro lera a seguinte passagem:

“Naqueles dias, crescendo o número dos discípulos, hou­ve murmuração dos gregos contra os hebreus, porque as suas viúvas eram desprezadas na distribuição diária de alimento. Então os doze, convocando os discípulos, disseram: Não é razoável que nós deixemos a palavra de Deus, e sirvamos às mesas. Escolhei, irmãos, dentre vós, sete homens de boa re­putação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante negócio. \^as nós perseveraremos na oração e no ministério da palavra. Este parecer contentou a toda a multidão. Elegeram a Estêvão, homem cheio de fé e do Espírito Santo; também a Filipe, Prócoro, Nicanor, Timão, Parmenas e Nicolau, prosélito de Antioquia. Apresentaram estes homens aos apóstolos. Estes, orando, lhes impuseram as mãos. De sorte que crescia a palavra de Deus, e em Jerusalém se multiplicava rapidamente o número dos discípulos, e grande parte dos sacerdotes obedecia à fé.” (Atos 6:1-7).

Comissão

Em seguida o ministro dirá:

“Estes versículos demonstram que a Igreja nomeou diáconos no começo da era cristã.

“Da mesma forma os diáconos sejam respeitáveis, sin­ceros, não dados a muito vinho, não cobiçosos de sórdida ganância, conservando o mistério da fé com a consciência pura. Também estes sejam primeiro provados, depois sir­vam, se forem irrepreensíveis. Da mesma forma as mulhe­res sejam respeitáveis, não maldizentes, sóbrias e fiéis em tudo. Os diáconos sejam maridos de uma só mulher, e governem bem seus filhos e suas próprias casas. Porque os que servirem bem como diáconos, adquirirão para si uma boa posição, e muita confiança na fé que há em Cristo Je­sus.” (1 Timóteo 3:8-13).
“Também recomendo a vocês, povo amado de Deus, que ajudem em tudo o que possam esses novos líderes, apoiando-os com suas orações e honrando-os com alta estima, em res­peito ao seu cargo. Que a bênção de Deus repouse sobre vocês enquanto trabalharem juntos para a expansão do reino de Deus, e para o progresso desta igreja.”

Bênção Pastoral
“Ora, o Deus de paciência e consolação vos conceda o mesmo sentimento uns para com os outros, segundo Cristo Jesus, para que, concordes e a uma voz, glorifiqueis ao Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo.” (Romanos 15:5-6).

ORDENAÇÃO DE MINISTROS

Culto de Ordenação

Prelúdio musical

Desfile dos candidatos

Oração

Leitura de uma passagem bíblica de adoração

Louvor e adoração

Leitura bíblica

Louvor e adoração

Mensagem

Apresentação dos candidatos

Cerimônia de ordenação

Leitura do mandato

O mandato é dirigido aos que serão ordenados. Consta de passagens bíblicas que têm a ver com os candidatos ao ministério, a última das quais geralmente é a comissão de Mateus 28:19. Deve ser lida de uma maneira solene.

Ordenação

Depois da leitura do mandato, os candidatos à ordenação se ajoelharão. Em seguida, serão impostas as mãos sobre cada um deles, e se orará por eles, depois de lhes dizer o seguinte:

“Irmão__________________ (nome e sobrenome do candidato), os ministros e demais obreiros presentes lhe impomos as mãos, separando-o para o ministério ao qual Deus o tem chamado, e pedimos ao Senhor que coloque sobre você a graça e os dons do Espírito Santo, que o capacitarão para desempenhar este ministério.”

Em seguida, um dos ministros (ou outro obreiro competente) orará por essa pessoa em particular, e assim se fará com cada uma das pessoas ordenadas.

