Bernard Shaw disse: “O homem racional adapta-se ao mundo, o irracional tenta adaptar o mundo a si mesmo. Portanto, todo progresso depende do homem irracional”. Ser empreendedor significa ter a necessidade de realizar coisas, implementar idéias próprias, enfrentar riscos e desafios confiante que conseguirá superá-los.
Uma análise comportamental dos empreendedores identificou comportamentos que se manifestam e combinam de diferentes maneiras nessas pessoas realizadoras:
– Criatividade e capacidade de implementação
– Disposição para assumir riscos
– Perseverança e otimismo
– Senso de independência
2.1 O que precisa fazer o empreendedor
É muito comum o empreendedor reunir várias características de pessoas vencedoras e se lançar numa atividade empresarial. Contudo, sem entender de negócios, ele poderá ter muitas dificuldades. O amadorismo e a falta de conhecimento de Administração muitas vezes são os fatores que determinam o fracasso do empreendimento.
Conhecer do que faz
Em uma lanchonete alguém tem que saber como fazer um delicioso sanduíche. Em uma loja de roupas alguém deve entender de moda e estilismo. O empreendedor poderá ser esse expert do assunto. Saber e gostar do que faz é algo fundamental para que o empreendimento dê certo.
Cuidar do capital investido x capital de giro
Subestimar a quantidade de dinheiro para tocar o negócio ou não cuidar da saúde financeira (capital de giro) também são fatores que determinam o fracasso do empreendimento. Uma empresa tem que ser lucrativa, ou seja, sua receita tem que ser maior que suas despesas e esse valor (o lucro) deverá ser muito bem empregado. Além de remunerar o capital investido (pagar o empreendedor pelo capital que ele investiu na empresa) é importantíssimo que esse lucro sirva também para a ampliação do negócio, como investimentos, melhorias e campanhas de marketing. Sem uma boa aplicação dos lucros, o empreendimento poderá fracassar.
Gerenciar o negócio
Se o empreendedor não tem noções de Administração deverá ele buscar esse conhecimento ou ter na sua equipe bons gerentes que possam executar as idéias do empreendedor. Sem conhecer de negócios, a chance de o empreendimento dar certo são pequenas. Pode até ter uma vantagem de mercado, ou de tempo, mas assim que começar a sofrer pressão da concorrência ou problemas de mercado ou problemas financeiros, a gestão profissional será requisitada.
Inovar no negócio
O empreendedor, por natureza, é uma pessoa criativa, inovadora e realizadora. A inovação em produtos, forma de comercializar ou forma de produzir é essencial para a empresa que é a melhor do mercado, aquela que lança moda e sai na frente. Criar condições na empresa e destinar recursos para pesquisa e inovação, farão diferença para se conseguir vantagem de mercado.
2.2 Características do Empreendedor
Quais as principais características de um empreendedor?
2.3 Erros no 1º Negócio: 15 assertivas coletadas no mercado!
Inexperiência, dúvidas e até entusiasmo em excesso atrapalham a performance dos principiantes em seus negócios.
No universo dos negócios, não são poucos os tropeços que podem e vão ser cometidos por aqueles que arriscam os primeiros passos em empreender. Primeira vez nunca vai ser fácil!
1 – Falta de planejamento
– acreditar “que tudo vai dar certo”, mas não traçar os passos necessários para chegar ao sucesso almejado.
– contaminados por uma espécie de “otimismo cego”, os empreendedores tendem a queimar etapas imprescindíveis, como a da elaboração do plano de negócio.
– outro comportamento característico é não determinar prazos para etapas como a realização de obras ou a obtenção de documentação, o que acaba comprometendo o início oficial das atividades e gerando impactos negativos.
– mais que planejar, o ideal é se antecipar aos imprevistos e fazer três possibilidades de planos a serem conduzidos.
– deve-se considerar um cenário muito ruim (para o desenvolvimento da iniciativa), um conservador e um muito bom, e ver quanto tempo o empreendimento sobrevive em cada um deles.
2 – Subestimar o empenho necessário
– ser proprietário de um negócio passa longe de poder trabalhar apenas quando se quer.
– entretanto, muitas pessoas costumam unir as duas idéias em seus pensamentos e sonham com o dia em que finalmente serão “o próprio patrão”.
– dessa forma, vêem equivocadamente o empreendimento com uma conotação de mais liberdade e de menos obrigações.
– um negócio requer muito esforço na fase inicial, principalmente para o pequeno empresário, que deve se dedicar totalmente à empresa na fase de lançamento.
