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ToggleComo vencer a ansiedade
Mateus 6.25-34
INTRODUÇÃO
A ansiedade está presente na vida do homem desde a Queda no Éden, pois Adão e Eva ficaram preocupados (medo) com as consequências de seus atos logo após desobedecerem a proibição de Deus (veja Gênesis 3.8-10). È verdade que vivemos em uma era de extrema ansiedade, estresse, temor, já existem, inclusive, especialidades médicas para tratar problemas relacionados à ansiedade. O aumento gigantesco da ansiedade nos dias atuais ocorre principalmente pelo afastamento do homem de seu Criador. Preocupamo-nos em estar na moda, em fazer o que todo mundo está fazendo, e desprezamos a idéia de saber e cumprir o que Deus espera de nós. Na verdade, uma vida desorientada, longe dos propósitos de Deus é que produz e mantém as preocupações na vida do homem.
PROPOSIÇÃO: Vencemos as preocupações confiando no cuidado de Deus.
I- A ANSIEDADE FAZ PARTE DA “HERANÇA” DEIXADA POR ADÃO E EVA.
Jesus confrontou a ansiedade, porque ela era evidente na vida dos discípulos. Como já foi dito, esse estado sempre esteve presente na vida do homem, é provável que esteja “inserido” em sua natureza. A Queda produziu muitos males para o ser humano, entre eles figuram o medo, a insegurança, a inquietação e coisas semelhantes a estas que alteram o estado psicológico e prejudicam profundamente a nossa integridade física.
No versículo 25, Jesus Cristo ataca as preocupações de natureza material: “…não andeis ansiosos pela vossa vida” (v. 25). Em outras palavras, esse estado de inquietação pela subsistência ou manutenção das necessidades básicas não deve dominar a nossa vida, sobretudo, porque Deus deseja cuidar de cada um de nós com mais zelo do que cuida das criaturas mais simples (por exemplo: pássaros – v. 26).
Ansiedade é a mesma coisa que preocupação, mas tecnicamente falando, o termo significa: “Inquietação ou dor do espírito causada por impaciência ou incerteza”. Essa agonia ou aflição de alma está muito presente na vida de indivíduos que têm fé superficial, rasa em Deus (v. 32). Está em vista uma espécie de preocupação misturada de desconfiança, que distrai a pessoa para coisas menos importante; é um tipo de armadilha psicológica, pois a mente tenta caminhar em duas direções ao mesmo tempo, e como resultado disso, a pessoa fica inquieta, confusa e triste.
II- A ANSIEDADE É TOTALMENTE INÚTIL.
A inutilidade da ansiedade é destacada por Cristo no versículo 27: “Qual de vós, por ansioso que esteja, pode acrescentar um côvado ao curso da sua vida?”. Em outras palavras, nosso Senhor está dizendo que nada vai mudar se ficarmos ansiosos pelo dia de amanhã, ao contrário, somente piorará, além, é claro, de sofrermos por antecedência. De outra maneira, ela só tem a função de atrapalhar. Conformamo-nos com a nossa estatura? Devemos, portanto, ser gratos e nos alegrar com tudo o que Deus já nos tem dado (veja Hebreus 13.5).
A ansiedade é uma inimiga derrotada por Cristo na cruz do Calvário, mas que não se dá po: vencida, e trabalha contra nós o tempo todo, usando as diversas situações do cotidiano para no’ levar a sutilmente desconfiar do cuidado de Deus. Os ataques dessa terrível inimiga são constantes e entre os males que ela pode produzir em nós destacamos: deteriorar a saúde (cardíaca, cerebral, digestiva etc.), atrapalhar o raciocínio e a produtividade (paralisar tudo), afetar o relacionamento interpessoal etc.
Certa vez, li uma frase de muita sabedoria: “Não utilize tempo pensando no problema, use esse tempo pensando na solução”. A ansiedade tem esse objetivo, fazer-nos perder tempo e junto a isto muitas coisas igualmente preciosas.
III– JESUS NOS MOSTRA COMO VENCER A ANSIEDADE.
No princípio do mundo, Deus cuidava das necessidades de Adão e Eva. Inclusive Ele criou a mulher para atender a uma profunda carência de Adão – a afetiva. Ele também plantou um jardim para abastecer o homem de todas as necessidades de alimentação (veja Gênesis 2.8). Como foi no passado, antes da desobediência, assim é agora pela obediência de Jesus, porquanto, pela graça de Cristo, Deus pode e quer nos atender em cada necessidade que tivermos (v. 32; Isaías 1.19; João 15.7).
A maneira de conseguirmos vencer o mal da ansiedade está descrita no versículo 33: “…buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas cousas vos serão acrescentadas” (grifo do autor). Como observamos, existe uma ordem de prioridades. Deus e a Sua vontade vêm primeiro, nós e a nossa necessidade depois. Quando estamos realmente buscando os interesses do Reino de Deus? Não é quando Deus tem de fato a primazia e está entronizado em cada área do nosso ser? Ou quando obedecemos a Sua palavra de modo incondicional?
Na oração dominical, Jesus Cristo inseriu antes da frase: “o pão nosso de cada dia dá-nos hoje” (6.11), as seguintes palavras: “venha o teu reino; faça-se a tua vontade” (6.10). Com isto, entendemos que se buscarmos o Reino ou o governo de Deus sobre a nossa vida, temos aí a garantia de participarmos do Seu amoroso cuidado (veja Isaías 1.19). Após dedicarmos nossa vida ao Pai, devemos exercitar o saudável hábito de orar todos os dias, a fim de entregarmos a Ele todas as nossas cargas e aflições (veja Salmo 37.5; Filipenses 4.6; l Pedro 5.7).
CONCLUSÃO
Não é da vontade de Deus que vivamos preocupados (veja Lucas 21.34), e devemos exercitar a maneira bíblica para enfrentarmos esse terrível mal psicológico. Talvez a pior das preocupações seja com relação ao futuro, sobretudo, no tocante à eternidade. Mas isso se resolve no exato momento em que entregamos nossa vida por inteiro aos cuidados do Senhor Jesus.
Fonte: https://pastorjosiasmoura.com/
Para Mais informações acesse: http://setebras.hospedanet.org/
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