Encontro de homens, mulheres e jovens. Tema: Os propósitos de Deus para a Igreja Parte 01

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Os propósitos de Deus para a Igreja

Parte 01

Mateus 22.34-40

INTRODUÇÃO

A passagem em estudo é um maravilhoso resumo do decálogo e de toda Lei mosaica. Em outras palavras, a Lei se resume em um mandamento para o homem em relação a Deus e em outro em relação a seus semelhantes. No coração desses dois mandamentos estão subentendidos dois propósitos de Deus para o Seu povo na terra. O primeiro fala da nossa razão de ser, pois somos criados para adorar, servir, glorificar ao Deus Eterno. Já o segundo aponta para o nosso amor pelo próximo, amor que demonstramos por meio de atos de serviço ou socorro.

PROPOSIÇÃO: A prioridade na vida do crente deve ser a de cumprir o propósito de Deus.

I- O PROPÓSITO DE DEUS PARA A IGREJA.

A Bíblia declara que: “Muitos são os planos no coração do homem, mas o que prevalece é o propósito do Senhor” (Pv 19.21; NVI). Isto significa que pelo livre-arbítrio nós planejamos, todavia é o Senhor quem sempre decide (veja Tiago 4.15). Em outras palavras, devemos descobrir – pela Palavra – quais são os propósitos de Deus para a nossa vida como igreja e cumpri-los.

O termo propósito tanto no hebraico (zãmam – veja Jó 42.2) quanto no grego (prothesis – Efésios 1.11) possui o mesmo significado: planejar, considerar, tencionar e fazer propósito. O Dicionário Aurélio define essa palavra nos seguintes termos: “Algo que se pretende fazer ou conseguir; intenção, intento, projeto. Deliberação, determinação, decisão, resolução”.

O NT apresenta de maneira clara cinco propósitos ou decisões de Deus para a Sua igreja na terra. Todos eles são consubstanciados por inúmeras passagens e ilustrados de diversos modos. Por exemplo, adorar a Deus é um mandamento (veja Lucas 4.8), mas o salmista nos convida a fazer isso de maneira espontânea: “Engrandecei o Senhor comigo, e todos, à uma, lhe exaltemos o nome” (SI 34.3). Quando uma igreja se une em tomo dos propósitos de Deus (ICoríntios 1.10), não há espaço para qualquer forma de divisão, mas apenas existe um esforço concentrado, e o resultado disso será o crescimento do Reino de Deus.

II- PRIMEIRO PROPÓSITO: ADORAR (AMAR) A DEUS DE CORAÇÃO.

Ao responder a um intérprete da lei, Jesus Cristo declarou que o primeiro e grande mandamento é: “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento” (Mt 22.37). De que maneira demonstramos nosso amor a Deus? Em um primeiro momento, fazemos isso recebendo pela fé e com gratidão o Seu presente de salvação em Cristo, mas sem dúvida, a melhor forma de expressarmos nosso amor ao Pai está em nos submeter alegremente à Sua Palavra (veja João 14.23,24).

Jesus afirma que Deus está à procura de adoradores e não de adoração (veja João 4.23), ou seja, de pessoas que reconheçam a Sua soberania e se entregam ao amoroso poder controlador do Espírito Santo, a fim de poderem oferecer uma adoração que satisfaça a Deus: “em espírito e em verdade”. Uma das mais conhecidas formas de adoração a Deus ocorre durante os louvores (Efésios 5.19), quando celebramos Sua presença, quando lhe declaramos nosso amor e devoção, quando proclamamos Seus feitos maravilhosos em atitude de total gratidão etc.

Apesar dos cânticos serem um importante “veículo” de adoração a Deus, na verdade Ele deseja que O adoremos em todo o tempo e em tudo que fizermos. Em outras palavras, nossa vida deve ser uma constante adoração ao Pai. Então, precisamos desenvolver um estilo de vida que cumpra o propósito bíblico da adoração a Deus (veja João 4.23).

Existe muita coisa neste mundo que deseja a nossa adoração, por essa razão Jesus declarou: “…Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a ele darás culto” (Mt 4.10). Deus não aceita dividir a nossa adoração ou devoção. Somente a exclusividade agrada a Ele. Jesus Cristo também enfatizou que: “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro…” (Mt 6.24).

III- SEGUNDO PROPÓSITO: SERVIR (AMAR) AO PRÓXIMO COMO A NÓS MESMOS.

Na seqüência, Jesus Cristo responde ao fariseu dizendo que o segundo grande mandamento da lei é: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (v. 39). Quem é o nosso próximo? Na parábola do bom samaritano, Jesus ensina que o nosso próximo é qualquer pessoa com quem entrarmos em contato, seja ela cristã ou não (veja Lucas 10.29-37).

Tiago chama de lei “régia” ou real o mandamento de Cristo: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (2.8), e ele nos lembra que Deus deseja que calibremos os nossos relacionamentos com base nessa ordem, e isso equivale a dizer que devemos tratar os outros como gostaríamos de ser tratados, ou seja, sem discriminação, favoritismo e coisas semelhantes a estas (veja Lucas 6.31).

Está em vista o mesmo amor sacrifical de Cristo por nós: “Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e devemos dar a nossa pelos irmãos” (1 Jo 3.16). Talvez não seja necessário morrer por alguém, mas sem dúvida o amor somente se revela quando decidimos fazer algo de concreto em favor dos que sofrem, e isso sem medir conseqüências, como se fosse para nós mesmos.

A melhor forma de demonstrarmos amor pelo próximo é servindo-o. Podemos fazer isso de várias maneiras. Por exemplo, João diz: “Ora, aquele que possuir recursos deste mundo (dinheiro), e vir a seu irmão padecer necessidade (fome ou nudez), e fechar-lhe o seu coração, como pode permanecer nele o amor de Deus?” (l Jo 3.17); em outras palavras, amamos amparando, alimentando, aquecendo, socorrendo etc. O amor de lábios é condenado nas Escrituras (veja l João 3.18; Ezequiel 33.31).

CONCLUSÃO

A prioridade na vida de todo cristão renascido deve ser o cumprimento, a obediência imediata dos propósitos de Deus. Adorar a Deus com os nossos lábios e atitudes e amar ao nosso próximo servindo-o em suas necessidades constituem-se dois dos cinco propósitos de Deus para a Sua igreja (os outros três são: a evangelização, a comunhão e o discipulado). À medida que compreendermos cada um deles, devemos cumpri-lo com alegria e rapidez.

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