Santa Ceia

Louvor e adoração

Finalização

Bênção pastoral

Passagens bíblicas

“Depois da morte de Moisés, o servo do Senhor, disse o Senhor a Josué, filho de Num, servidor de Moisés: Moisés, meu servo, é morto. Levanta-te agora, passa este Jordão, tu e todo este povo, à terra que eu dou aos filhos de Israel. Todo lugar que pisar a planta de vosso pé, vo-lo tenho dado, como prometi a Moisés. Desde o deserto e do Líbano, até o grande rio, o rio Eufrates, toda a terra dos heteus, e até o grande mar para o poente, será o vosso termo. Ninguém te poderá resis­tir, todos os dias de tua vida. Como fui com Moisés, assim serei contigo; não te deixarei, nem te desampararei. Esforça-te, e tem bom ânimo, porque tu farás a este povo herdar a terra que jurei a seus pais lhes daria. Tão-somente esforça-te, e sê muito corajoso. Cuida em fazer conforme toda lei que meu servo Moisés te ordenou; dela não te desvies, nem para a direita, nem para a esquerda, para que sejas bem-sucedido por onde quer que andares. Não se aparte da tua boca o livro desta lei; medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme tudo o que nele está escrito. Então farás pros­perar o teu caminho, e serás bem-sucedido. Não te mandei eu? Esforça-te, e tem bom ânimo, não pasmes, nem te espan­tes, porque o Senhor teu Deus é contigo por onde quer que andares.” (Josué 1:1-9).
“O Senhor chamou: Samuel! Samuel! Ele respondeu: Eis-me aqui. E correu a Eli, e lhe disse: Eis-me aqui, pois me chamaste. Mas Eli disse: Não te chamei, torna a deitar-te. Assim ele foi e se deitou. Tornou o Senhor a chamar: Samuel! E Samuel se levantou, foi a Eli, e disse: Eis-me aqui, pois me chamaste. Mas ele disse: Não te chamei, meu filho, torna a deitar-te. Ora, Samuel ainda não conhecia o Senhor, e ainda não lhe tinha sido manifestada a palavra do Senhor. O Senhor tornou a chamar Samuel pela terceira vez, e Samuel se levan­tou, foi a Eli, e disse: Eis-me aqui, pois me chamaste. Então entendeu Eli que era o Senhor quem chamava o menino. Pelo que Eli disse a Samuel: Vai deitar-te, e se ele te chamar, dirás: Fala, Senhor, pois o teu servo ouve. Então Samuel foi e dei­tou-se no seu lugar. Veio o Senhor, e ali esteve, chamando como das outras vezes: Samuel! Samuel! Respondeu Samuel: Fala, pois o teu servo ouve.” (1 Samuel 3:4-10).
“Andando Jesus junto ao mar da Galiléia, viu dois irmãos, Simão, chamado Pedro, e André, os quais lançavam as redes ao mar, pois eram pescadores. Disse-lhes Jesus: vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens. Imediatamente eles deixaram as redes e o seguiram. Indo um pouco mais longe, viu outros dois irmãos,Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão. Estavam num barco em companhia de seu pai Zebedeu, consertando as redes. Jesus os chamou, e eles, deixando o barco e seu pai, imediatamente o seguiram.” (Mateus U: 18-22).
“Servindo eles ao Senhor, e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado. Então, depois de jejuarem e orarem, puse­ram sobre eles as mãos, e os despediram.” (Atos 13:2-3).
“Fui feito ministro deste evangelho, segundo o dom da graça de Deus, que me foi dado segundo a operação do seu poder. A mim, o menor de todos os santos, me foi dada esta graça de anunciar entre os gentios, por meio do evangelho, as riquezas insondáveis de Cristo.” (Efésios 3:7-8).
“Eu fui feito seu ministro segundo a dispensação de Deus, que me foi concedida para convosco, para cumprir a pala­vra de Deus: O mistério que esteve oculto durante séculos e gerações, e que agora foi manifesto aos seus santos. A eles Deus quis fazer conhecer quais são as riquezas da glória deste mistério entre os gentios, que é Cristo em vós, espe­rança da glória. A ele anunciamos, admoestando a todo homem, e ensinando a todo homem em toda a sabedoria, para que apresentemos todo homem perfeito em Cristo.” (Colossenses 1:25-29).
“Por este motivo eu te exorto que despertes o dom de Deus, que há em ti pela imposição das minhas mãos. Por­que Deus não nos deu o espírito de timidez, mas de poder, de amor e de moderação. Portanto, não te envergonhes do testemunho de nosso Senhor, nem de mim, que sou prisio­neiro seu; antes participa comigo das aflições do evangelho segundo o poder de Deus, que nos salvou, e chamou com uma santa vocação; não segundo as nossas obras, mas se­gundo o seu próprio propósito e a graça que nos foi dada em Cristo Jesus antes dos tempos eternos, e que agora se manifestou pelo aparecimento de nosso Salvador Cristo Je­sus, o qual destruiu a morte, e trouxe à luz a vida e a imor­talidade pelo evangelho, do qual fui constituído pregador, apóstolo, e mestre. Por esse motivo sofro também estas coi­sas, mas não me envergonho; porque eu sei em quem tenho crido, e estou certo de que ele é poderoso para guardar o meu depósito até aquele dia. Conserva o modelo das sãs palavras que de mim tens ouvido, na fé e no amor que há em Cristo Jesus.” (2 Timóteo 1:6-13).
“Conjuro-te, pois, diante de Deus e de Cristo Jesus, que há de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no seu reino; prega a palavra, insta a tempo e fora de tempo, admoesta, repreende, exorta, com toda a longanimidade e ensino. Por­que virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo coceira nos ouvidos, cercar-se-ão de mestres, segundo as suas próprias cobiças; e se recusarão a dar ouvidos à ver­dade, voltando às fábulas. Tu, porém, sê sóbrio em tudo, so­fre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre bem o teu ministério. Quanto a mim, já estou sendo derramado como libação, e o tempo da minha partida está próximo. Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda.” (2 Timóteo 4:1-8).

