Estudo para a quinta feira. Tema: Com Jesus no Getsêmani

 COM JESUS NO GETSÊMANI

“Então foram para um lugar chamado Getsêmani, e Jesus disse aos seus discípulos: Sentem-se aqui enquanto vou orar (…) Levou consigo Pedro, Tiago e João, e começou a ficar aflito e angustiado (…) E lhes disse: A minha alma está profundamente triste, numa tristeza mortal. Fiquem aqui e vigiem (…) Indo um pouco mais adiante, prostrou-se e orava para que, se possível, fosse afastada dele aquela hora (…) E dizia: Aba Pai, tudo te é possível. Afasta de mim este cálice; contudo, não seja o que eu quero, mas sim o que tu queres.” (Marcos 14.32-36)

O texto nos apresenta Jesus e seus discípulos no jardim do Getsêmani, momentos antes da sua prisão, julgamento e crucificação. A palavra Getsêmani significa “prensa de óleo”. Tratava-se de um jardim de oliveiras, árvores produtoras de azeitonas, a partir das quais, mediante prensa, se obtinha o azeite. Nesse jardim, à semelhança de uma azeitona, Jesus foi prensado, esmagado, experimentando grande dor e sofrimento. Sua aflição se deveu ao fato de estar para beber o cálice da ira de Deus contra os pecados da humanidade. Quais são as lições podemos extrair desse episódio? Ao enfrentar o seu Getsêmani com Jesus, lembre-se que…

1. ELE TAMBÉM EXPERIMENTOU SOFRIMENTO. Jesus, assim como nós, experimentou sofrimento. “Levou consigo Pedro, Tiago e João, e começou a ficar aflito e angustiado (…) E lhes disse: A minha alma está profundamente triste, numa tristeza mortal. Fiquem aqui e vigiem.” (Marcos 14.33-34). Aflição, angústia e tristeza. Sentimentos que expressam o sofrimento que uma pessoa está experimentando. Assim como nós, Jesus sofreu. A Bíblia diz que Ele conhece exatamente os sofrimentos humanos. À exceção do pecado, Ele foi um homem como os demais. Sendo assim, Ele pode se compadecer de nós em nossos sofrimentos e nos ensinar, com seu exemplo, a como lidar com eles (Hebreus 4.15).

2. ELE NÃO ENFRENTOU O SOFRIMENTO SOZINHO. “Levou consigo Pedro, Tiago e João, e começou a ficar aflito e angustiado (…) E lhes disse: A minha alma está profundamente triste, numa tristeza mortal. Fiquem aqui e vigiem.” (Marcos 14.33-34). Ao se retirar para orar, Ele levou consigo Pedro, Tiago e João, seus discípulos mais chegados. Ao começar a ficar aflito e angustiado, Ele não guardou esses sentimentos para si, mas compartilhou-os com seus amigos e lhes pediu companhia e ajuda. Jesus se cercou de pessoas para o apoiarem em seu momento de sofrimento. Não é bom enfrentarmos as tribulações sozinhos e isolados. Se o Deus encarnado precisou de pessoas em um dado momento, por que nós não precisaríamos? Vale aqui, porém, uma ressalva. Não devemos colocar nossa esperança e confiança completamente e somente em pessoas, pois, assim como os discípulos de Jesus, elas podem falhar em sua ajuda.

3. ELE OROU A DEUS PAI EM MEIO AO SOFRIMENTO. Jesus não recorreu apenas a pessoas em seu momento de sofrimento. Ele também recorreu ao auxílio divino. Os versículos 35 e 36 dizem que Ele se afastou um pouco dos seus discípulos, prostrou-se e orou ao seu Pai: “Indo um pouco mais adiante, prostrou-se e orava para que, se possível, fosse afastada dele aquela hora (…) e dizia: Aba, Pai, tudo te é possível. Afasta de mim este cálice; contudo, não seja como eu quero, mas sim como tu queres.” (Marcos 14.35-36). O Evangelho de Lucas destaca algo interessante que os outros evangelhos não destacam: “Então, lhe apareceu um anjo do céu que o confortava” (Lucas 22.43). Nos “Getsêmanis” da vida, no vale escuro da caminhada, quando você sentir a dor apertando seu peito, dobre-se em oração diante do seu Deus, pois nesta hora virá do céu um consolo extraordinário, porque Deus é um Deus que nos consola na hora da nossa angústia, Ele é o Deus e Pai de toda consolação (2ª Coríntios 1.2-3).

CONCLUSÃO: (1) É bom contarmos com pessoas e com Deus em momentos de tribulação. Com pessoas compartilhamos, a Deus oramos. (2) Ao orarmos, devemos crer que tudo é possível para Deus, expor o nosso pedido com sinceridade e nos sujeitar à vontade divina. (3) Em momentos de tribulação, se nossos amigos falharem, devemos ser misericordiosos e não desistir deles.

PARA REFLEXÃO: Qual é o seu Getsêmani no momento? Com que sofrimento você está lutando? Como você tem enfrentado seus sofrimentos: sozinho ou cercado de pessoas? Você poderia compartilhar algum momento de sua vida que poderia se comparado ao Getsêmani.

PARA ORAÇÃO: Aproveite esse momento para orarem uns pelos outros? Desafie as pessoas a orarem sinceramente, conforme a oração feita por Jesus no Getsêmani.

PARA APLICAÇÃO: Incentive as pessoas a, durante a semana, em momentos de aflição, procurar umas às outras para auxílio mútuo e oração.

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