– alguns empresários colocam um gerente para ‘tocar’ a empreitada enquanto vão ‘viver a vida’.
3 – Profissionalismo tardio
– a história é sempre a mesma: ao dividir com parentes e amigos sua idéia de montar o negócio, ela é recebida com entusiasmo e euforia. o clima é de festa.
– mas o começo ancorado na empolgação (na sua e na dos outros) geralmente deixa como seqüela o profissionalismo tardio.
– leva-se mais tempo do que o necessário para encarar a empresa como algo sério e trabalhoso.
– desde o primeiro dia a empresa deve ser tratada como tal.
4 – Síndrome do “eu também”
– se todo mundo está fazendo, deve ser lucrativo. Então, por que não fazer também? Esse é o raciocínio clássico que origina os chamados ‘negócios da moda’.
– segundo os especialistas, o risco de mortalidade entre as empresas que surgem dessa forma tende a ser maior ainda.
– há uma peneira natural que filtra os que somem e os que ficam no mercado.
– depois do “boom” é certo que muitos aventureiros terminam por quebrar.
5 – Horror as finanças
– o empresário adora a idéia que teve, mas detesta cuidar da parte financeira.
– tem horror, por exemplo, a se dedicar à manutenção de registros contábeis.
– pode contratar alguém para fazê-lo, mas mantém o desinteresse pelo tema.
– a médio prazo, as conseqüências são o descontrole e o prejuízo por má-formação de preços.
– os números que estão na contabilidade refletem a vida da empresa em um determinado período.
– mostram quanto vendeu, qual é o custo da operação, qual a margem efetiva e qual a despesa. são informações que podem melhorar os resultados no futuro.
6 –Desconhecimento do mercado
– é um erro diretamente atrelado ao da falta de planejamento.
– ansioso por achar que vai se dar muito bem, o iniciante não pesquisa o mercado.
– ignora a concorrência e segue certo de que só ele tem aquele produto ou serviço.
– muitas vezes só descobre que estava enganado quando é tarde demais.
– é preciso ter visão de cenários, estudar o setor, saber quem são e serão os concorrentes diretos e indiretos.
-a falta de pesquisa pode levar, por exemplo, à dependência de um único fornecedor, o que não é nada interessante do ponto de vista financeiro.
7 – Ponto errado
– dependendo do tipo de negócio, a escolha do ponto é que vai definir se a iniciativa vai prosperar ou naufragar.
– para diminuir as chances de ser prejudicado por uma escolha inadequada, deve-se observar a infra-estrutura, facilidade de acesso e estacionamento, proximidade com o público-alvo e custos do aluguel (se houver).
8 – Gostar, mas não saber fazer
– confundir o que gosta com o que sabe fazer é um deslize comum entre os principiantes.
– uma coisa não tem nada a ver com a outra.
– em vez de hobbies, vale aproveitar a própria bagagem técnica e tentar transformar isso em diferencial de mercado.
9 – Rotatividade de colaboradores
– o “entra e sai = turnover” é uma janela por onde voam os lucros de uma empresa.
– esta realidade muitas vezes passa despercebida pela maioria dos empreendedores.
– afinal a regra genérica do mercado é ‘enxugar o rh’ sempre que os negócios não vão bem.
– cerca de 80% da micro e pequenas empresas brasileiras estão no ramo comercial e de serviços.
– nestas empresas, os recursos humanos têm um papel muito importante.
– normalmente, são os vendedores que alavancam as vendas, são eles que trazem os lucros para as empresas.
– gasta-se muito mais para recrutar e capacitar novos funcionários.
10 – Conceito em aberto
– neste caso, o erro é começar o negócio sem saber exatamente como ele é.
– ou seja, muitos novos empreendedores, deixam para construir o conceito ao longo da operação da empresa.
– um bom teste é uma resposta à pergunta: – ‘o que é o seu negócio?’ Se o novo empreendedor levar mais de um minuto pensando para explicar, ele provavelmente não sabe direito o que vai fazer, ou faz.
– divergências conceituais entre sócios, somadas a outras dificuldades como ausência de capital de giro e plano de negócio inexistente, podem levar a derrocada do empreendimento.
11 – Contenção de custos exagerada
– num tempo em que ‘conter custos’ virou palavra de ordem para uma gestão de sucesso, os especialistas alertam que economizar é bom, mas é preciso ser criterioso na hora de escolher o que precisa ser cortado.