Outras passagens pertinentes
Lucas 10:1-2
Gálatas 1:15-16
Atos 20:24
Efésios 4:11-12
Atos 26:14-18
Colossenses4:17
Romanos 10:14-15
1 Tessalonicenses 2:3-12
1 Coríntios 1:23,27-30
1 Timóteo 3:1-15
1 Coríntios 3:7-10
1 Timóteo 4:1-16
2 Coríntios 4:1-10
1 Timóteo 6:1-21
2 Coríntios 5:11,18-20
2 Timóteo 2:11 -25
2 Coríntios 6:3-7
2 Timóteo 3:1-17

BODAS DE PRATA

Apresentação dos esposos

Dirigindo-se aos presentes, o ministro dirá:

“Queridos irmãos e amigos, estamos reunidos na presen­ça de Deus e destas testemunhas a fim de celebrar os votos de vinte e cinco anos de casamento de nossos irmãos _______________________________ (nomes e sobre­nomes dos esposos).
“Louvamos a Deus pelos casais vitoriosos, que têm-se mantido fiéis a seus votos. Disto são exemplo digno de honra nosso irmão _________________ (nome do esposo) e sua querida esposa __________________ (nome da esposa), com os quais nós nos alegramos agora, celebrando este aniversá­rio de bodas de prata. E para mim uma grande honra dirigir a cerimônia de um aniversário tão glorioso e transcendental.”

Renovação de votos

Dirigindo-se aos esposos, o ministro dirá:

“Durante vinte e cinco anos, vocês têm-se conservado fi­éis em seus votos, tendo empenhado sua palavra e seu amor. Os anos têm transcorrido na infinita sucessão do tempo, e a vida tem-se mostrado agitada, com os muitos acontecimen­tos do viver diário. Vocês têm sido açoitados por enfermida­des, divergências de opinião, problemas familiares; enfim, adversidades mil! Porém, nada disto tem dobrado vocês; pelo contrário, com virtuosa sabedoria e paciência, vocês tem permanecido fiéis um ao outro.”

