Estudo para o encontro de homens, mulheres e jovens. Tema:O exercício do ministério na Igreja

O exercício do ministério na Igreja

1 TESSALONICENSES 5.12-14

INTRODUÇÃO

Todo crente tem um ministério dado pelo Senhor para exercitar com outros irmãos, com isso, alguns contribuem, outros exortam, ensinam, administram, socorrem etc. (veja Romanos 12.7,8). Porém, cada um deve exercer o seu trabalho com dedicação, humildade e considerando seus parceiros, superiores a si mesmo (Filipenses 2.3). No texto em foco, somos encorajados, aconselhados e exortados a seguirmos uma vida ordeira, pacífica, produtiva e bem dinâmica no seio da comunidade.

Um membro de uma Igreja, pode vir a ser um líder, ou até um pastor no futuro. Desse modo, seu comportamento como membro hoje, vai determinar a forma como será auxiliado pelos seus pares na época em que exercer a sua liderança (veja Gálatas 6.6-10). No ministério, é preciso entender que ninguém é melhor do que ninguém. Existem somente graus de responsabilidade, e ao que tudo indica, o pastor e líderes são os que “carregam” a maior carga.

PROPOSIÇÃO: Andar em unidade, com sentimento de cooperação e submissão é um mandamento de Deus para todo o seu povo.

I- HONRANDO OS LÍDERES QUE DEUS ESCOLHEU.

Nos versículos 12 e 13, o mandamento apostólico determina que honremos os líderes que Deus escolheu para presidir sobre nós, pois trabalho e reconhecimento devem caminhar juntos (veja I Timóteo 5.17). De modo geral, observamos no texto supra três aspectos do trabalho ministerial:

  • “…os que trabalham entre vós” (v. 12), é um termo geral, que inclui toda espécie de atividade na igreja, como: diáconos – que servem a ceia do Senhor – professores que olham e ensinam nossas crianças, pregadores itinerantes, líderes, coordenadores, os que zelam da estrutura física do templo etc.

  • “…os que vos presidem no Senhor” (v. 12), e faz referência a pessoas que exercem autoridade de direção e comando, que têm cuidado zeloso do rebanho de Deus. Temos aqui a figura do pastor, que exerce autoridade espiritual no Senhor sobre aqueles que reconhecem e se submetem ao senhorio de Jesus.

  • “…e vos admoestam” (v. 12), admoestar é o mesmo que aconselhar, advertir, repreender com brandura. Neste caso, diz respeito a uma das funções, que tanto um pastor quanto outro líder que tenha experiência podem exercer. É bom ouvir conselhos, pois na multidão dos conselhos se acha sabedoria – bom êxito (veja Provérbios 15.22).

II- DOIS ASPECTOS DO RECONHECIMENTO.

Quando o apóstolo se refere ao reconhecimento que os membros da igreja devem aos líderes, ele apresenta dois aspectos principais, veja:

  • “…que acateis com apreço” (v. 12), o verbo acatar é o mesmo que seguir, observar, respeitar, obedecer a. Literalmente o termo representa conhecer o valor de uma pessoa e lhe demonstrar o devido respeito ou considerá-lo com estima (veja 1 Timóteo 5.17-19).

  • “…os tenhais com amor em máxima consideração” (v. 13). Isto quer dizer que nossos líderes devem ser amados, honrados (na prática isso se converte em submeter-se à direção deles), lembrados (veja Gálatas 6.6), ser alvo constante de nossas orações (v. 25). A consideração que eles fazem jus não deve ser oferecida com má vontade nem parcialmente, pois isso não é baseado na pessoa do líder, mas no trabalho que ele realiza.

III- LÍDERES E IGREJA UNIDOS NO DESEMPENHO DO MINISTÉRIO.

No versículo 14, Paulo declara que tanto os líderes quanto a igreja precisam se esmerar no trabalho do Senhor. E como o texto apresenta, há na igreja três grupos específicos de pessoas com necessidade de cuidados especiais. Isto nos revela que líderes e crentes espirituais maduros auxiliam o pastor no trato com novos irmãos ou fracos na fé. Veja os três grupos:

  • “…admoesteis os insubmissos” (v. 14), no grego a palavra insubmisso (ataktos) traz a idéia de insubordinados, ou aqueles que não mantêm sua posição apropriada. É também uma referência aos desocupados, preguiçosos, que negligenciam deveres diários e vivem ociosos. Porque não querem trabalhar, devem ser admoestados.

  • “…consoleis os desanimados” (v. 14), aqui figuram aquelas pessoas tristes, preocupadas, sem forças para enfrentar certas situações (por exemplo: morte, perseguição, doença grave, desemprego etc.), e precisam ser ajudadas com uma palavra de consolo, encorajamento, um abraço etc.

  • “…ampareis os fracos” (v. 14), são pessoas com certas dificuldades para avançar na vida espiritual ou de fé (vícios, ignorância da Palavra, com complexo etc.) que por essa razão estão mais suscetíveis a cair na tentação e voltar à vida de pecados. Elas devem ser amparadas, no grego temos a idéia de apoiar e fortalecer.

CONCLUSÃO

Como Igreja do Senhor Jesus Cristo, é nosso dever manter-nos sempre unidos, em comunhão (isso é um mandamento de Cristo – veja João 17.21), desse modo, isso somente será possível se exercermos a longanimidade (v. 14), evitando a vingança, que em síntese pertence ao Senhor (I Tessalonicenses 4.6) e praticando o bem o tempo todo (v. 15).

Fonte: https://pastorjosiasmoura.com/


 

Para Mais informações acesse: http://setebras.hospedanet.org/

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