Estudo para o encontro de Homens, mulheres e jovens da quinta Feira, as 19.30hs. Tema: A Igreja Primitiva e os propósitos de Deus.

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A Igreja Primitiva e os propósitos de Deus

Atos 2.42-47

INTRODUÇÃO

A Igreja foi e continua sendo organizada, administrada, dirigida pelo Espírito Santo. Ele mesmo comissiona, equipa e capacita o crente para o desempenho do seu ministério como parte do corpo de Cristo. Na história da Igreja Primitiva, narrada no livro de Atos dos Apóstolos, encontramos detalhes interessantes que nos revelam como os crentes cumpriam os cinco propósitos de Deus. Veja a seguir que segundo a orientação e o poder do Espírito de Deus, nós também podemos fazer o mesmo.

PROPOSIÇÃO: O Espírito Santo nos ajuda a cumprir os propósitos de Deus.

I– O ENSINO DOS APÓSTOLOS EDIFICAVA A IGREJA.

No versículo 42, está escrito: “E perseveravam na doutrina dos apóstolos”. Este texto enfatiza o dever do discipulado, missão que os apóstolos haviam recebido de Jesus na grande comissão (veja Mateus 28.20). No discipulado cristão, o objetivo é ensinar os pontos salientes a respeito da pessoa e obra de Jesus Cristo e também sobre a responsabilidade da Igreja de modo geral (por exemplo: ser o sal da terra e a luz do mundo; Mateus 5.13,14).

A conversão é o começo da vida cristã, mas o discipulado tem a ver com o prosseguimento, com a continuidade da vida de fé em Cristo, e o seu alvo principal é a maturidade do crente, é fazer com que ele “acerte o passo” com Cristo na sua jornada em direção à Nova Jerusalém (veja Amós 3.3) e no seu ministério dentro e fora da Igreja (Efésios 4.12-16).

Deve haver perseverança no estudo e na aplicação do que tiver aprendido. O discipulado permite crescer na graça e no conhecimento de Cristo (veja 2Pedro 3.18), e nos torna comprometidos com os propósitos de Deus, além de nos livrar de vivermos como crianças – enganados por toda espécie de falsas doutrinas – que não sabem discernir entre o bem e o mal (Hebreus 5.14).

II– A COMUNHÃO ERA VIVIDA COM PROFUNDIDADE.

Lucas registrou no versículo 44: “Todos os que creram estavam juntos e tinham tudo em comum”. Nesse ponto, a Igreja Primitiva vivia intensamente o propósito da comunhão. A palavra comunhão deriva do grego koinonia, cujo sentido aponta para: associação, fraternidade, relacionamento mais íntimo, generosidade, compartilhamento etc. Os grupos pequenos nos lares revelam ser a mais poderosa ferramenta para aprofundar a comunhão (pelo relacionamento), porque há espaço para o compartilhar de vida com liberdade, é um ambiente familiar e acolhedor etc. (veja v. 46).

A comunhão da Igreja deve ser vivida e defendida intensamente pelos que professam genuína fé em Cristo, e todo esforço deve ser concentrado para rejeitar-se qualquer coisa que atrapalhe esse propósito de Deus. Em nosso relacionamento com outros crentes, a comunhão produz encorajamento, forças para continuarmos na lida do dia-a-dia, intercessão mais bem orientada e concentrada etc.

III- SERVIR AO PRÓXIMO TAMBÉM ERA UMA PRÁTICA COMUM.

No versículo 45, lemos: “Vendiam as suas propriedades e bens, distribuindo o produto entre todos, à medida que alguém tinha necessidade”. Nesse ponto, é visível a sensibilidade e a tomada de atitude dos crentes primitivos com as necessidades alheias.

A essência do amor é a busca do bem-estar do outro (veja I João 3.16) e a evidência de que somos novas criaturas ou filhos de Deus surge no exato momento em que resolvemos estender as mãos e ajudar no que for preciso. A bem da verdade, nosso amor pelo próximo depende de duas coisas: boa vontade e atitude concreta.

A igreja madura é capaz de equipar, treinar, ajudar o crente a cumprir seu ministério, e quando cada pessoa na igreja cumpre a sua vocação, a obra de Deus cresce de maneira natural e abundante. Devemos notar que na continuidade do trabalho dos apóstolos foi preciso separar diáconos (veja Atos 6.1-7) e mais tarde vários outros líderes (Atos 20.17,28). Além desses oficiais, há outros ministérios que são ferramentas úteis na construção de vidas para Deus (por exemplo: Atos 9.36-39).

IV– DEUS ERA ADORADO NO ESTILO DE VIDA SANTIFICADO DOS CRENTES.

Os adoradores que Deus procura são aqueles que mantêm um estilo de vida compromissado com os interesses do Seu Reino. São pessoas que entendem que a adoração não é pura e simplesmente um ato (por exemplo: feito no momento do louvor no culto de domingo), mas um estado permanente de vida.

A Igreja Primitiva também cumpria o quarto propósito: “Diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam pão de casa em casa e tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de coração” (v. 46). Havia um compromisso de cultuar, glorificar, e de expressar algum tipo de adoração a Deus no templo, mas era no dia-a-dia que eles adoravam a Deus e isso acontecia pelo modo obediente e feliz de viver (veja Hebreus 13.5).

V- A EVANGELIZAÇÃO ERA PUJANTE E COM GRANDES RESULTADOS.

No versículo 47, lemos: “…Enquanto isso, acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos”. Quem convence o pecador dos seus pecados é o Espírito Santo (veja João 16.8), em outras palavras, nós pregamos e o Espírito convence e salva. A Igreja Primitiva pregava mais com as ações (comunhão, serviço ao próximo) do que com as palavras e, Deus usava cada detalhe disso tudo para salvar os perdidos.

Enquanto a Igreja se ocupava em cumprir os propósitos de Deus, a evangelização transcorria naturalmente, o povo não crente era atraído a Cristo por vários fatores: o testemunho dos apóstolos, o amor contagiante da Igreja (veja João 13.35), o culto entusiasta (simples, mas alegre), a unidade dos cristãos, uma solidariedade vigorosa etc.

A construção da Igreja é obra de Deus. Alguém já disse que Ele é um artesão ou artista e que cada igreja local é uma obra-prima, exclusiva Sua (veja Efésios 2.10). Paulo declara em I Coríntios que nós somos cooperadores ou colaboradores com Deus nessa maravilhosa construção (3.9), mas em última análise, Ele é o responsável pela obra e pelo sucesso do ministério de cada um de nós.

CONCLUSÃO

Os apóstolos foram instruídos diretamente por Cristo no tocante aos propósitos de Deus (veja Mateus 28.18-20; Atos 1.4) e estavam na obrigação de comunicar essas instruções para outras pessoas. Isso foi feito com todo esmero, como bem relata o livro de Atos dos Apóstolos. Enquanto Jesus Cristo não voltar (João 14.3), nós como membros da Igreja estamos no dever de cumprir essas cinco missões na terra.

Fonte: https://pastorjosiasmoura.com/

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