Dirigindo-se ao esposo, o ministro lhe dirá que repita estas palavras:

“Eu,__________________(nome do esposo), neste dia de nossas bodas de prata, reafirmo-lhe minha lealdade, e prometo-lhe, com a ajuda de Deus, ser fiel esposo até que a mor­te nos separe. Portanto, uma vez mais, comprometo a minha palavra e meu amor.”
Dirigindo-se à esposa, o ministro lhe dirá que repita estas palavras:
“Eu,__________________(nome da esposa), tendo a felicidade de celebrar nossas bodas de prata, e havendo dado bom exemplo à nossa família, prometo-lhe, com a ajuda de Deus, continuar sendo fiel esposa, até que a morte nos sepa­re. Portanto, uma vez mais, comprometo a minha palavra e o meu amor.”

Entrega de alianças

Dirigindo-se ao esposo, o ministro lhe dirá que repita estas palavras:

“Querida esposa, que esta aliança seja um símbolo de pureza, fidelidade e perpetuidade de nosso sincero amor.”

Dirigindo-se à esposa, o ministro lhe dirá que repita estas palavras:

“Querido esposo, em honra dos seus esforços e de sua fidelidade a Deus, à sua esposa e à nossa família, entrego-lhe esta aliança, símbolo de nosso amor inseparável e constan­te.”

BODAS DE OURO

Apresentação dos esposos

Dirigindo-se aos presentes, o ministro dirá:

“Queridos irmãos e amigos, estamos reunidos na presen­ça de Deus e destas testemunhas a fim de celebrar os votos de cinqüenta anos de casamento de nossos irmãos ________________________________ e ___________________________________ (nomes e sobre­nomes dos esposos).
“Louvamos a Deus pelos casais vitoriosos que têm-se mantido fiéis a seus votos. Disto são exemplo digno de honra nosso irmão__________________ (nome do esposo) e sua digna esposa__________________ (nome da esposa), com os quais nós nos alegramos agora, celebrando este aniversá­rio de bodas de ouro. E para mim uma grande honra dirigir a cerimônia de um aniversário tão glorioso e transcendental.”

Renovação de votos

Dirigindo-se aos esposos, o ministro dirá:

“Durante cinqüenta anos vocês têm-se conservado fiéis em seus votos, tendo empenhado sua palavra e seu amor. Os anos têm transcorrido na infinita sucessão do tempo, e a vida tem-se mostrado agitada, com os muitos acontecimentos do viver diá­rio. Vocês têm sido açoitados por enfermidades, divergências de opinião, problemas familiares; enfim, adversidades mil! Porém, nada disto tem dobrado vocês; pelo contrário, com virtuosa sa­bedoria e paciência, vocês tem permanecido fiéis um ao outro.”

Dirigindo-se ao esposo, o ministro lhe dirá que repita estas palavras:

“Eu, ______________________ (nome do esposo), nesta cerimônia comemorativa de nossas bodas de ouro, reafirmo-lhe as promessas que fiz há cinqüenta anos, rogando a Deus que não permita que nada, a não ser a morte, nos separe. Por­tanto, uma vez mais, eu comprometo a minha palavra e meu amor.”

Dirigindo-se à esposa, o ministro lhe dirá que repita estas palavras:

“Eu,__________________(nome da esposa), que cele­bro com você estas bodas de ouro, prometo-lhe, com a ajuda de Deus, cumprir as promessas que lhe fiz há cinqüenta anos, e ser fiel esposa até a morte. Portanto, eu comprometo a mi­nha palavra e o meu amor.”

Entrega de alianças

Dirigindo-se ao esposo, o ministro lhe dirá que repita estas palavras:

“Querida esposa, com esta aliança reafirmo-lhe as pro­messas que lhe fiz. Que ela seja o símbolo de pureza e perpetuidade de nossas promessas de fidelidade um para com o outro.”

Dirigindo-se à esposa, o ministro lhe dirá que repita estas palavras:

“Querido esposo, com esta aliança eu declaro-lhe o meu amor e a minha constância, e em honra dos seus esforços e de sua fidelidade a Deus, à sua esposa e à nossa família, reafirmo-lhe minhas promessas e minha fidelidade.”


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