Estudo para EBD. Dia 18.05.2014 Tema:

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Cultivando a comunidade

“E perseveraram na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações”. At 2.42

 Viver em comunidade não é nada fácil. Para que haja harmonia entre os membros de uma comunidade cristã é preciso que busque a plenitude do Espírito Santo, que é o elo que une os crentes. (Ef 4.3)

A comunidade exige comprometimento para que seja cultivada, e o Espírito Santo age de acordo com este comprometimento. Ela só vai demonstrar amor quando a ação de Deus, pelo Espírito, combinar com a ação do homem.

Pessoas que nascem em família com relacionamentos precários precisam reaprender a se relacionar dentro da comunidade cristã. O NT traz muitas instruções sobre o partilhar um relacionamento dentro da família de Deus (1 Tm 3 .14 e 15 ; 1 Co 7. 1…; Ef 4.1).

Para cultivarmos uma comunidade verdadeira, é necessário fazer umas escolhas difíceis e correr alguns riscos.  

 

1.       Cultivar uma comunidade exige sinceridade

Num relacionamento, para que ele seja duradouro, é necessário que haja sinceridade. Quando há algum problema no grupo, ou quando não se concordar com a idéia, deve-se ser sincero e falar com amor, nunca numa crítica destrutiva, O grupo deve contar com pessoas que se amem, dizendo sempre a verdade, ainda que ela machuque, para que não caminhem para a autodestruição.

Muitas vezes sabemos o que precisa ser dito a alguém, mas nossos temores nos impedem de dizer, Muitas comunidades são sabotadas pelo medo: ninguém tem coragem de falar em meio ao grupo, enquanto a vida de um membro desmorona”. (Warren 2003, pág.128)

Tratando do conflito corretamente o grupo cresce em intimidade uns com os outros, enfrentando e resolvendo as diferenças, Quando isto não acontece, o grupo fica enfraquecido e por vezes se desfaz, A igreja de Corinto estava passando por uma crise de sinceridade, permitindo uma série de imoralidades, Paulo escreve a eles para repreender e tratar do problema (1 Co 5.1 a 12).

 

2.       Cultivar uma comunidade exige humildade

Um grupo é facilmente desfeito quando reina entre os membros o orgulho e o convencimento.

“O orgulho ergue muros entre as pessoas, e a humildade ergue pontes”. (Warren 2003, pág. 129).

A humildade pode ser desenvolvida admitindo suas fraquezas, sendo paciente com as fraquezas dos outros, estando aberta para admoestação, pondo os outros pontos em evidencia (1 Pe 5.5b; Rm 12.16; Fl 2.3 e 4).

“Humildade não é pensar menos de si, mas pensar menos em si mesmo; humildade é pensar mais nos outros. Os humildes concentram-se de tal forma em servir aos outros, que não pensam em si”. (Warren 2003, pág. 130).

 

3.       Cultivar uma comunidade exige cortesia

A boa educação dentro do grupo é muito importante para os relacionamentos. Mesmo diante de pessoas “difíceis” de se tratar, precisamos ser corteses (amáveis) para com elas e não grosseiros, respondendo à mesma altura (Ef 4031 e 32).

Devemos entender e tratar com dignidade as pessoas dentro do grupo que tenham carências emocionais, sejam inseguras ou tenham dificuldades sociais. Essas pessoas são colocadas por Deus em nosso meio e são oportunidades para crescermos e ajuda-las a crescerem.

“Um segredo para a cortesia é saber de onde as pessoas estão vindo. Descubra o histórico delas. Quando você souber por que coisas passaram, certamente será mais compreensivo. Em vez de pensar na distância que elas ainda têm de percorrer, pense na distância que já percorreram apesar do dor que carregam”.

“A verdadeira comunidade se forma quando as pessoas sabem que é seguro partilhar seus medos e suas dúvidas sem serem julgadas”. (Warren 2003, pág. 231).

 

4.       Cultivar uma comunidade exige sigilo

Para que haja compartilhamento de mágoas, necessidades ou erros, é preciso que o grupo mantenha sigilo e seja confiável. Sigilo não quer dizer que vou ficar calado enquanto um membro do grupo está em pecado, mas, é saber que aquilo que foi compartilhado ficará restrito ao grupo.

Se houver “vazamento” de informações o grupo fica desacreditado. Isso gera a fofoca, deixando mágoas, discórdias, destruindo amizades (Pv 16.28).

Aqueles que não são confiáveis devem ser orientados quanto à responsabilidade do sigilo e se não se corrigirem devem ser afastados do grupo (Tt 3.10).

 

5.       Cultivar uma comunidade exige constância

A comunhão é parte fundamental na comunidade e cada um deve manter um contato constante com seu grupo. Relacionamento exige tempo. Se não investirmos tempo, nossa comunhão se torna superficial.

“Viver em comunhão requer investimento de tempo”. (Warren 2003, pág. 132).

O hábito de nos reunirmos com freqüência fortalece nosso relacionamento. Não podemos nos reunir apenas quando temos vontade. Quando nos reunirmos, temos que ter convicção de que é importante para a nossa saúde espiritual.

“Se você quiser cultivar uma comunhão verdadeira, isso significará reunir-se mesmo quando você não tenha vontade, porque você acredita que é importante” ·. (Warren 2003, pág. 132).

Na igreja primitiva os cristãos se reuniam diariamente (At 2.46).

Se você quer viver uma comunhão verdadeira na sua comunidade, você precisa meditar e praticar as nove características da comunhão bíblica: Partilhar verdadeiros sentimentos, Incentivar uns aos outros, Apoiar uns aos outros, Perdoar uns aos outros, Falar a verdade com amor, Admitir suas fraquezas, Respeitar suas diferenças, Não fofocar, Fazer do grupo uma prioridade.  

Se não praticamos esta lista, a comunhão se torna fraca e rara. A comunhão verdadeira nos leva a deixar o individualismo e a independência para vivermos uma interdependência. Os benefícios de dividir nossa vida e experiências com outros, supera em muito os custos e nos deixa preparados para a eternidade.

 

PENSANDO SOBRE O PROPÓSITO DE MINHA VIDA  

·   Um versículo para memorizar: “Diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam o pão de casa em casa e tomavam suas refeições com alegria e singeleza de coração”. (At 2.46)  

·   Uma pergunta para meditar: Estou praticando as características de uma verdadeira comunidade em minha igreja?

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