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TogglePalavra ministrada pelo Pr Josias Moura na Celebraçao da igreja do Betel Brasileiro Geisel.
Como promover a paz
entre as pessoas
Romanos (12:18): "Se possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens".
Introdução
Na nossa escola dominical de hoje, estivemos estudando sobre o desafio de sermos agentes de pacificação.
Viver em paz e harmonia com os semelhantes, é algo as vezes desafiador, porque pessoas são diferentes, e estas diferentes se tornam em algumas circunstancias os elementos motivadores de discórdia.
Experimentar esta harmonia na igreja é algo possível, porque Cristo nos compara a um corpo. E ao olharmos com mais cuidado o objeto desta comparação percebemos que o nosso corpo funciona em harmonia quando desfruta de saúde. Mas, quando um membro esta enfermo, esta situação de anormalidade de um membro, pode comprometer o bom funcionamento de todo o corpo. Um pé ferido pode impedir alguém de caminhar.
Por isso, o ideal de Deus é que nós que somos do corpo de Cristo estejamos bem uns com os outros. Assim, devemos andar dando atenção especialmente uns aos outros para que o corpo de Cristo seja capaz de crescer e prosperar na realização de tudo que Deus nos comissiona para fazer.
Então, como promover a paz e a harmonia no corpo de Cristo entre pessoas que são diferentes:
1. Tratemos os outros como gostaríamos que nos tratassem.
Não julguemos ninguém pelas aparências. Mesmo em situações em que tenhamos sido prejudicados, evitemos formar juízo condenatório contra alguém sem o conhecimento comprovado de todos os factos.
Nunca esqueçamos da famosa lei da física de newton, conhecida como lei da ação e reação. Essa lei física ensina que para uma força aplicada em qualquer objeto há sempre uma força de ação contraria com a mesma intensidade.
Assim também acontece na vida. Se julgamos erroneamente alguém, seremos julgados por outras pessoas e pelo próprio Deus. Se semeadores contendas, colheremos tempestades. Se odiarmos alguém, este alguém nos odiará. Para cada ação, há sempre uma reação contraria.
2. Sejamos moderados e prudentes em nossas opiniões para não sermos injustos.
Uma pessoa insensata não costuma avaliar com cuidado suas opiniões. Não pensa quando fala, e fala coisas indevidas, que podem causar conflitos profundos ou situações constrangedoras.
Em sua sabedoria Salomão nos lembra: "Ao insensato parece reto o seu proceder, porém o que é sábio escuta os conselhos… Todo o homem, pois, seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar" (Prov. 12:15; Tiago 1:19).
Estudamos em nossa escola dominical que numa diferença entre duas pessoas há, necessariamente, duas versões, duas opiniões. Ouvir só uma delas não contribui para esclarecer a verdade!
Observemos, agora, alguns conselhos práticos de Salomão para usufruirmos de paz nos nossos relacionamentos:
3. Busquemos a virtude do autodomínio.
Salomão declara em prov. 30.33: "…quem bate o leite, tira dele a manteiga, quem aperta o nariz, faz jorrar sangue, quem excita a ira, causa discórdias".
Através de alguns exemplos de causa e efeito, Salomão nos mostra que quem age sem domínio próprio pode produzir discórdias, derramar sangue, e causar muitos conflitos.
Aqui ele está destacando o autocontrole como meio eficaz de evitar contendas. Embora difícil, é sábio contermo-nos não respondendo a provocações. As vezes, é melhor ignorarmos uma afronta do que desencadear uma luta!
A Bíblia diz: "O homem sábio sabe dominar a sua ira, e a sua honra é passar por cima de uma ofensa" (Prov. 19:11).
4. Mantém a serenidade.
Serenidade é característica de quem é calmo, tranquilo, e evita agir por impulso no agir e no falar.
"A resposta branda aplaca o furor, a palavra dura excita a ira" (Prov. 15:1).
Assim quando enfrentarmos conflitos peçamos a Deus a serenidade para responde com suavidade e brandura.
É difícil? Certamente! Mas vale a pena despoletar, assim, um potencial conflito. A serenidade de um contendor tende a acalmar também o outro.
Quando duas pessoas discutem o fogo do conflito não se apaga. Mas como nos lembra Salomão em sua sabedoria: "Sem lenha, o fogo apaga-se; assim, faltando o delator, acaba-se a questão.
A maneira mais eficaz de neutralizar alguém que quer a intriga é ignorá-lo e nos afastarmos, porque o que ele quer é que o ouçam. Se não tiver plateia, acabará por se calar!
Conclusão
Uma amizade ou um relacionamento que levam anos para ser construídos, podem ser destruídos em um simples momento de impulso e agir impensado.
Reconquistar alguém ofendido é muito mais difícil do que conquistar um amigo.
"Um irmão ofendido é mais inacessível que uma praça forte; as contendas são como os ferrolhos de uma fortaleza" (Prov. 18:19).
Recuperar a amizade do irmão a quem ofendemos pode ser mais difícil que a conquista de uma cidade por um exército. Por isso, o melhor, mesmo, é evitar a ofensa resultante de comportamento irrefletido ou leviano da nossa parte.
Que Deus nos abençoe a todos em nome de Jesus!