– a idéia é que a economia excessiva pode comprometer processos prioritários, como a qualidade dos produtos/serviços.
– e, conseqüentemente, lançar a empresa numa situação de risco.
– na verdade, não há como fazer uma empresa crescer sem gastar.
– o melhor, é tentar equilibrar a equação entre o que é preciso economizar e aquilo que é indispensável investir.
– não faz sentido algum, simplesmente não gastar. o caminho é ter um controle eficiente de custos.
12 – Baratear para manter clientela
– foi-se o tempo em que produto ou serviço baratos eram sinônimos de clientela fiel.
– hoje em dia, não adianta mais acreditar que o preço baixo vai funcionar por si só como âncora de uma empresa.
– fatores como concorrência internacional e exigência por parte dos consumidores contribuem para minar a estratégia considerada ‘certa’ há algumas décadas.
– valor agregado é o conceito que resume a tendência e segundo o qual o cliente paga não apenas pelo que comprou, mas pelos benefícios implícitos na marca.
13 – Ausência de indicadores
– desconhecer o que as pessoas pensam sobre o projeto é outra falha bastante comum entre os que estão começando.
– o problema se torna mais grave, quando o modelo de gestão leva igualmente a ignorar o grau de satisfação da potencial clientela.
– há um período em que o empreendedor precisa mesmo deixar a maré de opiniões de lado.
– caso contrário, nem consegue emplacar a iniciativa.
– assim que o negócio começar a amadurecer e mostrar alguns resultados, é hora de mudar radicalmente.
– a partir daí, as opiniões passam a colaborar diretamente para o aperfeiçoamento contínuo.
– monitorar a satisfação do público e a forma como ele é tratado é essencial.
14 – Subestimar o tempo de retorno
– nem sempre o negócio começa a dar lucro no prazo originalmente previsto.
– a extensão do tempo de retorno acaba se tornando uma das maiores fontes de estresses e de desânimo para o empreendedor estreante.
– com freqüência, é ao esbarrar nesse obstáculo que ele considera pela primeira vez a hipótese de desistir e fechar as portas.
– o superdimensionamento do retorno é outro ponto negativo.
– é bastante comum acreditar que a receitas virão em maior volume e em menor tempo do que ocorre na realidade.
– normalmente, quase todos os negócios, exigem tempo para que se concretizem, e é fácil que ultrapassem os limites de tempo fixados inicialmente.
15 – Misturar pessoas jurídica e física
– é quando o empresário e o cidadão que comanda a empresa começam a se fundir involuntariamente.
– a mistura abrange desde a parcialidade na contratação de funcionários (empregar parentes, p.ex.) até a utilização de recursos próprios para financiar a iniciativa. Esta mistura pode arruinar
negócio e vida pessoal.
– o ideal é que desde o início do negócio que estas duas realidades sejam bem separadas e constantemente administradas, principalmente se a sociedade é entre amigos/conhecidos.
2.4 Seção de Coaching
O que é Coaching?
Através de um processo de montar um plano de ação, o coach leva o coachee a questionar suas crenças limitantes (que as impedem de agir) e entender e controlar suas emoções para depois, com ele, traçar metas de vida e um plano de ação para atingi-las.
Usando técnicas poderosas de ajustes de habilidades, motivação e autoconhecimento, a pessoa entra em ação em busca de realizar seus sonhos.
Coach – facilitador e orientador
Coachee – pessoa que busca resultados e apoio do coach
O Coaching é um processo de desenvolvimento pessoal onde o coachee deve alcançar o que ele quer com os seus próprios meios. Para isso ele deve descobrir, potencializar e melhorar esses meios num processo de evolução.
“Aquele que venceu milhares de vezes a milhares de exércitos não é nada comparado com alguém que conquistou a si mesmo”. ( Buda )
Todo empreendedor é uma pessoa realizadora. Mas um bom acompanhamento de um coach poderá ajudar para que o processo de criação seja mais organizado e mais fundamentado. O coach fará perguntas críticas e importantes para estimular o empreendedor e questionar realmente até onde ele acredita na sua idéia.
A estrela do sucesso de Zach apresenta os principais atributos que levam ao sucesso.
O empreendedor necessita desenvolver e conquistar os 5 atributos para ser bem-sucedido e não acreditar somente no seu tino comercial ou em uma grande oportunidade inexplorada.
Os 5 atributos a serem adquiridos ou desenvolvidos são:
A estrela do sucesso de Zach